MB-3 Tamoyo: diferenças entre revisões
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==História==
===Protótipos===
O desenvolvimento de um carro de combate nacional no final dos [[anos 70]] foi a etapa final do avanço tecnológico brasileiro no campo dos blindados. Suas raízes estão no repotenciamento dos blindados importados, desde o início da década.{{Sfn|Ladeira Junior|2013|pp=154-156}} O início do projeto em 1979 tinha como contexto o [[TAM (tanque)|Tanque Argentino Mediano]] no [[Argentina|país vizinho]], dotado de canhão de 105 mm. O Brasil tinha o M41 de 76 mm, em vias de modernização pela Bernardini a 90 mm. Os programas de repotenciamento eram a base de experiência, e o M41 foi a base material:{{Sfn|Bastos|2017}} o Tamoyo era uma alteração radical{{Sfn|Nita|2014}} e seu sucessor, com grande compatibilidade de equipamento.{{Sfn|Bastos|2005}} O projeto fazia parte da formação de uma família de blindados com suporte logístico integrado, junto à criação de variantes, ao repotenciamento do M41 e ao desenvolvimento do [[Veículo blindado de transporte de pessoal|transporte blindado]] [[CBTP Charrua|Charrua]].{{Sfn|Bastos|2017}} Dele participavam o CTEx, Bernardini, Biselli, Novatração e outras empresas com experiência na modernização dos blindados sobre [[Lagarta (mecânica)|lagartas]] importados.{{Sfn|Ladeira Junior|pp=176-177}}
O Exército definiu Requisitos Operacionais Básicos (ROB) e Requisitos Técnicos Básicos (RTB). O projeto foi designado "X-30" por não ter mais de 30 toneladas, com tamanho adequado às [[Ferrovia|ferrovias]] brasileiras e a menor dependência possível na importação de componentes.{{Sfn|Bastos|2017}} Em 1982 a [[Engesa]] entrou no segmento com seu próprio projeto de carro de combate, o [[EE-T1 Osório|Osório]]. Enquanto a Bernardini usava o conhecimento acumulado com a modificação de veículos existentes, dependia do Exército e projetava para atender suas demandas, a Engesa ultrapassou o máximo de 36 toneladas exigido pelos militares, pois tinha um produto muito mais sofisticado visando a exportação.{{Sfn|Ladeira Junior|pp=176-177}} O Tamoyo é carro de combate da 2ª geração intermediária, comparável ao [[Leopard 1]] e [[M60 (tanque)|M60]], enquanto o Osório é da 3ª geração do [[Leopard 2]] e [[M1 Abrams]].{{Sfn|Souza Junior|2010|loc=cap. 3.2}}{{Sfn|Souza Junior|2010|loc=Anexo A}}
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