Roma (couraçado de 1940): diferenças entre revisões

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O '''''Roma''''' foi um navio [[couraçado]] operado pela [[Marinha Real Italiana]] e a quarta e última embarcação da [[Classe Littorio|Classe ''Littorio'']], depois do ''[[Littorio (couraçado)|Littorio]]'', ''[[Vittorio Veneto (couraçado)|Vittorio Veneto]]'' e ''[[Impero (couraçado)|Impero]]''. Sua construção foi o resultado das tensões internacionais cada vez maiores e ela começou em setembro de 1938 na Cantieri Riuniti dell'Adriatico em [[Trieste]], sendo [[Botadura|lançado ao mar]] em junho de 1940 e comissionado na frota italiana dois anos depois. Era armado com uma bateria principal de nove [[Artilharia naval|canhões]] de 381 [[milímetro]]s montados em três [[Torre de artilharia|torres de artilharia]] triplas, possuía [[Deslocamento (náutica)|deslocamento]] de 45 mil [[tonelada]]s e conseguia alcançar uma velocidade máxima de trinta [[Nó (unidade)|nós]] (56 [[Quilômetro por hora|quilômetros por hora]]). Por seu [[Batimento de quilha|batimento]] ter ocorrido quatro anos depois de seus dois primeiros irmãos, o projeto do ''Roma'' incorporou diversas mudanças e melhoramentos.
 
O couraçado entrou em serviço no meio da [[Segunda Guerra Mundial]] e, devido a uma séria escassez de combustível na Marinha Real, inicialmente permaneceu atracado em diversas cidades italianas junto com seus irmãos ''Littorio'' e o ''Vittorio Veneto''. Foi seriamente danificado duas vezes nessa função em junho de 1943 durante bombardeios contra [[La Spezia]]. Passou por concertos em [[Gênova]] em julho e no início de agosto, sendo então designado como a [[Navio-almirante|capitânia]] do almirante Carlo Bergamini dentro de um grande grupo naval. Essa força estava programada para atacar embarcações [[Aliados da Segunda Guerra Mundial|Aliadas]] seguindo para [[Salerno]] no dia 9 de setembro, porém a operação foi cancelada depois da assinatura do [[Armistício de Cassibile]]. Consequentemente, foi ordenado que a frota italiana se rendesse aos aliados na [[Protetorado Francês da Tunísia|Tunísia]].
 
A força italiana foi avistada por bombardeiros [[Dornier Do 217]] alemães da [[Luftwaffe]] enquanto atravessavam o [[Estreito de Bonifácio]] no dia 9 de setembro. A primeira onda de ataque falhou, porém a segunda infligiu danos sérios contra o ''Littorio'' e o ''Roma''. O acerto contra o ''Roma'' inundou duas salas de [[caldeira]]s e a sala de máquinas traseira, inutilizando duas das quatro hélices do navio e deixando vários incêndios criados por [[Arco elétrico|arcos elétricos]] em diversas partes da embarcação. Outra bomba acertou o couraçado pouco depois e detonou na sala de máquinas dianteira, causando inundações catastróficas e uma explosão na depósito de munição da segunda torre de artilharia. O ''Roma'' começou a afundar pela proa, por fim emborcando para bombordo e se partindo em dois; 1 393 marinheiros morreram, incluindo Bergamini.