W. H. Auden: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 118:
 
Entre os novos estilos e formas no período final da obra de Auden, estão ''[[haiku]]'' e ''[[tanka]]'' que ele começou a escrever depois que ele traduziu a obra "Marcações", de [[Dag Hammarskjöld]].<ref>{{citar livro|autor=Mendelson, Edward|título= Later Auden|editora=New York: Farrar, Straus and Giroux|ano=1999|páginas=|id= ISBN 978-0-374-18408-7}}</ref> Uma sequência de quinze poemas sobre sua casa na Áustria, "Ação de graças por um ''habitat''", escrita em vários estilos que incluíram uma imitação de [[William Carlos Williams]], apareceu em "Sobre a casa" (1965), junto com outros poemas que incluíram sua reflexão sobre suas viagens de palestra, "Sobre o circuito".<ref>{{citar livro|autor=Fuller, John|título=W. H. Auden: a commentary|editora=London: Faber and Faber|ano=1998|páginas=|id=ISBN 978-0-571-19268-7}}</ref> No final da década de 1960, ele escreveu alguns de seus mais vigorosos poemas, incluindo "Perfil de rio" e dois poemas que olharam para sua vida passada, "Prólogo aos sessenta" e "Quarenta anos em diante". Todos eles apareceram em "Cidade sem muros" (1969). Sua paixão de vida inteira pela lenda islandesa culminou na sua tradução em versos do "[[Edda em verso|Edda mais velho]]" (1969).<ref>{{citar livro|autor=Fuller, John|título=W. H. Auden: a commentary|editora=London: Faber and Faber|ano=1998|páginas=|id=ISBN 978-0-571-19268-7}}</ref><ref>{{citar livro|autor=Mendelson, Edward|título= Later Auden|editora=New York: Farrar, Straus and Giroux|ano=1999|páginas=|id= ISBN 978-0-374-18408-7}}</ref> Entre seus últimos temas, estava o "cristianismo sem religião" que ele aprendeu parcialmente de [[Dietrich Bonhoeffer]], a quem ele dedicou seu poema "Criança da sexta-feira".<ref>{{citar livro|autor=Kirsch, Arthur|título=Auden and Christianity|editora=New Haven: Yale University Press|ano=2005|páginas=|id=ISBN 978-0-300-10814-9}}</ref>
 
"Um certo mundo: um livro comum" (1970) foi uma espécie de autorretrato composto por citações favoritas com comentário, arranjadas por tema em ordem alfabética.<ref>{{citar livro|autor=David Garrett Izzo|título=W.H. Auden Encyclopedia|editora=McFarland|ano=28 de fevereiro de 2004|páginas=50|id=ISBN 9780786479993}}</ref> Seu último livro em prosa foi uma seleção de ensaios e críticas, "Prefácios e posfácios" (1973).<ref>{{citar livro|autor=Carpenter, Humphrey|título=W. H. Auden: A Biography|editora=London: George Allen & Unwin|ano=1981|páginas=|id=ISBN 978-0-04-928044-1}}</ref> Seus últimos livros em verso, "Epístola para um afilhado" (1972) e o inacabado "Obrigado, névoa" (publicado postumamente, em 1974) incluem poemas reflexivos sobre linguagem ("Linguística natural", "Alvorada"), filosofia e ciência ("Não, Platão, não", "Imprevisível porém providencial") e seu próprio envelhecimento ("Uma saudação de ano-novo", "Falando comigo mesmo", "Uma canção [o barulho do trabalho é subjugado]"). Seu último poema completo foi "Arqueologia", sobre ritual e ausência de tempo, dois temas recorrentes em seus últimos anos.<ref>{{citar livro|autor=Mendelson, Edward|título= Later Auden|editora=New York: Farrar, Straus and Giroux|ano=1999|páginas=|id= ISBN 978-0-374-18408-7}}</ref>
=== Reputação e influência ===
A importância de Auden na literatura moderna tem sido contestada. A crítica mais comum da década de 1930 em diante o qualifica como o terceiro poeta anglo-irlandês mais importante do século XX, depois de Yeats e Eliot. Uma parcela menor da crítica, mais proeminente em anos recentes, o qualifica como o maior dos três.<ref>{{citar livro|autor=Smith, Stan|título="Introduction". In Stan Smith (ed.). The Cambridge Companion to W. H. Auden.|editora=Cambridge: Cambridge University Press|ano=2004|páginas=1–14|id=ISBN 978-0-521-82962-5}}</ref> As opiniões variam desde a de Hugh MacDiarmid, que o qualificava como "um completo fiasco", até a de F. R. Leavis, que escreveu que o estilo irônico de Auden era "autodefensivo, autoindulgente ou meramente irresponsável",<ref>{{citar livro|autor=Haffenden, John, ed.|título=W. H. Auden: The Critical Heritage|editora=London: Routledge & Kegan Paul|ano=1983|páginas=222|id= ISBN 0-7100-9350-0}}</ref> a de [[Harold Bloom]], que escreveu "Feche seu Auden, e abra seu [[Wallace Stevens|[Wallace] Stevens]]",<ref>{{citar livro|autor=Bloom, Harold |título="Christianity and Art". The New Republic. 160 (14): 25–28.|editora=|ano=5 de abril de 1969|páginas=|id=}}</ref> e a do obituarista do ''[[The Times]]'', que escreveu: "W. H. Auden, há tempos o ''[[enfant terrible]]'' da literatura inglesa... emerge como seu mestre incontestável".<ref>{{citar livro|autor=Sansom, Ian |título= "Auden and Influence". In Smith, Stan (ed.). The Cambridge Companion to W.H. Auden.|editora=Cambridge: Cambridge University Press|ano=2004|páginas=226–39|id= ISBN 978-0-521-82962-5}}</ref> [[Joseph Brodsky]] escreveu que Auden tinha "a maior mente do século XX".<ref>{{citar livro|autor=Brodksy, Joseph|título= Less Than One: selected essays|editora=New York: Farrar, Straus & Giroux|ano=1986|páginas=357|id=ISBN 978-0-374-18503-9}}</ref>
 
==Obras==