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Linha 152: O crescimento populacional de Carapicuíba e região provocou uma grande produção de lixo. Entre os anos 1950 e 1970 cada cidade da região implantou, de forma precária, seu próprio aterro sanitário (lixão) até alcançar o esgotamento de sua capacidade. Durante as obras de retificação do traçado do Rio Tietê, surgiu uma grande área às margens do quilômetro 20 da Fepasa em Carapicuíba. Essa área foi transformada em um aterro sanitário e passou a receber lixo de Carapicuíba em 1976 e da Grande São Paulo à partir de 1979 (com a desativação do lixão de Osasco<ref>{{citar web\|URL=https://acervo.folha.com.br/compartilhar.do?numero=6872&anchor=4229822&pd=71e11c69f0480af1b0fa7f4fce5087ef\|título=Edital de desativação do Lixão de Osasco\|autor=Prefeitura do Município de Osasco\|data=2 de março de 1979\|publicado=Folha de S.Paulo, página 22\|acessodata=2 de novembro de 2020}}</ref>). Com o tempo, tornou-se um grande problema de saúde e segurança pública, com o lixo mal armazenado contaminando o solo, causando mau cheiro e provocando a instalação de favelas ao seu redor. O Lixão de Carapicuíba foi desativado apenas em 2001.<ref>{{citar web\|URL=https://acervo.folha.com.br/compartilhar.do?numero=14964&anchor=53263&pd=e13e70c34732b8a0a3ca8c1db9e2fbc6\|título=Carapicuíba fecha maior lixão da Grande São Paulo\|autor=Mariana Viveiros\|data=28 de abril de 2001\|publicado=Folha de S.Paulo, caderno Vale, página C8\|acessodata=2 de novembro de 2020}}</ref> No início da década de 1980 moradores da Cohab descontentes com a gestão municipal criaram a "Sociedade Amigos do Conjunto Habitacional Castelo Branco" e passaram a negociar melhorias nos loteamentos diretamente com a direção da Cohab além de realizarem uma feira semanal e o lançamento de um jornal quinzenal com tiragem de 3 mil exemplares.<ref>{{citar web\|URL=https://acervo.folha.com.br/compartilhar.do?numero=7654&anchor=4313271&pd=0502a9be6e735aef01283f9042c5591a\|título=Em Carapicuíba condôminos criam a sua própria "prefeitura"\|autor=Luiz Vita\|data=22 de abril de 1981\|publicado=Folha de S.Paulo, página 12\|acessodata=21 de novembro de 2020}}</ref> O descontentamento da população com a prefeitura provocou uma crise política em 1982 após a renúncia do prefeito Faustino dos Santos para se candidatar a deputado estadual nas [[Eleições estaduais em São Paulo em 1982]]. Com a renúncia do prefeito, em 14 de maio de 1982 assumiu o cargo o vice-prefeito Altino da Rocha Mendes. Seu mandato interino deveria ser encerrado em 31 de janeiro de 1983. Porém Altino renunciou ao mandato em 31 de agosto de 1982, tendo assumido o restante da gestão o presidente da Câmara Municipal [[Edmundo Alves de Oliveira]]. Essa situação política afetou vários projetos e obras, como a inauguração dos centros de saúde da Cohab, Cidade Ariston e Vila Dirce. Prontos e equipados desde fevereiro de 1982, ainda não haviam sido inaugurados em setembro.<ref>{{citar web\|URL=https://acervo.folha.com.br/compartilhar.do?numero=8164&anchor=4205241&pd=e5cf78f8a6b5d686afc924b6a89bca1a\|título=Políticos mantêm centros fechados\|autor=\|data=14 de setembro de 1982\|publicado=Folha de S.Paulo, página 25\|acessodata=21 de novembro de 2020}}</ref> == Geografia ==

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