Mapa Cor-de-Rosa: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m interlink
Linha 3:
[[Imagem:Mapa Cor-de-Rosa.svg|thumb|300px|Mapa Cor-de-Rosa representando a pretensão à soberania sobre os territórios entre [[Angola]] e [[Moçambique]]]]
 
'''Mapa cor-de-rosa''' foi o mapa representativo da pretensão de [[Portugal]] a exercer soberania sobre os territórios entre [[Angola]] e [[Moçambique]], nos quais hoje se situam a [[Zâmbia]], o [[Zimbábue]] e o [[Malawi|Malauí]], numa vasta faixa de território que ligava o Oceano Atlântico ao Índico. Terá sido apresentado em [[1886]], pela sociedade[[Sociedade de Geografia de Lisboa]], que colidia com os interesses de ligar o Cairo ([[Egito]]) ao Cabo ([[África do Sul]]), tendo-se assim tornado público um ano depois.
 
Embora a sua génese tenha sido atribuída ao então Ministro dos Negócios Estrangeiros [[Henrique de Barros Gomes]]<ref>John Michael Francis, [http://books.google.com/books?id=OMNoS-g1h8cC&lpg=PA38&dq=mapa%20cor%20de%20rosa&as_brr=3&pg=PA38#v=onepage&q=mapa%20cor%20de%20rosa&f=false "Iberia and the Americas: culture, politics, and history : a multidisciplinary encyclopedia, Volume 1, Transatlantic relations series"], p.38, ABC-CLIO, 2006 ISBN 1851094210,</ref>, que se empenhou na promoção de expedições que pudessem comprovar a efectiva ocupação dos territórios pretendidos por Portugal em África, este sempre negou a paternidade do mapa.