Sultão: diferenças entre revisões

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Originalmente, era um substantivo abstrato árabe que significava "força", "autoridade", "domínio", do termo {{Langx|ar|سلطة||''sulṭah''|"autoridade", "poder"}}. Sultão passou a ser um título usado em alguns países islâmicos equivalente ao de rei ou monarca (embora não seja uma tradução de "rei", já que um rei propriamente dito é em [[língua árabe|árabe]] um [[malique]]). Literalmente significa "aquele que detém o poder", e foi originalmente uma forma de se referir a chefes militares, geralmente turcos, que exerceram o poder de facto em territórios nominalmente governados pelo califa. Mais tarde, tornou-se um título real (o soberano).
 
O primeiro a levar oficialmente o título foi [[Mamude de Gázni]], da dinastia dos [[Império GaznévidaGasnévida|gaznévidasgasnévidas]] {{nwrap||998|1030}}, que governou desde a atual cidade [[Afeganistão|afegã]] de [[Gázni]] uns domínios que iam do [[Ganges]] até a [[Mesopotâmia]]. Depois se tornou título dos turcos das dinastias [[Império Seljúcida|seljúcida]] e [[otomanos|otomana]], assim como da dinastia dos [[aiúbidas]] —a de [[Saladino]]— e a dos [[mamelucos]], que governaram o [[Egito]]. Também foram sultões os soberanos do [[Magrebe]]: [[almorávidas]], [[Califado Almóada|almóada]]s e outras dinastias, assim como os monarcas das [[taifas]] do [[Alandalus]]. [[Marrocos]] foi um sultanato até 1955, momento em que o sultão {{lknb|Maomé|V|de Marrocos}} mudou o título para o termo ''mais moderno'' de [[rei]] (malique).
 
Atualmente os monarcas de [[Omã]] e [[Brunei]] portam este título, e, honorificamente, alguns governantes locais das [[Filipinas]], [[Java (ilha)|Java]] ou [[Malásia]].