Padre João Ribeiro: diferenças entre revisões

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João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro nasceu no distrito de [[Tracunhaém]], [[Capitania de Pernambuco]], em 28 de fevereiro de 1766. Filho de uma família distinta, mas muito pobre, seguiu a carreira religiosa. Tornou-se então auxiliar do monsenhor [[Manuel Arruda Câmara]], naturalista de grande renome.<ref name="João2"/>
 
Arruda Câmara havia fundado na Capitania de Pernambuco o [[Areópago de Itambé]], primeira [[loja maçônica]] do Brasil, e esteve implicado na [[Conspiração dos Suassunas]]. O Padre João Ribeiro, que trabalhava como desenhista botânico nas suas expedições científicas, tornou-se seguidor de seus ideais libertários.<ref name="João2"/>
 
João Ribeiro era amado e respeitado por ricos e pobres. O comerciante francês [[Louis-François de Tollenare]], discorrendo sobre seu amigo, disse que o religioso era “um homem pobre, mas bastante filósofo para desprezar a riqueza”, e que "ninguém na Europa imaginaria haver aqui alguém tão sábio". Tollenare, porém, o achava bondoso demais, desprovido da malícia necessária para atuar na política, e inferiu: "se sacrificaria pela sua pátria, mas seria incapaz de salvá-la…".<ref name="João2"/>
 
Considerado o líder moral da [[Revolução Pernambucana]], João Ribeiro cometeu suicídio em 19 de maio de 1817, enforcando-se na [[capela do Engenho Paulista]] em [[Olinda]] — atual município de [[Paulista (Pernambuco)|Paulista]] — após a derrota dos revoltosos na batalha do Engenho Trapiche. Mas, por ordem do [[vice-almirante]] português [[Rodrigo Lobo da Silveira|Rodrigo Lobo]], seu corpo foi desenterrado, esquartejado e sua cabeça exposta na ponta de uma vara no centro do Recife, onde ficou por dois anos.<ref name="João2"/>
 
==Ver também==