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==Resumo==
 
===Sementes da discórdia===
Presidente da [[Federação Internacional de Automobilismo Esportivo]] (FISA), [[Jean-Marie Balestre]] acumula também a presidência da Federação Francesa de Automobilismo e, sob esta última condição, suspendeu as licenças de [[Jean-Pierre Jarier]] ([[Tyrrell Racing|Tyrrell]]), [[Alain Prost]] ([[McLaren]]), [[Didier Pironi]] e [[Jacques Laffite]] (contratados da [[Equipe Ligier|Ligier]]) impedindo-os de disputar o Grande Prêmio da Espanha. Alegando que o grupo descumpriu uma norma aprovada antes do [[Grande Prêmio da Bélgica de 1980|Grande Prêmio da Bélgica]] segundo a qual os pilotos deveriam comparecer a uma espécie de "reunião informativa sobre segurança" nos momentos prévios de cada ocorrida sob pena de US$ 2 mil de multa (Cr$ 100 mil sob a cotação vigente na época) às quais resultarão na supressão das licenças desportivas em caso de não pagamento. Tal infração, segundo os termos expostos, ocorreu também no fim de semana onde disputaram o [[Grande Prêmio de Mônaco de 1980|Grande Prêmio de Mônaco]].<ref name=SEMENTE>{{citar web|url=https://bndigital.bn.gov.br/hemeroteca-digital/|titulo=Punição a pilotos ameaça realização do GP da Espanha. Primeiro Caderno – Esportes, p. 39|obra=bndigital.bn.gov.br|publicado=Jornal do Brasil|autor=Redação|data=25/05/1980|acessodata=24 de fevereiro de 2021}}</ref>
Toda a confusão que embotou a corrida espanhola começou em [[27 de maio]] quando a [[Federação Internacional de Automobilismo Esportivo]] (FISA) multou dezoito pilotos ausentes nas reuniões sobre segurança nos dias anteriores às provas da [[Grande Prêmio da Bélgica de 1980|Bélgica]] e de [[Grande Prêmio de Mônaco de 1980|Mônaco]], no entanto o presidente da [[Associação dos Construtores da Fórmula 1]] (FOCA), [[Bernie Ecclestone]], contestou a medida enquanto os dirigentes de [[Scuderia Ferrari|Ferrari]], [[Renault na Fórmula 1|Renault]] e [[Alfa Romeo na Fórmula 1|Alfa Romeo]] apoiaram o veredicto da FISA.<ref name="GUERRA"/>
 
Apesar do edito de Balestre a [[Associação dos Construtores da Fórmula 1]] (FOCA) não se intimidou: caso os pilotos supramencionados sejam impedidos de participar do Grande Prêmio da Espanha, simplesmente não haverá corrida. [[Guy Ligier]] não se mostrou incomodado com a sanção pois seus pilotos correrão mesmo que as multas não sejam pagas
 
Toda a confusão que embotou a corrida espanhola começou em [[27 de maio]] quando a [[Federação Internacional de Automobilismo Esportivo]] (FISA) multou dezoito pilotos ausentes nas reuniões sobre segurança nos dias anteriores às provas da [[Grande Prêmio da Bélgica de 1980|Bélgica]] e de [[Grande Prêmio de Mônaco de 1980|Mônaco]], no entanto o presidente da [[Associação dos Construtores da Fórmula 1]] (FOCA), [[Bernie Ecclestone]], contestou a medida enquanto os dirigentes de [[Scuderia Ferrari|Ferrari]], [[Renault na Fórmula 1|Renault]] e [[Alfa Romeo na Fórmula 1|Alfa Romeo]] apoiaram o veredicto da FISA.<ref name="GUERRA"/>
 
Diante do impasse, o Real Automóvel Clube da Espanha (RACE) ofereceu-se para pagar as multas devidas pelas equipes alinhadas à FOCA, mas a FISA só aceitaria o depósito caso o dinheiro viesse dos próprios pilotos, exigência não acatada pelos times "rebeldes".<ref name="ANULADA"/> A essa altura o [[Juan Carlos da Espanha|Rei Juan Carlos]] defendeu a realização da prova sob a responsabilidade do RACE e não da Federação Espanhola de Automobilismo, solução que dispensava as licenças da FISA para consumar o evento. Sob essa justificativa, nove equipes classificaram duas máquinas à porfia, ao contrário de [[Auto Technisches Spezialzubehör|ATS]], [[Osella Corse|Osella]], [[RAM Racing|RAM]] e [[Ensign Racing Team|Ensign]], que correriam com apenas um carro cada.