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'''Girondinos''' (do francês ''girondin'', por ter sido formado em torno de deputados do departamento da [[Gironda]]) era a denominação de um grupo [[política|político]] moderado da [[Assembleia Nacional Constituinte Francesa (1789)|Assembleia Nacional]] (onde, juntamente com os [[jacobinos]], de [[Maximilien de Robespierre|Robespierre]], e os ''[[Clube dos Cordeliers|cordeliers]]'', de [[Georges Jacques Danton|Danton]], representavam o [[Três Estados|Terceiro Estado]]) e da [[Convenção (Revolução Francesa)|Convenção Nacional]] [[França|francesa]], chefiado por [[Jacques Pierre Brissot|Jacques-Pierre Brissott]] ([[1754]]-[[1793]]), durante a [[Revolução Francesa]]. Seus membros pertenciam, em sua maioria, à burguesia provincial. Seu violento enfrentamento com o grupo dos [[Montanha (Revolução Francesa)|montanheses]] (ou jacobinos) dominou os primeiros meses da Convenção Nacional.
 
Na Convenção (1792 - 1795), os girondinos, foram instalados do lado direito do plenário junto ao grupo da Montanha, composto de 24 deputados de Paris e outros. A conotação política dos termos [[esquerda política|esquerda]] e [[direita política|direita]] provém dessa divisão inicial do plenário. Os girondinos dominavam a Assembleia e, imediatamente, começaram a atacar a Comuna de Paris e os "montanheses" (mais conhecidos como jacobinos), por considerá-los responsáveis pelos [[Massacres de Setembro de 1792|massacres de setembro de 1792]]. [[Marat]] foi o primeiro implicado. Por outro lado, durante o processo de [[Luis XVI]], os girondinos, que se opunham à condenação do rei, foram considerados pouco republicanos. Se enfraqueceram politicamente com a tentativa de fuga de [[Luís XVI]]. Afinal, sua posição contrária à instituição de um tribunal revolucionário comprometeu definitivamente os girondinos. A maioria dos Girondinos passou a apoiar o republicanismo moderado aposapós o inicio da revolução.
 
== Origem ==
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Em um clima dominado pela [[guerra civil]], Robespierre, com a ajuda do grupo '''La Montagne''' e com apoio dos ''sans-culottes'' (proletários parisienses) instituiu o regime do [[Terror (Revolução Francesa)|Terror]], período caracterizado por processos sumários que frequentemente resultavam na condenação à morte na [[guilhotina]]. Tais processos, na maioria das vezes, envolviam personalidades políticas opostas aos [[jacobinos]], de modo que, em outubro de 1793, vários líderes girondinos haviam sido eliminados.
 
Os girondinos eram os deputados do [[departamentosDepartamentos da FrançaDepartamentoFrança|departamento]] da [[Gironda]], área próspera da costa atlântica, tendendo a representar os interesses comerciais e a [[visão de mundo]] da [[burguesia]] ilustrada, que oscilava entre a [[monarquia constitucional]] e a [[república]]. Essa posição, favorável à conciliação com a monarquia, levou-os à perdição quando a França foi invadida e foram encontrados documentos comprometedores envolvendo ações do rei. Os girondinos mais representativos eram o deputado Brissot e o Ministro Roland, em cuja casa, o salão da Mme. Roland, reunia-se a elite dos girondinos e dos jacobinos.
 
{{Referências}}