Narval: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:MonodonMonocerosPisa.JPG|miniaturadaimagem|Esqueleto completo no ''Museo di storia naturale e del territorio dell'Università di Pisa''.]]
A característica mais notável do narval macho é sua única presa extremamente longa, um [[Canino (dente)|dente canino]]<ref name="Nweeia et al.">{{Citar periódico |ultimo=Nweeia |primeiro=Martin T. |autorlink= |coautores=Eichmiller, Frederick C.; Hauschka, Peter V.; Tyler, Ethan; Mead, James G.; Potter, Charles W.; Angnatsiak, David P.; Richard, Pierre R. et al. |data= |ano=2012 |mes = |titulo=Vestigial tooth anatomy and tusk nomenclature for ''Monodon monoceros'' |jornal=The Anatomical Record |volume=295 |numero =6 |paginas =1006–16 |editora = |local= |issn= |pmid=22467529 |doi=10.1002/ar.22449 |bibcode= |oclc= |id= |url= |lingua2=en |lingua3= |idioma= |formato= |acessadoem = |aspas= |notas= }}</ref> que se projeta a partir do lado esquerdo da mandíbula superior, por meio do lábio e forma uma [[Hélice (geometria)|hélice]] com a pata esquerda. A presa cresce ao longo da vida atingindo comprimentos de 1,5 a 3,1 m. Apesar de sua aparência formidável, a presa é oca e pesa apenas cerca de 10&nbsp;kg. Cerca de um em 500 machos tem duas presas, o que ocorre quando o canino direito, normalmente menor e não tanto em linha reta, também cresce através do lábio. Às vezes podem crescer presas nas fêmeas, embora as evidências sobre a frequência sejam um pouco conflitantes. Tem sido afirmado que apenas cerca de 15 por cento das delas têm uma presa<ref>{{citar web |url=http://science.howstuffworks.com/zoology/marine-life/narwhal3.htm |título=How Narwhals work |acessodata=11 de dezembro de 2014 |autor=Lambert, K. |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=How Stuff Works |páginas= |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação= }}</ref> e que "quando ocasionalmente cresce uma presa na fêmea, ela tende a ser muito menor do que a presa do macho, com uma espiral menos nítida."<ref>{{citar web |url=http://narwhaltusks.com/narwhal-biology.html |título=Narwhal Biology |acessodata=11 de dezembro de 2014 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=NarwhalTusks.com |páginas= |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação= }}</ref> Em outros lugares, foi afirmado que "na maioria do sexo feminino os dentes nunca irrompem a gengiva"<ref>{{citar web|url=http://acsonline.org/fact-sheets/narwhal/|título=Narwhal|acessodata=11 de fevereiro de 2014|autor=|coautores=|data=|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=American Cetacean Society|páginas=|língua=|língua2=en|língua3=|lang=|citação=|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130521235541/http://acsonline.org/fact-sheets/narwhal/|arquivodata=2013-05-21|urlmorta=yes}}</ref> e "narvais fêmeas têm uma presa mais curta e reta", mas com nenhum comentário sobre a frequência da ocorrência.<ref>{{citar web |url=http://www.narwhalwhales.com/narwhalwhaletusk |título=Narwhal Whale Tusk |acessodata=11 de fevereiro de 2014 |autor= |coautores= |data= |ano= |mes= |formato= |obra= |publicado=Narwhal Whales |páginas= |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação= }}</ref> As fêmeas podem produzir uma segunda presa, mas só há um único caso registrado de uma fêmea com presas duplas.<ref name="Carwardine">{{Citar livro |sobrenome=Carwardine |nome=Mark |título=DK Handbooks: Whales Dolphins and Porpoises |subtítulo= |idioma=inglês |edição= |local= |editora=Dorling Kindersley |ano=1995 |páginas= |volumes= |isbn=1-56458-620-0 }}</ref>
 
A biologia considera a presa uma [[Caracteres sexuais secundários|característica sexual secundária]], semelhante à juba de um [[leão]] ou as penas da cauda de um [[pavão]].<ref name="WinterWhales"/> [[Charles Darwin]] discutiu e defendeu esta hipótese longamente em ''[[A Descendência do Homem e Seleção em Relação ao Sexo]]'' (1871). Pode ajudar a determinar posição social, manter hierarquias de dominância, ou ajudar os machos jovens a desenvolver habilidades necessárias para o desempenho de papéis sexuais adultos. Narvais raramente foram observados utilizando a sua presa para a luta,<ref>{{Citar periódico |autor=Silverman, H. B. and Dunbar, M. J. |data= |ano=1980 |mes= |titulo=Aggressive tusk use by the narwhal (''Monodon monoceros'' L.) |jornal=Nature |volume=284 |numero=5751 |paginas=56–57 |editora= |local= |issn= |pmid= |doi=10.1038/284057a0 |bibcode= |oclc= |id= |url= |lingua2= |lingua3= |idioma= |formato= |acessadoem= |aspas= |notas= }}</ref> outro comportamento agressivo ou para quebrar o gelo do mar no seu habitat ártico.<ref name="WinterWhales">{{Citar livro |autor=Heide-Jørgensen, M. P. and Laidre, K. L. |título=Greenland’s Winter Whales: The beluga, the narwhal and the bowhead whale |subtítulo= |idioma=inglês |edição= |local=Nuuk, Groelândia |editora=Ilinniusiorfik Undervisningsmiddelforlag |ano=2006 |páginas= |volumes= |isbn=978-87-7975-299-3 }}</ref> Alguns tem um segundo pequeno dente, na boca, mas são essencialmente desdentados. A presa é um órgão sensorial altamente inervado, como cientistas finalmente estabeleceram nos primeiros anos do {{séc|XXI}}, depois de muitos séculos de mito e ficção atribuindo outros papéis, que variavam de mágica a armamento.<ref name=Broad>{{citar web|url=http://www.nytimes.com/2005/12/13/science/13narw.html?hp&_r=0|título=It's Sensitive. Really.|acessodata=11 de fevereiro de 2014|ultimo=Broad|primeiro=William|coautores=|data=13 de dezembro de 2005|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=The New York Times|páginas=|língua=|língua2=en|língua3=|lang=|citação=}} [http://www.narwhal.org/nyt.html espelho] {{Wayback|url=http://www.narwhal.org/nyt.html |date=20131026150049 }}</ref> Existe pelo menos um exemplo conhecido do uso da presa contra uma outra espécie: a ponta quebrada de uma presa de narval foi encontrada enterrada no melão de uma beluga, indicando que houve um encontro agressivo.<ref name="Fisheries and Oceans Canada">{{citar web |url=http://www.dfo-mpo.gc.ca/science/publications/uww-msm/pdf/narwhal-narval-eng.pdf |título=The Narwhal: Unicorn of the Seas |acessodata=11 de fevereiro de 2014 |autor= |coautores= |data= |ano=2007 |mes= |formato=PDF |obra= |publicado=Fisheries and Oceans Canada |páginas= |língua= |língua2=en |língua3= |lang= |citação= }}</ref>