Lago Paranoá: diferenças entre revisões

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== Fauna em suas margens ==
Uma das aves mais comuns do lago é o [[biguá]]. São também encontradosencontradas [[Ardeidae|garças]], [[Águia-pescadora|águias-pescadoras]], matracas, [[Amazonetta brasiliensis|ananaís]] e [[Irerê|marrecas-irerê]]. Entre mamíferos há a presença de [[lontra]]s, [[capivara]]s, [[Cuíca-d'água|cuícas-d'água]], [[Rato-d’água|ratos-d’água]], [[Mico-estrela|micos-estrela]], [[Gambá-de-orelha-branca|gambás-de-orelha-branca]] e [[Rato-do-campo|ratos-do-campo]].{{Carece de fontes}}
 
Há também o [[jacaretinga]], uma espécie nativa do lago que prefere as águas mais rasas e com mais vegetação e que não costuma atacar humanos.{{Carece de fontes}}
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== Pesca ==
Desde o ano 2000, a pesca é permitida e incentivada no lago após sua [[despoluição]],<ref>[http://www.jornalalobrasilia.com.br/ultimas/?tipo=NOT&Desc=&IdNoticia=36453 Jornal Alô Brasília, 25/10/2009]</ref> onde são extraídosextraídas em sua maioria [[tilápia]]s, espécie não nativa, assim como o [[tucunaré]] e a [[Carpa-comum|carpa]], esta última introduzida especialmente como limpeza contra as [[Cyanobacteria|algas]]. As espécies nativas são cará, [[lambari]] e [[traíra]].{{Carece de fontes}}
 
== Navegação e Esportes Náuticos ==
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== Vila Amaury ==
{{Sem fontes|Esta seção|data=agosto de 2020}}
Os operários que trabalhavam nas obras de construção civil de Brasília, em sua maioria vindos das regiões Nordeste e Norte do país, ocupavam as regiões de seu entorno em cidades, a princípio temporárias. Entretanto, a permanência nas acomodações e alojamentos oficiais das companhias era restrito aos seus funcionários e reservado somente aos solteiros. Dessa maneira, aqueles que vinham com suas famílias ou as constituamconstituíam durante esse período precisavam encontrar outras alternativas e acabavam fundando vilas. É o caso da Vila Amaury.
 
“Muita gente não acredita, porque não está nos livros. Eu mesmo nem comento que cheguei aqui em 1958, porque não tenho documento provando. Muitos daquele tempo, e lá da Amaury, sentem isso. Estavam lá, viram e viveram tudo, mas é a palavra deles, sem comprovação. Quando as águas vieram, as pessoas corriam primeiro para salvar seus documentos, para adiante provar que existiam.”
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Relato de Maria de Lurdes Batista dos Santos, costureira.
 
“Quando começou a subir o Lago, muitos tiraram suas coisas. A Novacap ofereceu lotes em Taguatinga. Outros insistiram em ficar, falando que o Lagolago não ia chegar. [...] Ele foi enchendo aos poucos, não foi da noite para o dia. O pessoal viu chegando aos poucos, todo mundo sabia que ali seria um lago... Muitos, inclusive, trabalhavam nas obras do próprio lago. Ele não pegou ninguém de surpresa. Houve vários avisos para o pessoal sair”
 
Relato de Luiz Rufino Freitas
 
Os relatos dos ex-moradores da Vila, fontes orais de sua história, são, por vezes, paradoxais e expressam a dimensão subjetiva da memória e desse tipo de depoimento. Alguns afirmam que era sabido por todos, principalmente por aqueles moradores que trabalhavam nas obras da barragem, que a região seria inundada, mas também {é relatada} a surpresa em relação aà velocidade com que as águas tomavam a Vila. Muitos ex-moradores afirmam não terem tido tempo para salvar muitos bens. A fala do pescador Pedro Venzi indica a tensão entre a oficialidade e a não- oficialidade, constitutivas da história dessa e de outras vilas do período, ao afirmar sua preocupação em salvar documentos para que conseguissem se restabelecer em outros lugares.
Diferentemente desses moradores, a Vila Amaury não havia deixado muitos indícios materiais de sua existência, apoiada nos relatos orais e na memória daqueles que a conheceram. Recentemente, o investimento de novas tecnologias de georreferenciamento na região do lago assinalamassinala a possibilidade de recuperar as ruínas da Vila, processo que começou a ser realizado por mergulhadores que as temtêm fotografado.
 
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