Eliezer Moreira: diferenças entre revisões

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Dados sobre Florência diante de Deus
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== Biografia ==
Nasceu em [[Cocos]], Bahia, mas cresceu em [[Januária]], Minas Gerais, cuja ambiência reconstitui, embora sob o nome ficcional de Candeias, no romance de estreia ''A Pasmaceira'' (''Um Homem Querendo Vender Sua Morte'' na edição portuguesa). “Nasci no interior da Bahia, numa cidade que não cheguei a conhecer, pois saí de lá antes de um ano de idade, e nunca voltei. Quer dizer, fui levado de lá, e não tive oportunidade de voltar: a família toda debandou para Minas. Culturalmente falando, Minas é o meu estado natal, onde vivi até os 23 anos, saindo para [[Belo Horizonte]], [[Brasília]], e depois [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio]].”<ref>Depoimento para o autor do verbete.</ref> “Assim, cresci naquela vasta região de Minas situada entre as fronteiras de Bahia e Goiás onde no passado – e ainda hoje, sob outras formas – se davam as velhas guerras por domínio territorial e político, envolvendo os coronéis e seus jagunços, a mesma região mítica que [[Guimarães Rosa]] imortalizou no seu ‘[[Grande sertão: veredas]]’.” <ref>{{citar web|url=http://www.revistaartebrasileira.com.br/eliezer-moreira-biografia/|título=A curiosa trajetória do escritor Eliezer Moreira|acessodata=22 de agosto de 2020|autor= Matheus Luzi}}</ref>
 
Na novela ''Florência diante de Deus'', a iminência da morte da matriarca de uma família, anunciada por um anjo, desencadeia uma tempestade de reações no seio da própria família, reunida sob o pretexto de comemorar seu 91<sup>o</sup> aniversário, bem como na sua pequena cidade mineira de Januária, que já havia servido de cenário (embora veladamente) para o romance de estreia ''A Pasmaceira''.
 
Seu romance ''Olhos bruxos'' é uma referência aos olhos do escritor [[Machado de Assis]], tomando como símbolo o pincenê que se tornou um ícone associado à sua figura. “‘Bruxos’ remete ao epíteto pelo qual Machado se tornou conhecido: ‘Bruxo do Cosme Velho’, o bairro carioca onde o escritor viveu seus últimos anos."<ref>{{citar web|url=https://www.literaturaefechadura.com.br/2019/07/05/entrevista-fernando-andrade-entrevista-o-escritor-eliezer-moreira/|título=Fernando Andrade entrevista o escritor Eliezer Moreira|acessodata=22 de agosto de 2020|autor=}}</ref> “[...] a originalidade e a genialidade de Eliezer Moreira ultrapassam as palavras ‘imitação’ e ‘simulacro’, fazendo de sua obra algo diverso e criativo que se utilizando da intertextualidade provoca um processo de antropofagia literária [...].” <ref>{{citar web|url=http://www.mallarmargens.com/2019/08/resenha-de-olhos-bruxos-de-eliezer.html/|título=Resenha de "Olhos Bruxos", de Eliezer Moreira|acessodata=22 de agosto de 2020|autor=Alexandra Vieira de Almeida }}</ref>