Manuel Dias de Abreu: diferenças entre revisões

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[[File:Etienne Benard, Manoel de Abreu e Jensen, reunião da União Internacional contra a Tuberculose, 1952.tif|thumb|Reunião da União Internacional contra a Tuberculose, em 1952.|298x298px]]
'''Manoel Dias de Abreu''' ([[São Paulo (cidade)|São Paulo]], {{dtlink|lang=br|4|1|1891}} — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], {{dtlink|lang=br|30|1|1962}}) foi um [[médico]], [[cientista]] e inventor [[brasil]]eiro.<ref>'''''Abreu''', Manuel de'', pag. 17 - '''Grande Enciclopédia Universal''' - edição de 1980 - ed. Amazonas</ref>.
 
Filho de Júlio Antunes de Abreu e de Mercedes da Rocha Dias. Doutorou-se na [[Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro]] em 1914. Pouco depois, viajou para a [[França]], onde foi diretor da laboratório de [[radiologia]] da Santa Casa de [[Paris]]. Foi também na capital francesa que iniciou seus estudos de [[radiografia]] dos [[pulmão|pulmões]], no Hospital Franco-Brasileiro.
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No campo da medicina e da pesquisa, publicou ''Idéias gerais sobre o radiodiagnóstico na tuberculose'', ''Estudos sobre o pulmão e o mediastino'', ''Nova radiologia vascular'' e ''Radiologia do coração'', que o consagraram. Além disso, Abreu publicou obras poéticas: ''Substâncias'', ilustrada por [[Di Cavalcanti]] e ''Poemas sem realidade'', que ele mesmo ilustrou.
 
Ao lado de [[Carlos Chagas]], [[Vital Brazil]], [[Osvaldo Cruz]] e outros, Manoel Dias de Abreu está entre os grandes vultos da medicina brasileira. Recebeu seis indicações para o Premio Nobel de Medicina e Fisiologia, com quatro indicações em 1946, uma em 1951 e uma em 1953, embora nunca tenha sido laureado.<supref>[Pittella, J.E.H. O banco de dados do Prêmio Nobel como indicador da internacionalização da ciência brasileira entre 1901 e 1966. História, Ciências, Saúde - Manguinhos. v. 25, n. 2], p. 569-590, 2018.</supref>.
 
Manoel Dias de Abreu morreu, em 1962, de forma trágica (e irônica, para um pneumologista), de câncer de pulmão, provavelmente, causado pelo fumo, hábito que mantinha desde longa data.
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Diferente do que foi divulgado até agora, todos os documentos oficiais (certidão de casamento civil e religioso e registros do Cemitério da Consolação) dão conta que Manoel de Abreu nasceu em 1891. O fato veio à tona na publicação "O Mestre das Sombras - Um Raio X Histórico de Manoel de Abreu" escrita pelo jornalista e historiador Oldair de Oliveira.
 
{{Referências}}2. ↑ Pittella, J.E.H. O banco de dados do Prêmio Nobel como indicador da internacionalização da ciência brasileira entre 1901 e 1966. História, Ciências, Saúde - Manguinhos. v. 25, n. 2, p. 569-590, 2018.{{Portal3|Rio de Janeiro|São Paulo|Saúde|Educação}}
 
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