Mário Soares: diferenças entre revisões

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===Percurso académico e profissional===
Mário Soares [[Licenciatura|licenciou-se]] em Ciências Histórico-Filosóficas, na [[Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa|Faculdade de Letras]] da [[Universidade de Lisboa (1911-2013)|Universidade Clássica de Lisboa]] em [[1951]] e em [[Direito]] na [[Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa|Faculdade de Direito]] da mesma universidade em [[1957]].<ref>{{Citar web |url=https://www.presidencia.pt/?id_categoria=13&id_item=23 |titulo=Página Oficial da Presidência da República Portuguesa |acessodata=2021-01-06 |website=www.presidencia.pt |lingua=pt}}</ref>
 
Após terminar a licenciatura em Histórico-Filosóficas, não lhe sendo permitido seguir a carreira docente, nem no ensino público nem no particular, juntou-se aos pais na gerência do [[Colégio Moderno]], atividade em que seria depois sucedido pela sua mulher, [[Maria Barroso|Maria de Jesus Barroso]] e, posteriormente, pela sua filha, Isabel Barroso Soares ([[Lisboa]], 9 de Janeiro de 1951), igualmente professora do colégio.
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Em finais dos anos [[1950]] conseguiria finalmente obter licença para exercer a função de professor do ensino particular, licença essa que lhe foi concedida pelo Ministro [[Francisco de Paula Leite Pinto]].<ref>Mário Soares, Um Político Assume-se. Ensaio Autobiográfico, Político e Ideológico. A política como paixão e destino, num testemunho único. Última edição: novembro de 2011. ISBN: 9789896441463</ref>
 
Enquanto advogado, Soares fez estágio com Leopoldo do Vale, ocupando em seguida um escritório na [[Rua do Ouro]], 87, 2.º, em plena [[Baixa de Lisboa]], e mantendo parceria com [[Gustavo Soromenho]] e Pimentel Saraiva, especialistas em [[Direito Fiscal]]. Mais tarde juntar-se-iam [[Vasco da Gama Fernandes]] e Manuel Castilho.<ref>{{Citar web |ultimo=ECO |url=https://eco.sapo.pt/2017/01/07/mario-soares-o-politico-que-nao-gostava-de-numeros/ |titulo=Mário Soares: O político que não gostava de números |data=2017-01-07 |acessodata=2021-01-06 |website=ECO |lingua=pt-PT}}</ref> Nas suas memórias contou que o seu maior sucesso como advogado terá ocorrido quando representou D. [[Maria Cristina de Mello]] contra os irmãos, na disputa por ações da [[CUF]], vencendo em juízo o professor [[Marcello Caetano]].<ref>{{Citar web |ultimo=ECO |url=https://eco.sapo.pt/2017/01/07/mario-soares-o-politico-que-nao-gostava-de-numeros/ |titulo=Mário Soares: O político que não gostava de números |data=2017-01-07 |acessodata=2021-01-06 |website=ECO |lingua=pt-PT}}</ref>
 
Como advogado defensor de presos políticos, participou em numerosos julgamentos, realizados no Tribunal Plenário e no Tribunal Militar Especial. Representou, nomeadamente, [[Álvaro Cunhal]] e [[Octávio Pato]], quando acusados de crimes políticos, e a família de [[Humberto Delgado]] na investigação do seu alegado assassinato pela [[Polícia Internacional e de Defesa do Estado|PIDE]], o que proporcionou a Soares uma certa visibilidade internacional.<ref>{{Citar web |ultimo=ECO |url=https://eco.sapo.pt/2017/01/07/mario-soares-o-politico-que-nao-gostava-de-numeros/ |titulo=Mário Soares: O político que não gostava de números |data=2017-01-07 |acessodata=2021-01-06 |website=ECO |lingua=pt-PT}}</ref> Juntamente com [[Adelino da Palma Carlos]] defendeu também a causa dinástica de D. [[Maria Pia de Saxe-Coburgo e Bragança]].<ref>SOARES, Mário; ''Portugal amordaçado: depoimento sobre os anos do fascismo''. Lisboa: Arcádia, 1974, pp. 274–278.</ref>
 
===Percurso político antes do [[25 de Abril de 1974]]===