Carlos VIII de França: diferenças entre revisões

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Francisco II, duque da Bretanha, tinha começado uma "''Guerre folle''" contra o rei para manter a independência de seu ducado. Batido pelas tropas francesas comandadas por La Trémoille, em Saint-Aubin-du-Cormier, em [[28 de julho]] de [[1488]], o duque fora obrigado a assinar o tratado do Verger, em [[19 de agosto]] de [[1488]]. Prometia pelo tratado que sua filha e herdeira Ana não se casaria sem o assentimento do rei da França.
 
Tornando-se duquesa, Ana casou por procuração com [[Maximiliano I do Sacro Império Romano-Germânico|Maximiliano de Habsburgo]] em [[1490]], sem pedir anuência do seu suserano, Carlos VIII. O casamento desejava preservar a independência do ducado, mas era inaceitável para a França, que arriscava ficar cercada pelos domínios dos Habsburgos.
O rei não hesitou em marchar contra o ducado. Depois de ter tomado Nantes e sitiado Rennes, Ana compreendeu que não podia contar com o apoio do imperador Maximiliano. Que tinha, verdade seja dita, bastantes preocupações com os turcos! A duquesa resignou-se assim a anular o seu casamento e a casar com Carlos VIII. Carlos, que sete anos antes tinha sido noivo de uma criança de três anos, não teve escrúpulos em devolver a menina, Margarida da Áustria, ao pai, que não era outro senão o mesmo imperador Maximiliano I. Pelo casamento, a Bretanha tornava-se um feudo francês apenas em direito, pois a duquesa o administrava com liberdade completa. O contrato de casamento previa que Ana devia casar com o novo rei, se Carlos morresse sem deixar filhos. E foi o que aconteceu, em [[1498]]. [[Luís XII de França|Luís XII]] anulou sem pena o seu casamento anterior com [[Joana de França]] ''a Coxa'', filha de Luís XI, e casou-se com Ana da Bretanha, a qual morrerá em 1514 sem ter sacrificado a independência de sua querida Bretanha. Como Luis XII morreu em [[1515]], será a filha de ambos, [[Cláudia de França]], que levará a Bretanha ao marido, Francisco de Orléans, conde de Angoulême, rei sob o nome de [[Francisco I de França|Francisco I]]. Em [[1532]] os Estados Gerais de Vannes aprovarão a ligação do ducado da Bretanha ao reino de França, preservando entretanto os seus privilégios, assim como as autonomias judiciária e fiscal do ducado.