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===Monaquismo cristão no Ocidente===
 
Uma das primeiras vezes em que o Ocidente ouviu falar da vida monástica foi através de [[Atanásio de Alexandria|Santo Atanásio de Alexandria]], que no ano de 335 estava exilado em Treves. Pela mesma época, peregrinos ocidentais que retornavam da Terra Santa falavam do que haviam visto nos mosteiros. [[Bento de Núrsia]], nascido por volta de [[480]], adaptaria ainda mais o ideal monástico ao caráter ocidental e, quando em [[Monte Cassino]] escreveu a sua Regra, formulou um modo de vida monástica que mudou a face da Europa. Em todos os seus detalhes, a [[Regra de São Bento]] é marcada por um espírito de equilíbrio e de discrição que possibilitou o seguimento monástico a um número muito maior de fiéis, orientando e regulando um estilo de vida rígido, mas sem mortificações imoderadas.
 
O {{séc|XII}} na Europa foi uma época de intensa construção de igrejas e de abadias, além das grandes catedrais góticas, que são a glória da cristandade. Ao mesmo tempo em que se deu esse progresso material, deu-se na Igreja uma renovação espiritual, às vezes estabelecendo um contraponto de ideias e de costumes. Foi característica desse período histórico a fundação de novas ordens monásticas, como por exemplo a dos Cartuxos, fundados por [[Bruno de Colônia]] em 1084, e a dos Cistercienses, que, pelo trabalho árduo, transformaram os terrenos agrestes e até os pântanos onde se localizavam seus mosteiros em granjas produtivas por toda a Europa. Filhos da Abadia de Cister, fundada em 1098, os cistercienses têm [[Bernardo de Claraval]] como seu monge mais célebre.