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== História ==
{{Mais notas|data=fevereiro de 2021|Esta seção}}
 
Um dos mais populares e espantosos entes fantásticos das matas brasileiras, o curupira é um anão de cabeleira ruiva, pés ao inverso, calcanhares para a frente. A mais antiga menção de seu nome é de [[José de Anchieta]], em [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]], em [[30 de maio]] de [[1560]]: <blockquote>É cousa sabida e pela ''bôca'' de todos corre que ha certos ''demonios'', a que os Brasis chamam ''corupira'', que acometem aos Indios muitas vezes no mato, dão-lhes de açoites, machucam-os e matam-os. São testemunhas disto os nossos Irmãos, que viram algumas vezes os mortos por eles. Por isso, costumam os Indios deixar em certo caminho, que por ''asperas brenhas'' vai ter ao interior das terras, no cume da mais alta montanha, quando por cá passam, penas de aves, abanadores, flechas e outras cousas semelhantes como uma especie de oblação, rogando fervorosamente aos curupiras que não lhes façam mal.<ref>{{citar periódico |url=http://www.rbma.org.br/rbma/pdf/Caderno_07.pdf |titulo=Caderno nº 7, CARTA DE SÃO VICENTE, 1560 |data=Primavera 1997 |acessodata=9 de fevereiro de 2021 |jornal=Série Cadernos da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica |publicado=Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica |ultimo= |primeiro= |local=São Paulo |pagina=32}}</ref> </blockquote>Nenhum outro fantasma brasileiro [[Brasil Colônia|colonial]] determinou oferenda propiciatória.