Nicolau Tolentino de Almeida: diferenças entre revisões

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==Biografia ==
Era filho do Dr. José de Almeida Soares, advogado da [[Casa da Suplicação]] de Lisboa, e de sua mulher Ana Teresa Fróes de Brito, ambos naturais de [[Ourém (Portugal)|Ourém]]. Estudou na [[Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra|Faculdade de Direito]] da [[Universidade de Coimbra]] entre 1760 e 1770 tendo sido nomeado em 1765 professor régio de [[retórica]]. Insatisfeito com o ofício, conseguiu nomeação em 1780 para um posto na [[Secretaria de Estado dos Negócios do Reino]]. Recebeu as mercês do hábito de [[cavaleiro]] da [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada|Ordem de Santiago da Espada]], cavaleiro da [[Ordem de Cristo]] e finalmente cavaleiro fidalgo da [[Casa Real de Portugal|Casa Real]]. Enfrentou graves problemas financeiros a partir da [[Transferência da corte portuguesa para o Brasil|transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro]] em 1807 e faleceu solteiro e sozinho aos setenta anos de idade em Lisboa.
Filho do Dr. José de Almeida Soares, Familiar do Santo Ofício da [[Inquisição]] de Lisboa e de sua mulher Ana Teresa Froes de Brito, nome da sua irmã, e neto materno de Lucas Gomes do Vale e de sua mulher Teresa Froes de Brito, filha de Manuel Barbosa Maciel e de sua mulher Mariana Froes de Brito e neta materna de João Froes de Brito e de sua mulher Maria Delgado, ele filho de Diogo Froes de Brito e de sua mulher Brites Sodré de Sampaio e neto paterno de Diogo Froes de Brito e de sua mulher Isabel Freire Carolas.
 
Foi [[Fidalgo]] da [[Casa Real]].
 
Aos vinte anos ingressou em Leis na [[Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra|Faculdade de Direito]] da [[Universidade de Coimbra]], mas ao invés dos estudos optou por uma vida boémia e de poeta. No ano de [[1765]] tornou-se professor de [[retórica]], numa das cátedras criadas pelo [[Marquês de Pombal]], após a expulsão dos [[jesuítas]].<ref name=jmc>{{citar livro|autor=José Marques da Cruz |título=História da Literatura |editora=Brasiliense |ano=1939 |página= 215 |id=}}</ref>
 
Seus versos continham sempre pedidos, pleiteando um cargo na secretaria de estado, até que este foi satisfeito, com a nomeação como oficial de secretaria.<ref name="jmc">{{citar livro|título=História da Literatura|autor=José Marques da Cruz|editora=Brasiliense|ano=1939|página=215|id=}}</ref>
 
Foi [[professor]] durante quinze anos, mas esta vida desagradava-o. Inadaptado e descontente até conseguir o posto na Secretaria dos Negócios do Reino. Obteve tudo quanto pretendeu, o que não o fez deixar de deplorar uma suposta missão
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Usavam-se, então, penteados muito altos, daí o haver Tolentino informado que lá se podiam esconder os mais variados objectos: uma arca, um colchão e até mesmo um homem. Ridiculariza as que se enfeitavam com vistosas cabeleiras, sem melhorar o juízo; as velhas que recorriam à formosura postiça; os vadios e ociosos; os maridos que apanhavam da mulher. Disse mal dos seus professores e até das suas aulas.
 
Acabou por falecer sozinho com 70 anos de idade, na Rua dos Cardais de Jesus, sendo sepultado num jazigo subterrâneo da igreja paroquial da freguesia onde faleceu.
 
==Obras principais==