Egon Schiele: diferenças entre revisões
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Este grande representante do expressionismo austríaco deixou trabalhos onde estavam a representados seres humanos transfigurados por sentimentos fortes implícitos no seu traço, amantes revirados em amontoados de lençóis brancos, diversas mulheres posando para ele e autorretratos provocantes mostrando a sua visão de si (provavelmente), assim como também fez algumas paisagens e residências burguesas, nas quais exibe um estilo cuidadoso e elegante, de traços bordados, com fortes contrastes entre ocres e cores primárias.
== Legado ==
Egon foi tema do filme biográfico alemão ''[[Egon Schiele – Exzesse]]'' (1980). No mesmo ano, o Conselho de Artes da Grã-Bretanha produziu o documentário "Schiele na prisão", que focou o período em que Egon esteve preso.<ref>{{citar web|URL=http://artsonfilm.wmin.ac.uk/films.php?a=view&recid=97|título=Schiele in Prison|autor=|data=|publicado=|acessodata=20 de janeiro de 2021}}</ref> A novela "Arrogância" (1990), de Joanna Scott, se baseia na vida de Egon. Sua vida também foi retratada na produção de dança e teatro "Egon Schiele" (1995), para a qual o grupo de pós-roque ''Rachel's'' compôs a música "Música para Egon Schiele".<ref>{{citar web|URL=https://www.westword.com/music/playlist-5056190|título=Playlist|autor=MICHAEL ROBERTS, AMY KISER|data=4 de abril de 1996|publicado=|acessodata=20 de janeiro de 2021}}</ref> Em 1997, Lea Anderson coreografou o espetáculo "As Penas de Pedra desenham nos livros de esboços de Egon Schiele".<ref>{{citar web|URL=https://web.archive.org/web/20100911050448/http://www.thecholmondeleys.org/productions.php|título=Show details|autor=|data=|publicado=|acessodata=21 de janeiro de 2021}}</ref> No mesmo ano, [[Mario Vargas Llosa]] usou as obras de Egon para descrever o caráter do protagonista na novela "Os cadernos de dom Rigoberto".<ref>{{citar web|URL=https://www.complete-review.com/reviews/vargas/notebook.htm|título=The Notebooks of Don Rigoberto|autor=|data=|publicado=|acessodata=21 de janeiro de 2021}}</ref> Julia Jordan baseou sua peça ''Tatjana in color'' (1999) numa ficcionalização do relacionamento entre Egon e Tatjana von Mossig, a adolescente que foi responsável pela condenação de Egon à prisão.<ref>{{citar web|URL=https://www.theatermania.com/new-york-city-theater/news/jordan-jordan-everywhere_4058.html|título=Jordan, Jordan Everywhere|autor=Kathryn Walat|data=12 de novembro de 2003|publicado=|acessodata=21 de janeiro de 2021}}</ref> A vida e o trabalho de Egon também foram objeto de ensaios, como o intitulado "Cachorros emprestados" (2002), de [[Richard Avedon]].<ref>{{citar livro|autor=Ben Sonnenberg|título="Performance & Reality: Essays from Grand Street (magazine)|editora=|ano=|páginas=|id=}}</ref> Em 2016, foi lançado outro filme biográfico: "Egon Schiele: morte e menina". Os capítulos iniciais da novela "Uma fraude honesta" (2017), de Guy Mankowsky, foram baseados nas obras de Egon.<ref>{{citar web|URL=https://narcmagazine.com/features-bunch-of-fives-guy-mankowski/|título=FEATURES: BUNCH OF FIVES – GUY MANKOWSKI|autor=|data=4 de outubro de 2016|publicado=|acessodata=21 de janeiro de 2021}}</ref>
== Coleções de arte ==
O ''[[Leopold Museum]]'', em Viena, abriga a mais importante coleção de obras de Egon, totalizando mais de duzentas peças. O museu vendeu uma delas, "Casas com lavanderia colorida (subúrbio 2)", por 24 700 000 libras esterlinas na Sotheby's em 2011.<ref>{{citar web|URL=https://www.reuters.com/article/instant-article/idUSTRE75L72P20110622|título=Sotheby's sets Egon Schiele record of $40 million|autor=Mike Collett-White|data=|publicado=|acessodata=21 de janeiro de 2021}}</ref> Outras notáveis coleções de obras de Egon encontram-se: no museu Egon Schiele, em [[Tulln an der Donau]]; na [[Österreichische Galerie Belvedere|Galeria belvedere austríaca]], em Viena; e na [[galeria Albertina]], também em Viena. O comerciante Viktor Fogarassy também coleciona obras de Egon, incluindo a obra "Cidade no crepúsculo" (1913).<ref>{{citar web|URL=https://www.derstandard.at/story/2000088765089/warum-die-versteigerung-dieses-schieles-eine-sensation-ist|título=Warum die Versteigerung dieses Gemäldes von Egon Schiele eine Sensation ist|autor=Olga Kronsteiner|data=5 de outubro de 2018|publicado=|acessodata=21 de janeiro de 2021}}</ref>
== Leilões ==
A pintura "Retrato de Wally" (1912) foi adquirida por Rudolf Leopold em 1954 e se tornou propriedade do Museu Leopold quando da criação deste. Depois de uma exposição das obras de Egon em 1997-1998 no [[Museu de Arte Moderna (Nova Iorque)]], a obra foi apreendida por ordem do advogado distrital do condado de Nova Iorque,<ref>{{citar web|URL=https://www.jpost.com/Opinion/Columnists/Metro-Views-Justice-is-done-finally|título=Metro Views: Justice is done, finally|autor=MARILYN HENRY|data=14 de julho de 2010|publicado=|acessodata=21 de janeiro de 2021}}</ref> e colocada sob litígio judicial por ação de herdeiros de seu antigo dono, que alegaram que ela havia sido [[pilhagem nazista|roubada pelos nazistas]] e deveria retornar a seu antigo dono.<ref>{{citar livro|autor=Bayzler, Michael J.; Alford, Roger P.|título= Holocaust restitution: perspectives on the litigation and its legacy|editora= NYU Press|ano=2006|páginas=281|id= ISBN 0-8147-9943-4}}</ref>
A disputa foi encerrada em 20 de julho de 2010. Posteriormente, a obra foi adquirida pelo museu Leopold por 19 000 000 de dólares estadunidenses.<ref>{{citar livro|autor=Kennedy, Randy|título= "Leopold Museum to Pay $19 Million for Painting Seized by Nazis"|editora=The New York Times|ano=20 de julho de 2010|páginas=|id=}}</ref> Em 2013, o museu vendeu três desenhos de Schiele por 14 000 000 de libras esterlinas na [[Sotheby's]] de Londres para dar um fim à reivindicação da obra de Schiele "Casas no mar" (1914).<ref>{{citar livro|autor=Scott Reyburn|título= Picasso’s Portrait of Lover Stars in $190 Million Auction|editora=|ano=6 de fevereiro de 2013|páginas=|id=}}</ref> O mais caro dos desenhos, "Amantes (autorretrato com Wally)" (1914/15), foi vendido por 7 880 000 libras esterlinas.<ref>{{citar livro|autor=Souren Melikian|título=At Sotheby’s Sale, Estimates Prove to Be Just Wild Guesses|editora=The New York Times|ano=6 de fevereiro de 2013|páginas=|id=}}</ref>
Em 21 de junho de 2013, a Auctionata, em Berlim, vendeu a aquarela "Mulher reclinada" (1916) num [[leilão eletrônico]] por 1 827 000 euros. Foi a mais cara obra vendida em um leilão eletrônico até então.<ref>{{citar web|URL=https://web.archive.org/web/20130820012607/http://auctionata.com/en/auction-records|título=Online Auctions Auctionata is Record-Breaking|autor=|data=|publicado=|acessodata=21 de janeiro de 2021}}</ref>
{{referências}}
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