Apollo 12: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Apollo 12 Commander Charles "Pete" Conrad and Lunar Module Pilot Alan Bean rehearse lunar surface activities.jpg|thumb|upright=1.0|Conrad e Bean nos treinamentos para suas atividades extraveiculares em 6 de outubro de 1969]]
Os astronautas da Apollo 12 passaram cinco horas em treinamentos específicos de missão para cada hora que deveriam passar voando, com o total excedendo mil horas por tripulante.<ref name=nasa73 > {{harvnb|NASA|1969|p=73}} </ref> Conrad e Bean tiveram mais treinamentos específicos do que [[Neil Armstrong]] e [[Buzz Aldrin]] tiveram na Apollo 11.<ref> {{harvnb|Harland|2011|p=77}} </ref> Isto não incluía as 1,5 mil horas de treinamento que receberam como reservas da Apollo 9. Os treinamentos para a Apollo 12 incluíram mais de quatrocentas horas por astronauta em simuladores do [[Módulo de Comando e Serviço Apollo|Módulo de Comando]] e do [[Módulo Lunar Apollo|Módulo Lunar]]. Algumas simulações tinham conexão em tempo real com os controladores de voo no Controle da Missão. Conrad voou no Veículo de Treinamento de Alunissagem para praticar o pouso,<ref name=nasa73 /> mesmo com Armstrong em 1968 tendo sido forçado a ejetar de um veículo similar antes dele cair.<ref> {{citar web|url=https://history.nasa.gov/alsj/LLTV-952.html|título=Lunar Landing Training Vehicle NASA 952|obra=Apollo Surface Journal|publicado=NASA|autor=Jones, Eric M.|data=29 de abril de 2006|acessodata=28 de fevereiro de 2021 }} </ref> Caso a Apollo 11 tivesse fracassado, a Apollo 12 teria sido lançada em setembro de 1969, porém a primeira alunissagem bem-sucedida fez com que a Apollo 12 fosse adiada para novembro, com missões posteriores recebendo um cronograma mais relaxado.<ref> {{harvnb|Harland|2011|pp=12, 17}} </ref>
 
Conrad se encontrou com geólogos da NASA logo depois de receber o comando da Apollo 12 e disse a eles que os treinamentos para atividades na superfície da Lua seriam realizados de forma semelhante aos da Apollo 11, porém não haveria qualquer publicidade ou envolvimento da mídia. Ele achava que tinha sido abusado pela mídia durante o Projeto Gemini e que a única viagem geológica da Apollo 11 tinha virado um quase fiasco, pois uma enorme quantidade de jornalistas estava presente e atrapalhando o andamento dos treinamentos, além de que os astronautas tiveram dificuldade em ouvirem uns aos outros devido a um helicóptero sobrevoando acima deles. Mais tempo foi dedicado a geologia depois do retorno da Apollo 11 em julho de 1969, porém o foco dos astronautas era conseguir tempo nos simuladores sem que os tripulantes da Apollo 11 tomassem precedência. Os membros da tripulação da Apollo 12 foram em seis viagens geológicas, com eles praticando como se estivessem na Lua, coletando amostras e documentando-as com fotografias, ao mesmo tempo que se comunicavam com um CAPCOM e geólogos em uma tenda fora de vista ali perto. A performance dos astronautas na coleta de amostras e nas fotografas depois era avaliada. Os tripulantes ficaram frustrados que os cientistas ficavam mudando os procedimentos de documentação fotográfica; Conrad exigiu que nenhuma nova mudança ocorresse depois da quarta ou quinta alteração.<ref> {{harvnb|Phinney|2015|pp=101–106}} </ref> Os astronautas puderam ver amostras lunares depois do retorno da Apollo 11 e serem informados sobre elas pelos cientistas.<ref> {{harvnb|Phinney|2015|p=151}} </ref>
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==Equipamentos==