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== Etimologia ==
Segundo o artigo "Maranhão" da ''Enciclopédia Mirador Internacional'', volumevol. 13, publicada pela Encyclopædia Britannica do Brasil (1993, pp. 7229–7230), uma das várias [[Etimologia|etimologias]] propostas são a palavras da [[língua tupi]] ''para'', “mar”, ''na'', ''ana'', “parecido”, e ''nhã'', “partir, dirigir-se, descer”, ou seja, o [[rio Marañón]] (possivelmente “[[cajueiro]]” em [[Língua castelhana|espanhol]]) “se assemelhava a um oceano que desce”. De acordo com [[Antenor Nascentes]] (veja o artigo ''Maranhão'' no ''Dicionário etimológico da língua portuguesa'', t. II), “Inúmeras são as etimologias propostas, todas elas não satisfazem”, e deduz que:<ref name="Revista Galileu">{{citar web|data=fevereiro de 2007|acessodata=28 de setembro de 2013|publicado=Revista Galileu|ultimo=Girardi|primeiro=Giovana|URL=http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT498531-1716-5,00.html|título=Índios, santos e geografia|arquivodata=29 de outubro de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131029214658/http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT498531-1716-5,00.html}}</ref><ref name=":7">{{citar web|url=https://www.dicionarioetimologico.com.br/maranhao/|titulo=Origem da palavra “Maranhão”|data=2019|acessodata=4 de maio de 2019|publicado=Dicionário Etimológico|arquivodata=30 de janeiro de 2019|arquivourl=https://web.archive.org/web/20190130045429/https://www.dicionarioetimologico.com.br/maranhao/}}</ref><ref name=":02">{{Harvnb|Houaiss|Costa Filho|Barbosa|1993|pp=7229–7230}}.</ref>
 
“O problema, não obstante, todos esses trabalhos, permanece insolúvel. A denominação, concedida pelos indígenas antes de chegarem os exploradores ao [[rio Amazonas]],<ref name=":41">{{citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=cPlcAwAAQBAJ|título=Viagem - pela bacia do rio Amazonas e Colômbia|ultimo=dos Santos|primeiro=Arthur Ferreira|editora=Baraúna|ano=2014|local=Google Livros|páginas=21|isbn=9788579238802|acessodata=22/05/2017|arquivodata=2018-06-22|arquivourl=https://web.archive.org/web/20180622193014/https://books.google.com.br/books?id=cPlcAwAAQBAJ}}</ref> foi dada para o [[Estado do Grão-Pará e Maranhão|Estado do Maranhão]] (1621), o qual compreendia as capitanias do [[Capitania do Grão-Pará|Pará]] e do [[Capitania do Ceará|Ceará]], para a [[Capitanias do Brasil|capitania]] (1772), para a [[Províncias do Império do Brasil|província]] (1822) e, ultimamente, para a [[Unidades federativas do Brasil|unidade federativa]] (1889).”<ref name="Revista Galileu" /><ref name=":7" /><ref name=":02" /> Os naturais do estado do Maranhão são denominados [[Maranhense|''maranhenses'']].<ref>{{citar web|url=http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/adjetivos-patrios-veja-gentilicos-dos-estados-do-brasil.htm|titulo=Veja gentílicos dos Estados do Brasil|publicado=UOL Educação|acessodata=19 de dezembro de 2010|arquivodata=30 de outubro de 2013|arquivourl=https://web.archive.org/web/20131030082107/http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/adjetivos-patrios-veja-gentilicos-dos-estados-do-brasil.htm}}</ref> De acordo com o [[Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa|Dicionário Houaiss]], o [[substantivo]] [[Língua portuguesa|português]] ''maranhão'' também pode ser sinônimo de “grande mentira ou mexerico”.<ref>{{Harvnb|Houaiss|Villar|Franco|2009|p=1242}}.</ref>
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De acordo com a Enciclopédia Delta Universal, volumevol. 9 (1988, p. 5072), indígenas do grupo [[Macro-tupi|tupi]], na costa e do [[Macro-jê|jê]], no [[Sertania|interior]], habitavam as terras que são hoje do estado do Maranhão, durante o [[Descoberta do Brasil|Descobrimento do Brasil]]. Dentre as nações do grupo tupi destacam-se os [[guajajaras]] e os urubus, que se pacificaram em pleno século XX. Do grupo jê faziam parte sobretudo dois povos: [[timbiras]] e sacamecrãs. Diversas etnias, que vieram do [[Piauí]], entraram no Maranhão no [[século XVIII]], escapando da perseguição [[Brancos|caucasiana]].<ref name=":3">{{citar livro|título=História do Maranhão|ultimo=Meireles|primeiro=Mario M.}}</ref><ref name=":4">{{citar livro|título=História do Maranhão|ultimo=Lima|primeiro=Carlos de|editora=Edição do autor|ano=1981|páginas=224}}</ref><ref>{{Harvnb|Arruda|1988|p=5072}}.</ref>
 
Conforme a historiadora Maria Amélia Mascarenhas, colaboradora da Grande Enciclopédia Larousse Cultural, volumevol. 16 (1998, p. 3800), publicada pela Nova Cultural, em conjunto com a Folha da Manhã, não existem notícias exatas a respeito das mais antigas expedições responsáveis pela exploração do [[litoral]] do Maranhão. Em 1500, o espanhol [[Vicente Yáñez Pinzón]] passou por todo o litoral norte brasileiro, entre [[Pernambuco]] e a desembocadura do [[Amazonas]]. Desde 1524, a costa maranhense foi visitada frequentemente pelos [[franceses]].<ref name=":3" /><ref name=":4" /><ref name=":2">{{Harvnb|Mascarenhas|Biasi|Coltrinari|Moraes|1998|p=3800}}.</ref>
 
Em 1531, durante a chegada de [[Martim Afonso de Sousa]] ao [[Brasil]], na chefia da primeira expedição colonizadora, ele mesmo exigiu que o litoral norte fosse explorado por [[Diogo Leite]]. Diogo veio até a desembocadura do [[rio Gurupi]], onde é hoje a divisa Maranhão-Pará. Na fundação das [[Capitanias do Brasil|capitanias]], em 1534, dividiu-se o Maranhão em [[Capitania do Maranhão|dois quinhões]], um concedido para Fernão Álvares de Andrade e outro para [[João de Barros]] e [[Aires da Cunha]].<ref name=":3" /><ref name=":4" /><ref>{{citar web|url=http://brasilescola.uol.com.br/historiab/capitanias-hereditarias.htm|título=Capitanias Hereditárias|publicado=Brasil Escola|acessodata=2017-02-06|arquivodata=2016-12-23|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161223170001/http://brasilescola.uol.com.br/historiab/capitanias-hereditarias.htm}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/cap_hereditarias.html|título=O Sistema de Capitanias Hereditárias|publicado=Portal MultiRio|acessodata=2017-02-06|arquivodata=2017-06-14|arquivourl=https://web.archive.org/web/20170614173343/http://www.multirio.rj.gov.br/historia/modulo01/cap_hereditarias.html}}</ref><ref name=":2" />
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EntreA historiadora Maria Amélia Mascarenhas, uma das colaboradoras da Grande Enciclopédia Larousse Cultural, vol. 16 (1998, p. 3800), afirma que, entre o [[Proclamação da República do Brasil|começo da república]], em 1889, e o ano de 1930, o Maranhão começou a se industrializar, com o progresso especialmente da fabricação de [[Tecido|tecidos]] e do beneficiamento de [[cana-de-açúcar]] e de [[arroz]]. A prosperidade aconteceu sobretudo na [[Primeira Guerra Mundial|1.ª Guerra Mundial]], porque o Maranhão produzia [[óleo]] de [[babaçu]] para exportação. Entre 1930 e 1947, o Maranhão foi governado por [[Interventor federal|interventores federais]], com interrupções nos anos de 1935 e 1937. Nessa época, penetraram no estado, enormes multidões do [[Ceará]] e de demais estados do [[região Nordeste do Brasil|nordeste do Brasil]], que se fixaram nos vales dos rios [[Rio Pindaré|Pindaré]] e [[Rio Mearim|Mearim]], onde desenvolveram a [[rizicultura]].<ref name=":3" /><ref name=":4" /><ref name=":2" />
 
Um programa de [[Obra pública|obras públicas]], que compreendia, dentre outras atividades, a edificação do [[Porto do Itaqui|porto de Itaqui]] e o asfaltamento da rodovia São Luís-Teresina, foi iniciado por [[José Sarney]], que se elegeu governador em 1965. Seu substituto, [[Pedro Neiva de Santana]], que governou de 1970 a 1975, continuou o programa. Com o retorno das eleições diretas para chefe do [[Poder Executivo|executivo]], em 1982, elegeram-se os seguintes governadores: [[Luís Rocha|Luís Alves Coelho Rocha]] (1983–1987), [[Epitácio Cafeteira]] (1987–1991) e [[Edison Lobão]], que foi empossado em 1991. Edison Lobão foi governador até 1994 e seu mandato foi terminado por [[José de Ribamar Fiquene]].<ref name=":3" /><ref name=":4" /><ref name=":2" />