Neoarqueano: diferenças entre revisões

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== <small>A Terra no Neoarqueano</small> ==
No Neoarqueano, cerca de 2,6 bilhões de anos, a atividade tectônica de placas pode ter sido bastante similar à da Terra moderna. Há evidências de bacias sedimentares bem preservadas, como também, de arcos vulcânicos, rachaduras intracontinentais, colisões entre continentes e eventos orogênicos de âmbito global bem disseminados, sugerindo a formação e destruição de um e talvez vários supercontinentes.<ref>{{Citar web|url=http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---Rede-Ametista/Canal-Escola/Breve-Historia-da-Terra-1094.html|titulo=Portal CPRM|acessodata=2018-09-17|obra=www.cprm.gov.br|lingua=pt-br}}</ref>
 
Durante o Éon Arqueano, havia aproximadamente 20 áreas cratônicas, entre elas, o Escudo Báltico (atual Europa), partes da América do Norte e da China e, no Brasil, o Cráton Amazônico e o Cráton do São Francisco, com idades 3,4 bilhões de anos.<ref>PARK, R. G. Early Precambrian plate tectonics. ''South African Journal of Geology.'' Chicago, 1997. v. 100, n. 1, p. 23-35.</ref>
 
No final do Arqueano (2,5 Ga), diversos crátons encontravam-se estabilizados, e a maioria destes, supostamente aglutinados em um supercontinente denominado de Kenorlândia.<ref>MASON, R. The  Kenorana Orogeny and the first supercontinents. In: International Conference on Tectonics & Metallogeny of early/mid Precambrian Orogenic Belts. Montreal, Canadá, 1995. p. 37.</ref>
 
A água na forma líquida era predominante, e bacias oceânicas profundas deram origem às formações de ferro bandadas, depósitos de chert, sedimentos químicos e basaltos na forma de pillow lavas (lavas em forma de almofadas/travesseiros).<ref>{{Citar web|url=http://www.cprm.gov.br/publique/Redes-Institucionais/Rede-de-Bibliotecas---Rede-Ametista/Canal-Escola/Breve-Historia-da-Terra-1094.html|titulo=Portal CPRM|acessodata=2018-09-17|obra=www.cprm.gov.br|lingua=pt-br}}</ref>
 
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== <small>BIFs (Formação Ferrífera Bandada)</small> ==
Os BIFs são rochas oriundas da acumulação de ferro precipitado presente na água dos oceanos e mares. O ferro é oxidado ao entrar em contato com o oxigênio produzido por organismos fotossintetizantes.
 
O Serviço Geológico do Brasil-CPRM define como rocha sedimentar ou metassedimentar estratificada, contendo camadas de óxidos, carbonatos ou silicatos de ferro alternadas com camadas diferentes destas (quartzosas, anfibólicas, quartzo cloríticas etc.).
 
A deposição destas camadas teve seu ápice do Neoarqueano ao Paleoproterozóico, provavelmente devido ao enriquecimento em O<small>2</small> da atmosfera neste período, o que levou a oxidação de ferro em solução (<small><chem>Fe^{+2}{->}Fe^{+3}</chem></small>) e precipitação de coloides de hidróxidos ferruginosos em camadas alternadas com sílica coloidal no fundo dos mares existentes da época.
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{{Referências}}
 
=== {{Ver também}} ===
* [[Geologia]]
* [[Paleontologia]]