Bacanal: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 5:
== História ==
[[Ficheiro:Peter Paul Rubens 011.jpg|thumb|left|A Bacanal, de [[Peter Paul Rubens]].|235x235px]]
[[Tito Lívio]]<ref name=Livy5>[http://books.google.com/books?id=OD00AOPfD48C&pg=PA266&dq=bacchanalia+history&hl=en&ei=ud-YTaXaAqLQ4wbTuNDUAQ&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=1&ved=0CC4Q6AEwAA#v=onepage&q=bacchae&f=false Livy, ''The History of Rome'', Book 5.39]</ref> relata que a rápida propagação do culto no qual ocorriam as mais grotescas vulgaridades, bem como todo tipo de [[crimes]] e [[crimes rituais]] e conspirações políticas em suas sessões noturnas, levou, em [[186 a.C.]], à promulgação de um decreto pelo [[Senado Romano|Senado]] — o chamado ''[[Senatus consultum de Bacchanalibus]]'', inscrito numa placa de bronze descoberta na [[Apúlia]], ao sul da península Itálica em 1640, atualmente no [[Kunsthistorisches Museum]] de [[Viena]] — pelo qual as bacanais foram proibidas em toda a Itália, exceto em certos casos especiais que deviam ser aprovados pelo Senado. Apesar do severo castigo infligido aos que descumprissem este decreto (Tito Lívio afirma que houve mais execuções que encarceramentos), as bacanais sobreviveram no sul da Itália, muito depois da repressão.
 
Spaldin descreve uma bacanal feita "pelas mulheres que participavam dessas festas corriam pelas ruas e pelos campos, à noite, seminuas, cobertas com peles de tigre ou pantera, fixadas na cintura com festões de hera e pâmpanos. Empunhavam o [[Tirso]], algumas com os cabelos soltos carregavam fachos. Aos gritos de ''Evoi! Evoi!'' (origem do grito carnavalesco Evoé!), em honra de [[Evan]], epítetos de [[Baco]], soavam as flautas e tambores juntamente com os címbalos e as castanholas presas às vestes. Dava-se às mulheres que participavam das Bacanais o nome de ''Menades'', voz grega, que significa "furiosas".