Francisco Largo Caballero: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 34:
 
== Na Guerra Civil ==
[[Image:Archivos del Movimiento Obrero (RPS 04-05-2016) despacho de Francisco Largo Caballero.png|thumb|Gabinete de Francisco Largo Caballero, conservado nos Arquivos do Movimento Operário [[Alcalá de Henares]].]]
Depois da queda do governo de [[José Giral|Giral]], em [[4 de setembro]] de [[1936]], já em plena [[Guerra Civil Espanhola]], foi designado chefe do Goberno e ministro da Guerra. A sua maior preocupação, além do curso da contenda, foi tentar manter a disciplina no Exército e a autoridade governamental dentro da zona republicana a qualquer preço. Porém, o descontentamento pelo curso desfavorável da guerra e os [[Jornadas de Maio de 1937| conflitos em Barcelona]] em maio de 1937, que levaram ao conflito entre o [[POUM]] e a [[CNT]], por um lado, e o governo da Generalitat catalã e os comunistas, por outro, que começaram quando a policia tentou tomar o edifício da [[Telefónica]], sob controlo da CNT, e a recusa de Largo Caballero a assinar a ilegalização do POUM sob pressão soviética, foram circunstancias utilizadas pelos socialistas leais a Indalecio Prieto, pelos comunistas do PCE e mais os republicanos de esquerda, com pleno consentimento de Manuel Azaña, como pretexto para provocar uma crise governamental e forçar a sua demissão, sendo substituído à frente do governo pelo doutor [[Juan Negrín]], também socialista.