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As '''escavações arqueológicas''' iniciadas em finais da década de 70, das quais resultaram a descoberta de vestígios que remontam ao [[Neolítico]], e as informações recolhidas no início do século pelo [[Arqueologia|arqueólogo]] [[Sebastião Phillipes Martins Estácio da Veiga|Estácio da Veiga]], provam que a vila de Mértola é bem mais antiga do que as fontes escritas testemunhavam. Edifícios de grande monumentalidade permitem que qualquer visitante identifique a presença dos [[Império Romano|romanos]] em '''Mértola''' e na '''[[Mina de São Domingos|Mina de S. Domingos]]'''[[Mina de São Domingos|.]] Apesar da concentração de vestígios na vila de Mértola ([[Criptopórtico]], Torre Couraça, casa romana e vias romanas), podem também encontrar-se vestígios de menor dimensão em todo o município.
 
Denominada '''''Mírtilis Júlia''''' ({{langx|la|''Myrtilis/Mirtylis Iulia''}}) após a [[invasão romana da Península Ibérica]], seguiu-se-lhe a ocupação pelos [[visigodos]] onde ''Mertill'' e ''Mertilliana '' é sugerido.<ref> {{ cite web|url=https://core.ac.uk/download/pdf/39113662.pdf |título= Lusitania visigoda}}</ref>. Após a [[invasão muçulmana da Península Ibérica]], foi denominada '''''Martulá''''' (''Mārtulah''), tornando-se finalmente no nome atual após a Reconquista.
 
Constituía-se num importante [[Porto (transporte)|porto fluvial]], erguendo o seu castelo em posição dominante sobre aquele trecho do [[rio Guadiana]]. A sua importância era tal que, durante um curto período do século XI, foi capital de um pequeno emirado [[Islão|islâmico]] independente, a [[Taifa de Mértola]].