Informática educativa: diferenças entre revisões

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==Histórico da Informática Educativa no Brasil==
 
No Brasil, os primeiros passos da informática educativa ocorreram em 1971 com o uso do computador no ensino de física (USP de São Carlos). As primeiras pesquisas foram desenvolvidas pela UFRJ, Unicamp e UFRGS. No final da década de 1970 e início de 1980, novas experiências na UFRGS foram apoiadas nas teorias de Piaget, destacando-se o trabalho realizado pelo Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC). Foram desenvolvidos trabalhos com crianças de escola pública que apresentavam dificuldades de aprendizagem. Ações do Governo Federal, a partir de meados de 1970, estabeleceuestabeleceram políticas públicas voltadas para a construção de indústria própria; também surgiram medidas protecionistas para a área. DestacaDestacam-se as criações dadas ComissãoComissões de Coordenação das Atividades de Processamento Eletrônico, das Empresa Digitais Brasileiras e da Secretaria Especial de Informática.
 
=== Segundo Erailson (2013) ===
:''Na década de 80, bem no seu início, a UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas) incorporou junto aos seus programas de pesquisa e pós-graduação várias propostas e recursos produzidos pelo grupo de Papert, resultando, nos anos seguintes, no surgimento de métodos, técnicas e software educacionais voltados à realidade nacional que utilizavam tais contribuições. Em agosto de 1981 aconteceu um importante evento na área, o I Seminário Nacional de Informática (UnB), em que se destaca a importância de pesquisar o uso do computador, visando o processo ensino-aprendizagem. Indica, nesse evento, a necessidade do prevalecer pedagógico sobre as questões tecnológicas no planejamento das ações. A partir de então, recomenda-se o computador como um meio de ampliação das funções do professor e jamais como ferramenta para substituí-lo''. (ERAILSON, 2013).
 
No final de 1981 houve subsídios do governo para a Implantação do Programa Nacional de Informática na Educação. Tal programa recomendava que as iniciativas nacionais deveriam estar centradas nas universidades e não diretamente nas Secretarias de Educação. O desenvolvimento de softwares educativos, demarcados por valores culturais, sociopolíticos e pedagógicos da realidade brasileira e a formação de recursos humanos eram ações do programa.