Carlos von Koseritz: diferenças entre revisões

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Como conseqüência lógica de seus ideais, Carlos von Koseritz passou a colaborar com os [[jornais]] da região, como ''[[O Noticiador]]'', de Rio Grande. Na [[tipografia]] deste jornal, em 1856, publica seu primeiro livro, de fins [[didática|didáticos]], ''Resumo da História Universal''.<ref name=cons_trs/> No mesmo ano entrou para a redação de um pequeno
periódico dirigido por Bouliech, fazendo reportagens sobre temas locais e escrevendo artigos sobre a política europeia. Interessado pelo teatro, produziu também textos críticos, que circularam nos primeiros [[folhetim|folhetins]] da cidade. Ligou-se a intelectuais pelotenses como os escritores [[Bernardo Taveira Júnior]] e [[Lobo da Costa]], e em 1857, despedindo-se do Colégio União, fundou um colégio particular em parceria com Emil Grauert. O estabelecimento ganhou prestígio e permitiu-lhe viver mais folgadamente.<ref name="Weizenmann, pp. 35-37">Weizenmann, pp. 35-37</ref> Envolveu-se na política por meio de embates na imprensa contra os [[progressista]]s, o partido dominante de Pelotas. Quando [[Domingos José de Almeida]], criou seu próprio jornal em 1858, chamado ''[[Brado do Sul]]'', considerado o primeiro jornal diário da cidade, convidou Koseritz para dirigi-lo.<ref name=cons_trs>Spalding, Walter. ''Construtores do Rio Grande''. Sulina, 1969</ref>
 
Nesta época adquiriu uma tipografia para imprimir seus textos de ficção, especialmente [[novela]]s, além de textos científicos e de crítica literária, publicados na revista mensal ''Ramalhete Rio Grandense'', que circulou por alguns meses. A publicação tinha uma seção de poesia a cargo de colaboradores. Também atuava como agente dos jornais ''[[O Guayba]]'' e ''[[Deutsche Einwanderer]]'', de Porto Alegre, e ''[[A Pátria]]'', do Rio de Janeiro. Cada vez mais envolvido com a imprensa, a política e a literatura, retirou-se da sociedade com Emil Grauert.<ref name="Weizenmann, pp. 35-37"/>