A Loucura sob Novo Prisma: diferenças entre revisões

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}} '''A Loucura sob novo prisma''', é o título do livro que se encontra na 13ª edição pela [[Federação Espírita Brasileira|FEB - Federação Espírita Brasileira]], por quem é editado desde 1920 (1939). Livro póstumo mas possivelmente escrito porpelo próprio [[Bezerra de Menezes|Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti]] (1831-1900) enquanto "encarnado", ou seja no período do [[Brasil Império]] e início da [[Brasil República|República]].<ref group="primaria" name="bezerra">{{Citar livro|título = A LOUCURA SOB O NOVO PRISMA|url = https://books.google.com/books?id=onauQQAACAAJ|editora = [[Federação Espírita Brasileira]]|isbn = 9788573280739|nome = BEZERRA DE|sobrenome = MENEZES}}</ref>
 
Segundo Klein Filho, um dos biógrafos de Bezerra de Menezes,<ref group="primaria">KLEIN FILHO, Luciano. Bezerra de Menezes, fatos e documentos. Niterói, RJ, Lachâtre, 2000</ref> teve sua primeira edição em 1921, pela tipografia Bohemias, e sua quarta edição comprovadamente realizada pela FEB. Sua análise ou nos remete ao final do século XIX ou início do Séc, XX, portanto, e, independente do período em que foi escrito relaciona-se, como veremos, à tentativa de simultaneamente abordar o tema das doenças mentais no ponto de vista religioso e científico.
 
Várias publicações da doutrina espírita sobre a "doença mental" tomam com referência as questões respondidas no "[[O Livro dos Espíritos]]" de [[Allan Kardec]] no capítulo IX (Parte Segunda) intitulado "Da intervenção dos espíritos no mundo corpóreo", em especial os textos sobre ''[[Possessão espiritual|Possessos]]'' e ''Convulsionários''; e no capítulo VII os textos sobre "idiotismo e loucura". Após 1920 podemos afirmar com segurança o próprio livro do Dr. Bezerra de Menezes, torna-se uma referência do tema, a exemplo de suas citações no livro do médium [[Divaldo Franco]], ''[[Loucura e Obsessão]]'' entre outros. O referido livro "A loucura sob novo prisma" não foge a regra de concordância com a obra de Kardec, o que também pode ser considerado um indicativo de sua autoria na época (século XIX), pois não cita autores do início do século XX, nem mesmo os continuadores da abordagem espírita. Tal hipótese pode ser complementada por uma análise do estilo e características ortográficas da época, a ser realizado.<ref group="secundaria">PEREIRA, Benedito Fernando. Psicografia e autoria: Um estudo estilístico-discursivo em ''Parnaso de além-túmulo''. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Letras da Universidade do Vale do Sapucaí, como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciado em Letras. Pouso Alegre, Universidade do Vale Do Sapucaí , 2008 [http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/LinguaPortuguesa/monografia/monografia_BENEDITO.pdf] Jul. 2011</ref>
 
[[Ficheiro:Sir William Crookes and Katie King.jpg|thumb|O espírito materializado de [[Katie King]] e Sir [[William Crookes]]]]
 
Na coletânea de [[Ramiro Gama]] (1898-1981) "Lindos casos de Bezerra de Menezes" há diversas referências à interpretação e interesse do Dr. Bezerra de Menezes sobre oesse tema de espiritismo relacionado asda "doençasdoença mental".<ref group="primaria">MACHADO, Cíntia T. Bezerra de Menezes, o espírito e o espírita no além. Cadernos de Pesquisas Espíritas v.2. RJ, Ed. CELD, 2002</ref> Observe-se também, que quanto ao "Livro dos espíritos" , como se sabe, Menezes foi um dos seus divulgadores e defensores desde que tomou conhecimento dessa obra, na sua primeira tradução para língua portuguesa em 1875, pelo Dr. [[Joaquim Carlos Travassos]] (1839-1915) de quem recebeu um exemplar. Contudo ainda existem poucos estudos sobre a importância e impacto do livro do Dr. Bezerra de Menezes no modo de tratamento dos casos de distúrbio mental nos meios científicos e mesmo em [[Centro espírita|centros espíritas]]. Pouco ainda se conhece também, sobre a relação dessa obra com o desenvolvimento da psiquiatria e psicologia no Brasil enquanto objeto de estudo de sua história ou somente para confirmação (verificação de eficácia) ou contestação.{{Carece de fontes|data=abril de 2017}}
 
==Sumário e principais referências==
O livro divide-se em três capítulos: o primeiro discorre sobre a existência do [[espírito]] ou [[alma]], em ampla discussão, passando em revista a história da filosofia, tradições populares e relatos de casos. No segundo capítulo aborda a questão das relações entre o espírito e o cérebro, mas, ao contrário do primeiro cita poucos textos, especialmente de médicos, [[Frenologia|frenologistas]] e/ou fisiologistas de sua época. Fundamenta-se na dualidade proposta por [[Descartes|René Descartes]] (1596 - 1650) e em "[[experimentos espíritas]]" realizados na época. Entre os experimentos cita a participação do físico - químico inglês, Sir. [[William Crookes]], (1832 - 1919), um dos primeiros cientistas a investigar o [[Estados físicos da matéria|estado físico da matéria]] que hoje é chamado de [[plasma]]s, além do conhecido [[Cesare Lombroso]] (1835 - 1909) graças às suas contribuições à [[criminologia]].
 
Lombroso publicou em sua época primeiramente livros contra<ref group=primaria>LOMBROSO, Cesare "Studi sul l'ipnotismo" (Turim, 1882)</ref> e depois a favor das crenças espíritas.<ref group="primaria">LOMBROSO, César. Hipnotismo e mediunidade. Rio de Janeiro: FEB,</ref> As primeiras experiências espíritas realizadas por ele, segundo consta, a convite do conde Ercole Chiaia, foram [[Rito|sessões]] com a [[Mediunidade|médium]] italiana Eusápia Palladino descritas no seu livro ''Hipnotismo e Mediunidade'', e podem ser consideradas uma influência intelectual à obra aqui analisada.
Finalmente no terceiro capítulo, intitulado ''Obsessão'', Menezes refere-se à concepção de [[Jean-Étienne Esquirol|Esquirol]] (1772 - 1840) quanto ao problema da integridade ou lesão cerebral dos portadores de transtorno mental bem como na busca e explicação dos [[surto]]s, remissão de sintomas e analisa o fenômeno da [[anestesia]]. No livro também se encontra um depoimento do espírito de [[Samuel Hahnemann]] (1755 - 1843) (Menezes, o.c. p.&nbsp;170) embora não sejam conhecidas referências a prática do espiritismo por Hahnemann em sua vida na [[Saxônia]] ou [[Paris]].
 
Finalmente no terceiro capítulo, intitulado ''Obsessão'', Menezes refere-se à concepção de [[Jean-Étienne Esquirol|Esquirol]] (1772 - 1840) quanto ao problema da integridade ou lesão cerebral dos portadores de transtorno mental bem como na busca e explicação dos [[surto]]s, remissão de sintomas e analisa o fenômeno da [[anestesia]]., No livrorecorrendo também, para surpresa de alguns teóricos da seépoca, encontraa um depoimento do espírito de [[Samuel Hahnemann]] (1755 - 1843) (Menezes, o.c. p.&nbsp;170) embora não sejam conhecidas referências a prática do espiritismo por Hahnemann em sua vida na [[Saxônia]] ou [[Paris]].
Neste capítulo apresenta uma estratégia para, segundo ele, a difícil tarefa de distinção entre a "loucura moral" ou mais apropriadamente denominada de "loucura psicológica" enquanto perturbação apenas da faculdade anímica e, as associadas à lesão de seu "instrumento de manifestação", o [[cérebro]]. Observando que nas lesões cerebrais, sendo possível, a reparação do dano teríamos as funções mentais restauradas, ao contrário dos casos onde não se identificam alterações orgânicas. No primeiro grupo é onde se insere o que o espiritismo chama de obsessão, com suas fases de "desfalecimento" e "arrastamento" onde se rompe a harmonia entre o "ser pensante" e órgão de manifestação do pensamento (cérebro). Segundo ele o espírito permanece "lúcido" em ambos os casos e o mal consiste na irregularidade da comunicação ("transmissão") alma - cérebro (no caso da obsessão) ou manifestação do pensamento (nas lesões orgânicas). Reconhece a utilidade da [[hipnose]] como forma de distinção diagnóstica e intervenção em ambos casos, contudo adverte sobre os refratários a esse método, citando os experimentos de [[Jean-Martin Charcot]] (1825 - 1893) e afirma ser "a cura pelos meios morais, a melhor prova de exatidão do diagnóstico" (o.c. p.&nbsp;178). Observe-se a concordância da obra com o mundo e questões intelectuais ([[zeitgeist]]) do final do século XIX.
 
Neste capítulo apresenta uma estratégia para, segundo ele, a difícil tarefa de distinção entre a "loucura moral" ou mais apropriadamente denominada de "loucura psicológica" enquanto perturbação apenas da faculdade anímica e , as associadas à lesão de seu "instrumento de manifestação", o [[cérebro]]. Observando que nas lesões cerebrais, sendo possível, a reparação do dano teríamos as funções mentais restauradas, ao contrário dos casos onde não se identificam alterações orgânicas. No primeiro grupo é onde se insere o que o espiritismo chama de obsessão, com suas fases de "desfalecimento" e "arrastamento" onde se rompe a harmonia entre o "ser pensante" e órgão de manifestação do pensamento (cérebro). Segundo ele o espírito permanece "lúcido" em ambos os casos e o mal consiste na irregularidade da comunicação ("transmissão") alma - cérebro (no caso da obsessão) ou manifestação do pensamento (nas lesões orgânicas). Reconhece a utilidade da [[hipnose]] como forma de distinção diagnóstica e intervenção em ambos casos, contudo adverte sobre os refratários a esse método, citando os experimentos de [[Jean-Martin Charcot]] (1825 - 1893) e afirma ser "a cura pelos meios morais, a melhor prova de exatidão do diagnóstico" (o.c. p.&nbsp;178). Observe-se a concordância da obra com o mundo e questões intelectuais ([[zeitgeist]]) do final do século XIX.
 
==Aproximações com a homeopatia do séc XIX==
[[Ficheiro:Le Livre des Médiums.jpg|thumb|"[[O Livro dos Médiuns]]" de [[Allan Kardec]] (1861) também trata do tema [[obsessão]], embora sem referência direta aos [[Doença mental|distúrbios mentais]]]]
OPouco livrose conhece da atuação do Dr. Bezerra de Menezes nãoenquanto relaciona-semédico ahomeopata homeopatiaclínico umae vezmenos queainda eleenquanto nuncaclínico foi medico homeopata e nem clinicou sobre odo que hoje denominamos distúrbios psiquiátricos. Contudo, no Brasil o [[Espiritismo]] e a [[Homeopatia]] tiveram uma origem comum, ambos com lugar de destaque na côrte e na medicina do período imperial. <ref group="secundaria">WEBER, Beatriz Teixeira. Vínculos entre homeopatia e espiritismo no Rio Grande do Sul na passagem para o século XX. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro , v. 26, n. 4, p. 1299-1315, dez. 2019 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702019000401299&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 07 mar. 2020. Epub 28-Nov-2019. https://doi.org/10.1590/s0104-59702019000400016.</ref>. Consta que [[Pedro I do Brasil|Dom Pedro I]] (1798 - 1834) correspondia-se com Hahnemann e que [[José Bonifácio de Andrada e Silva|José Bonifácio]] (1763 - 1838) foi um dos primeiros experimentadores tanto da homeopatia como do espiritismo. Segundo publicado na revista de divulgação da doutrina espírita, [[Reformador]] de 1º de maio de 1883 o conhecido homeopata [[Alexandre José de Mello Moraes|Melo Moraes]] (1816 - 1882) integrava um group espírita juntamente com o [[Pedro de Araújo Lima|Marquês de Olinda]] (1793 -1870) e o [[José Cesário de Miranda Ribeiro|Visconde de Uberaba]] (1792 -1856) entre outros vultos notáveis da época<ref group="primaria">[[Franscico Aquarone|ACQUARONE, Francisco]]. Bezerra de Menezes, o médico do pobres. SP, Aliança, 2007</ref> Considera-se que a homeopatia, foi introduzida no Brasil no dia 21 de novembro de 1840 (atual Dia Nacional da Homeopatia) pelo médico francês [[Benoît Jules Mure|Jules Benoit Mure]] (1809 - 1858).<ref group="secundaria">LUZ, Madel, T.. A Arte de Curar versus A Ciência das Doenças. SP, Dynamis Ed., 1996 ISBN 85-7001-497-X</ref>
 
Observe-se também que por ser homeopata, estudioso e conhecedor do trabalho de Hahnemann, autor do clássico Organon onde é reconhecida e descrita a importância dos fatores emocionais como causas das doenças, está implícito o interesse do Dr. Bezerra de Menezes nosno assuntostratamento relacionados aosdos distúrbios emocionais. Segundo Teixeira<ref group="secundaria">{{citar web |autor=TEIXEIRA, Marcus Zulian |url=http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/1239.pdf |publicado=Pediatriasaopaulo.usp.br |obra=PEDIATRIA (SÃO PAULO) 2008;29(4):286-296 |formato=PDF |título=Tratamento homeopático dos distúrbios emocionais e comportamentais da infância e da adolescência |data= |acessodata= |arquivourl=https://web.archive.org/web/20130627054847/http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/1239.pdf |arquivodata=2013-06-27 |urlmorta=yes }}</ref> para a homeopatia, quaisquer características humanas, desproporcionais em sua expressão natural e promotora de distúrbios de qualquer natureza (espiritual, social, familiar, escolar, psíquica, emocional, física, climática, alimentar etc.), são consideradas sintomas homeopáticos passíveis de modulação por aplicação de medicação a partir do princípio da similitude terapêutica.
 
== Contribuições à saúde mental==
O Dr Bezerra de Menezes obteve o doutoramento (graduação) em 1856, com a defesa da tese: "Diagnóstico do cancro", onde já analisa a influência dos temperamentos, hábitos, profissões, emoções (paixões morais tristes e deprimentes), irritabilidade local e hereditariedade no conjunto de fatores multicausais da patologia.<ref group="primaria">MENEZES, Adolfo Bezerra de. Diagnóstico do cancro. RJ, Tipografia de M. Barreto, 1856</ref> Nesse mesmo ano, como consta em sua [[Bezerra de Menezes|biografia]], o Dr. Manuel Feliciano Pereira Carvalho, seu antigo professor, o convidou para trabalhar emcomo seu escritorioassistente. Em 1858 foi nomeado como assistente do Corpo de Saúde do Exército, no posto de Cirurgião-tenente. Entre 1859 a 1861 exerceu a função de redactor dos Anais Brasilienses de Medicina, periódico da Academia Imperial de Medicina.
[[Imagem:UFRJ-Praia Vermelha.jpg|thumb|right|260px|[[Hospício Pedro II]], construído 1842 - 1852 atualmente sede da [[Universidade Federal do Rio de Janeiro]].]]
Como se vê, além do livro "A loucura sob novo prisma" (publicado postumamente) e das referências à utilização da homeopatia, pouco se conhece da sua atuação e interesse na área de saúde mental. Nessa época já existiam cerca de 20 hospitais para internamento de doentes mentais em todo território nacional e o tratamento mais utilizado era a internação.<ref group="secundaria">RESENDE, Heitor. Política de Saúde Mental no Brasil: Uma visão histórica. in Tundis, Silvério A.; Costa Nilson R. Cidadania e loucura, políticas de saúde mental no Brasil. RJ, Vozes -m ABRASCO, 1987</ref> <ref group = "Nota" name = "RJ" />
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Observe-se que apesar de consideráveis estudos sobre [[Possessão demoníaca|possessão]], interpretadas no final do século XIX e início do século XX (ver [[Nina Rodrigues]] e [[Jean-Martin Charcot]] por exemplo) como uma manifestação [[Epilepsia|epiléptica]], [[Histeria|histérica]], ou de [[Sugestão|sugestão hipnótica]], o Dr Bezerra de Menezes, após revisão dos principais autores médicos de sua época como vimos acima, adotou uma posição contrária a essa postura intelectual imposta pelo paradigma materialista instituído.
 
A análise do contexto institucional e proposições deste livro sobre as inter-relações entre a doutrina espírita, homeopatia e a psiquiatria, seja escrito nos finais do século XIX ou início do século XX, podem trazer novas contribuições à identificação da sucessão de contribuições históricas sobre psicose e religiosidade ou espiritualidade. [[Parapsicologia|Parapsicólogos]] espíritas como Menezes Jr & [[Alexander Moreira de Almeida|Moreira-Almeida]]<ref group="secundaria">MENEZES JR Adair; MOREIRA-ALMEIDA, Alexander. Religion, Spirituality, and Psychosis. Curr Psychiatry Rep (2010) 12:174–179 [http://www.springerlink.com/content/m67323331t886r8g/ SpringerLink]{{Ligação inativa|data=dezembro de 2019 }}</ref> comentam a atual produção sobre essa relação, distinguindo entre as pesquisas atuais disponíveis dois grandes grupos: religiosidade e seu impacto sobre os pacientes psicóticos e o tema do diagnóstico diferencial entre experiências espirituais e transtornos psicóticos, onde identificam desde generalizações simplificadoras até as aproximações impossíveis, ressaltando porém os vazios teóricos da área e possibilidades de desenvolvimento de uma melhor compreensão da experiência humana. Além da promoção de meios mais eficazes de cuidados clínicos, humanitário e sensível no campo da saúde mental.
 
== Ver também ==
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* ISAIA, ARTUR CESAR. O discurso médico-psiquiátrico em defesa do espiritismo na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro dos anos 1920. Revista Brasileira de História das Religiões – Ano I, no. 1 – Dossiê Identidades Religiosas e História [http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pdf/19%20Artur%20Cesar%20Isaia.pdf Disponível em .pdf]
* MOREIRA-ALMEIDA, A.; LOTUFO NETO, F. Spiritist views of mental disorders in Brazil. Transcult Psychiatry. 2005 Dec;42(4):570-95. [https://web.archive.org/web/20120917022125/http://www.hoje.org.br/site/arq/artigos/20061106-artigos-SpiritistViewsinMentalDisordersinBrazil.pdf Disponível em pdf] Abril. 2014.
* [[2008|2017]] — [https://www.amazon.com/Loucura-sob-novo-prisma-ps%C3%ADquico-fisiológico/dp/1548712310/ A Loucura sob Novo Prisma] [[Adolfo Bezerra de Menezes]] Edição por Eduardo Filipe Freitas ISBN 1548712310
 
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