Caso Evandro: diferenças entre revisões
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Em 23 de março de 1998, Beatriz e Celina foram julgadas, pela primeira vez, no mais longo júri da história da justiça brasileira (34 dias de julgamento) e consideradas inocentes. Em 1999 o júri foi anulado, sendo retomado o julgamento em maio de 2011.<ref>[http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1130913&tit=Em-julgamento-de-Beatriz-Abagge-acusacao-nega-tortura-e-defesa-alega-estupro Em julgamento de Beatriz Abagge, acusação nega tortura e defesa alega estupro] Gazeta do Povo - Edição de 27 de maio de 2011</ref><ref>[http://www.mp.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=1634 CASO EVANDRO - TJ-PR rejeita invalidação de provas. Júri está mantido] Ministério Público - PR</ref>
Outros
Na tarde de 28 de maio de 2011, Beatriz foi condenada a 21 anos e 4 meses de prisão (em votação apertada: 4 x 3), 13 anos depois do primeiro julgamento.<ref>[http://oestadodoparana.pron.com.br/cidades/noticias/22137/ Beatriz Abagge é condenada a 21 anos e quatro meses de prisão] Portal O Estado do Paraná - Edição de 28 de maio de 2011</ref> Em 17 de abril de 2016, o Tribunal de Justiça do Paraná concedeu perdão de pena para Beatriz Abagge.<ref>{{Citar periódico|data=2016-06-17|titulo=Tribunal de Justiça do PR concede perdão de pena para Beatriz Abagge|url=http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/06/tribunal-de-justica-do-pr-concede-perdao-de-pena-para-beatriz-abagge.html|jornal=Paraná}}</ref>
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== Controvérsias ==
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Foi alegado que pessoas foram torturadas para confessar um crime que não cometeram.<ref name="IstoÉ/26/01/2016">{{citar web |url= https://istoe.com.br/133790_AS+BRUXAS+DE+GUARATUBA/ |título= As bruxas de Guaratuba - ISTOÉ Independente |acessodata= 2019-10-5 |autor= |data= 2016-01-26 |obra= IstoÉ |publicado= |arquivodata= |arquivourl= |urlmorta=no}}</ref> Um dos responsáveis apontado pela possível tortura foi o coronel da reserva Valdir Copetti Neves que disse à [[IstoÉ]]: "''Por que perguntar de tortura e circunstâncias de prisão somente para mim? Por que não se pergunta também ao [[Ministério Público]] e à [[Polícia Federal]] que estavam na investigação?''"
As torturas foram comprovadas em 2020 pelo jornalista Ivan Mizanzuk, quando este conseguiu acesso a uma versão não editada da fita que contem a gravação da confissão dos acusados. As informações foram divulgadas no episódio 25 da terceira temporada do podcast "Projeto Humanos"<ref>{{Citar web |url=http://www.projetohumanos.com.br/o-caso-evandro/25-sete-segundos/ |titulo=25 – Sete Segundos |data=2020-03-10 |acessodata=2020-11-10 |website=Projeto Humanos |lingua=pt-br}}</ref>, e o áudio da fita foi disponibilizado para download na enciclopédia digital do podcast<ref>{{Citar web |url=http://www.projetohumanos.com.br/wiki/extras-episodio-25/ |titulo=EXTRAS EPISÓDIO 25 |data=2020-03-10 |acessodata=2020-11-10 |website=Projeto Humanos |lingua=pt-br}}</ref>.
=== Exumação do corpo de Evandro ===▼
Foram levantadas suspeitas de que o corpo enterrado no Cemitério Central de Guaratuba não seria o do menino Evandro Ramos Caetano.<ref name="IstoÉ/26/01/2016"/> No julgamento de 1998 as rés do caso chegaram a ser inocentadas porque não foi comprovado que o corpo era o de Evandro.<ref name="G1/2019/06/15"/> O Ministério Público negou por dezoito vezes a exumação do corpo. Foram feitos três exames de [[ADN]]. Dois deram "inconclusivo". O zelador do cemitério, Luiz Ferreira também diz que não está enterrado no local qual o MP diz estar.<ref name="IstoÉ/26/01/2016"/>▼
▲Foram levantadas suspeitas de que o corpo enterrado no Cemitério Central de Guaratuba não seria o do menino Evandro Ramos Caetano.<ref name="IstoÉ/26/01/2016" /> No julgamento de 1998 as rés do caso chegaram a ser inocentadas porque o júri entendeu que não
=== Análise de perita ===
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