Cinturão de Van Allen: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Aurora Boreal in Yakutia.jpg|right|thumb|Aurora Boreal]]
[[Ficheiro:Magnetosphere rendition.jpg|thumb|right|300px|A [[magnetosfera]] protege a superfície da Terra das partículas carregadas do [[vento solar]]. É comprimida no lado diurno (Sol) devido à força das partículas chegantes, e estendido no lado noturno.]]
 
O '''Cinturão de Van Allen''' é uma região onde ocorrem vários fenômenos atmosféricos devido a concentrações de [[partícula]]s no [[campo magnético terrestre]], descobertas em 1958 por [[James Van Allen]], que elaborou um experimento de [[radiação cósmica|raios cósmicos]] embarcado na sonda americana ''[[Explorer 1]]'', lançada em janeiro de 1958.<ref name="MTCVA1">{{citar web |url=http://www.on.br/ead_2012/pdf/modulo3/3.2_magnetosfera.pdf |titulo=Magnetosfera Terrestre e Cinturões de Van Allen |acessodata=12 de junho de 2014 |autor=PINHEIRO, Katia |publicado=Observatório Nacional |formato=[[PDF]] |arquivourl=https://web.archive.org/web/20140714124246/http://www.on.br/ead_2012/pdf/modulo3/3.2_magnetosfera.pdf |arquivodata=2014-07-14 |urlmorta=yes }}</ref> As [[radiação|radiações]] de Van Allen não ocorrem, salvo em raras exceções, nos [[Polo geográfico|polos]], e sim na região [[equador|equatorial]]. Estas formam dois cinturões em forma de anéis, com centro no equador. O mais interno se estende entre as altitudes de mil e cinco mil quilômetros, sua intensidade máxima ocorrendo em média aos três mil quilômetros. Consiste de [[próton]]s altamente energéticos, que se originam pelo decaimento de [[nêutron]]s produzidos quando [[raio cósmico|raios cósmicos]] vindos do [[Espaço sideral|espaço]] exterior colidem com [[átomo]]s e [[molécula]]s da [[atmosfera terrestre]]. Parte dos nêutrons é ejetada para fora da atmosfera e se desintegra em prótons e [[elétron]]s ao atravessar esta região do cinturão. Essas partículas se movem em trajetórias espirais ao longo de linhas de força do campo magnético terrestre.
 
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== O Cinturão de Van Allen e a ida de astronautas à Lua ==
Como parte das [[Teoria da conspiração|teorias conspiratórias]] que tentam negar a ida de [[astronauta]]s à [[Lua]], surgiu o argumento de que seria impossível aos [[ser humano|seres humanos]] viajarem até o satélite natural da Terra basicamente porque, como dizem os adeptos desta ideia, uma pessoa não conseguiria atravessar o Cinturão de Van Allen, pois estaria exposta à radiação existente naquela região, algo que seria fatal ao ser humano. Contudo, os níveis de radiação perigosos ao ser humano se dão a partir dos 25 [[Rem (física)|rem]] e a radiação existente no Cinturão de Van Allen é inferior a 2 rem.<ref>NOGUEIRA, Salvador. '''Rumo Ao Infinito''': Passado e futuro da aventura humana na conquista do espaço. São Paulo: Editora Globo, [[2005]].</ref><ref>https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/mitos-verdades-sobre-chegada-homem-na-lua.htm#:~:text=Entretanto%2C%20os%20norte%2Damericanos%20j%C3%A1,em%20menos%20de%20duas%20horas.</ref> Além disso, os astronautas atravessavam os Cinturões de Van Allen em, no máximo, duas [[hora|horas]], tempo muito reduzido para expor a tripulação a qualquer perigo. Desta forma, mesmo se os astronautas permanecessem um dia inteiro naquela região (algo desnecessário e quase impossível de ocorrer, devido à alta [[inércia|velocidade inercial]] da nave), ainda assim não haveria perigo considerável à sua saúde.<ref>https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/mitos-verdades-sobre-chegada-homem-na-lua.htm.</ref><ref>https://brasilescola.uol.com.br/fisica/fatos-que-comprovam-chegada-homem-na-lua.htm.</ref><ref>https://www.zenite.nu/doze-homens-e-uma-conspiracao-4/</ref>
 
== Ver também ==