Commedia dell'arte: diferenças entre revisões

Desde o seu início, a ''commedia dell'arte'' fascinou e atraiu o público entre as classes sociais mais elevadas. As melhores companhias - ''I Gelosi'', ''I Confidenti'', ''I Fedeli'' – conseguiram levar as suas peças da rua para o palácio, fascinando audiências mais nobres. Devido a esse apoio, foi-lhes permitido extrapolar as fronteiras do seu país de origem e viajar por toda a [[Europa]], especialmente a partir de [[1570]]. As companhias itinerantes levaram as suas peças a todas as grandes cidades da Europa [[renascentista]], deixando a sua marca em [[França]], [[Espanha]], [[Inglaterra]], entre outros. Mais tarde, [[dramaturgo]]s como [[Ben Jonson]], [[Molière]], [[Marivaux]] e [[Gozzi]] vão inspirar-se nas personagens estereotipadas da ''commedia dell'arte''.

{{clr}}

 

 

As apresentações eram improvisadas em cima de um estoque de situações convencionais: [[adultério]], [[ciúme]], [[idoso|velhice]], [[amor]]. Esses personagens englobavam o ancestral do palhaço moderno. O diálogo e a ação poderiam facilmente ser atualizados na e ajustados para [[sátira|satirizar]] escândalos locais, eventos atuais, ou manias regionais, misturados com piadas e bordões. Os personagens eram identificados pelo [[figurino]], [[máscara]]s, e até objetos cênicos, como o [[porrete]]. Os [[Lazzi]] e [[Conchetti]] também são usados.

 

==Ver também==

 

 

== Ligações externas ==