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O [[rei de Portugal]] [[João III de Portugal|D. João III]] dividiu a região do Maranhão em duas [[Capitanias do Brasil|capitanias hereditárias]], concedidas a [[Aires da Cunha]] e Fernando Álvares de Andrade, no ano de 1535<ref>{{citar web|url=http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/cap_hereditarias.html|título=O Sistema de Capitanias Hereditárias|publicado=Portal MultiRio|acessodata=18 de janeiro de 2017|arquivodata=14 de junho de 2017|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170614173343/http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/cap_hereditarias.html}}</ref> (descrita como “grande baía com uma ilha”).<ref name=":0">{{Citar web|url=http://lhs.unb.br/atlas/Estado_do_Maranh%C3%A3o|titulo=Estado do Maranhão|acessodata=11/05/2017|publicado=BiblioAtlas - Atlas Digital da América Lusa|ultimo=Rendeiro|primeiro=Manoel|arquivodata=2019-04-27|arquivourl=https://web.archive.org/web/20190427145613/http://lhs.unb.br/atlas/Estado_do_Maranh%C3%A3o}}</ref> A partir de então, até os franceses se estabelecerem em 1612 ([[França Equinocial]]), [[Portugal]] não ficou sabendo da área. Em 1615, no contexto da Conquista do Nordeste e da Amazônia (período de combate das forças estrangeiras que estabeleceram fortificações na região), uma expedição com portugueses e brasileiros partiu da [[Capitania de Pernambuco]], sob ordem do Governador-Geral da Armada e Capitania, [[Alexandre de Moura]] e liderança de [[Jerônimo de Albuquerque Maranhão|Jerônimo de Albuquerque]], visando expulsar os franceses e consolidar o domínio português.<ref name="uff">{{Citar web |url=http://www.historia.uff.br/stricto/teses/Tese-2011_Helidacy_Maria_Muniz_Correa.pdf |titulo=Para aumento da conquista e bom governo dos moradores |acessodata=12/05/2017 |publicado=UFF |ultimo=Muniz Correa |primeiro=Helidacy Maria |arquivodata=2020-07-23 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20200723170802/https://www.historia.uff.br/stricto/teses/Tese-2011_Helidacy_Maria_Muniz_Correa.pdf }}</ref> Como recompensa pelo êxito na empreitada, o General nomeou Jerônimo de Albuquerque [[Capitão-Mor]] da Conquista do Maranhão<ref name="portugalweb">{{Citar web |url=http://www.portugalweb.net/portugalnomundo/america/maranhao/historia.htm |titulo=Governador-geral do Estado do Maranhão |acessodata=12/05/2017 |publicado=Portugalweb |ultimo= |primeiro= |arquivodata=2019-04-30 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20190430143430/http://www.portugalweb.net/portugalnomundo/america/maranhao/historia.htm }}</ref> e, em 1621, foi instituído o Estado do Maranhão, por [[Filipe II de Portugal]] (e Filipe III da Espanha) no Norte da [[Colonização portuguesa da América|América Portuguesa]], porém, instalado em 1626<ref name="an">{{Citar web |url=http://linux.an.gov.br/mapa/?p=4652 |titulo=Estado do Maranhão e Grão-Pará: primeiros anos de ocupação, expansão e consolidação do território |acessodata=12/05/2017 |publicado=an |ultimo=Camargo |primeiro=Angélica Ricci |arquivodata=2019-01-19 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20190119121236/http://linux.an.gov.br/mapa/?p=4652 }}</ref><ref name="anpuh">{{Citar web|url=http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1300473062_ARQUIVO_ArtigoAnpuhUSP2011[1].pdf |titulo=Estado do Maranhão e Grão-Pará: primeiros anos de ocupação, expansão e consolidação do território |acessodata=12/05/2017 |publicado=Anpuh |ultimo=Oliveira |primeiro=Luciana de Fatima}}</ref> devido aos conflitos com os [[Neerlandeses|holandeses]].<ref name=":0" /> Sendo o novo Estado uma colônia independente e autônoma do [[Estado do Brasil|Brasil]], a criação da [[Capitania do Maranhão]] ocorreu em paralelo à fundação do Estado, ficando a Capitania subordinada ao Estado.<ref name=":45" />
 
Em 1641, os [[neerlandeses]] invadiram a [[ilha de São Luís]], de onde foram mandados embora, em 1644. Desde então foi consolidado o [[Império Colonial Português|domínio português]]. Em 1654, o [[Estado do Maranhão e Grão-Pará]] havia sido criado,<ref name="camoes">{{citar web | url=http://cvc.instituto-camoes.pt/eaar/coloquio/comunicacoes/celia_tavares.pdf | título=A escrita jesuítica da história das missões no Estado do Maranhão e Grão-Pará (século XVII), p. 4. | publicado=cvc.instituto-camoes.pt | acessodata=2019-05-03 | arquivodata=2016-03-03 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303185729/http://cvc.instituto-camoes.pt/eaar/coloquio/comunicacoes/celia_tavares.pdf }}</ref><ref name="uc">{{citar web | url=http://www.uc.pt/fluc/iheu/artigos/modelopombalino | título=O modelo pombalino de colonização da amazónia, p. 5. | publicado=www.uc.pt | acessodata=2019-05-03 | arquivodata=2016-03-03 | arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303215650/http://www.uc.pt/fluc/iheu/artigos/modelopombalino }}</ref> devido ao progresso e ascensão da região de [[Belém (Pará)|Belém]], e a Coroa Portuguesa verificou que tal organização administrativa favorecia apenas aos interesses pessoais de [[Capitanias hereditarias|donatários]] e sesmeiros.<ref name=":1">{{Citar web|url=http://lhs.unb.br/atlas/Estado_do_Maranh%C3%A3o_e_Gr%C3%A3o-Par%C3%A1|titulo=Estado do Maranhão e Grão-Pará|acessodata=11/05/2017|publicado=BiblioAtlas - Atlas Digital da América Lusa|ultimo=Manoel|primeiro=Rendeiro|arquivodata=2019-06-24|arquivourl=https://web.archive.org/web/20190624032605/http://lhs.unb.br/atlas/Estado_do_Maranh%C3%A3o_e_Gr%C3%A3o-Par%C3%A1}}</ref> Em 17741772, o Estado foi dividido em duas unidades administrativas por [[Marquês de Pombal]]: a leste, [[Estado do Maranhão e Piauí|Maranhão e Piauí]] e, a oeste, [[Estado do Grão-Pará e Rio Negro|Grão-Pará e Rio Negro]].<ref name="globoterra.com.br">{{citar web |url=httphttps://notapajoswww.globoterra.com.br/lernoticiasnoticias/educacao/historia/floresta-amazonica-da-conquista-a-integracao-parte-i,839fa43e1249bbf87b0b137368efe5aerzwc1ory.asp?id=43656html |título=AmazôniaFloresta Amazônica: Ocupaçãoda eConquista à Integração administração(Parte I)
|publicado=Terra: História por Voltaire Schilling }}{{Ligação inativa|data=janeiro de 2021 }}</ref><ref name="arquivonacional1">{{citar web|título=No tempo das fábricas|url=http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=987&sid=107|publicado=Arquivo Nacional|acessodata=19 de outubro de 2015|arquivodata=22 de junho de 2018|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180622192819/http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=987&sid=107}}</ref> Somente aceitou-se a independência em 1823, por haver sido fortemente influenciada por [[Portugal]] e depois que o almirante [[Thomas Cochrane, 10º Conde de Dundonald|Lord Cochrane]] interveio, a pedido de [[Pedro I do Brasil]]. Em 1831, surgiu a [[Setembrada]], que pregava que os [[Ordem dos Frades Menores|frades franciscanos]] e os portugueses fossem expulsos, e, em 1838, a [[Balaiada]], um movimento popular contrário à [[aristocracia]] rural. A economia começou a entrar em declínio após ser [[Lei Áurea|abolida a escravidão]], somente se recuperando na época da [[Primeira Guerra Mundial]].<ref name=":45" />
 
== Etimologia ==
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No ano de 1641, a cidade de [[São Luís (Maranhão)|São Luís]] foi invadida pelos [[Neerlandeses|holandeses]]. Três anos mais tarde, os neerlandeses, vencidos, abandonaram a região. A conquista luso-brasileira da costa do Maranhão continuou. [[Alcântara (Maranhão)|Alcântara]] foi instituída em 1648. Desde São Luís a colonização se irradiou através dos vales dos rios [[Rio Mearim|Mearim]] e [[Rio Itapecuru|Itapicuru]]. O Reino de Portugal fundou a [[Companhia de Comércio do Maranhão]], cujo fracasso motivou os colonizadores à denominada [[revolta de Beckman]], em 1684, vencida um ano depois. Foi organizada então, em 1682, a Companhia Geral do Comércio do Maranhão e Grão-Pará, que perdurou até o ano de 1777.<ref name=":3" /><ref name=":4" /><ref name=":2" />
 
O [[Estado do Grão-Pará e Maranhão|Estado do Maranhão e Grão-Pará]] foi fundado em 1654.<ref name="camoes" /><ref name="uc" /><ref>{{citar web|url=http://cvc.instituto-camoes.pt/eaar/coloquio/comunicacoes/celia_tavares.pdf|título=A escrita jesuítica da história das missões no Estado do Maranhão e Grão-Pará (século XVII), p. 4.|publicado=cvc.instituto-camoes.pt|acessodata=2019-05-03|arquivodata=2016-03-03|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303185729/http://cvc.instituto-camoes.pt/eaar/coloquio/comunicacoes/celia_tavares.pdf}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.uc.pt/fluc/iheu/artigos/modelopombalino|título=O modelo pombalino de colonização da amazónia, p. 5.|publicado=www.uc.pt|acessodata=2019-05-03|arquivodata=2016-03-03|arquivourl=https://web.archive.org/web/20160303215650/http://www.uc.pt/fluc/iheu/artigos/modelopombalino}}</ref> No ano de 1751, o Estado do Maranhão começou a ser chamado de Estado do Grão-Pará e Maranhão, com capital que se transferiu de [[São Luís (Maranhão)|São Luís]] a [[Belém (Pará)|Belém]] em 1737.<ref name="arquivonacional13">{{citar web|url=http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=987&sid=107|acessodata=19 de outubro de 2015|publicado=Arquivo Nacional|título=No tempo das fábricas|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180622192819/http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=987&sid=107|arquivodata=2018-06-22|urlmorta=yes}}</ref> Em 1772, o Estado tinha sido dividido em dois: [[Estado do Maranhão e Piauí|Maranhão e Piauí]] (São Luís); [[Estado do Grão-Pará e Rio Negro|Grão-Pará e Rio Negro]] (Belém).<ref name="arquivonacional13" /><ref name="globoterra.com.br" /><ref name="arquivonacional1" />
 
Durante o [[século XIX]], devido à rejeição imediata da [[Independência do Brasil|emancipação política brasileira]] por [[Portugal]], [[Thomas Cochrane, 10º Conde de Dundonald|Lord Cochrane]], a serviço do imperador [[Pedro I do Brasil]], colaborou para a consolidação da independência do Maranhão. A [[Província do Maranhão]] foi então centro da [[Setembrada]], em 1831, e da [[Balaiada]], em 1838. No [[Segundo reinado|Segundo Reinado]], a grande diminuição das agitações, restritas a conflitos dentre famílias pelo governo da região, contribuiu para que a economia provincial se desenvolvesse. [[Lei Áurea|Abolida a escravidão]], em 1888, a Província do Maranhão entrou em declínio, porque sua economia era baseada principalmente na escravatura.<ref name=":3" /><ref name=":4" /><ref name=":2" />