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'''Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón'''<ref group=nota name=nome/> ([[Coyoacán]], 6 de julho de 1907 &mdash; Coyoacán, 13 de julho de 1954) mais conhecida como '''Frida Kahlo''' apenas ({{IPA-es|ˈfɾiða ˈkalo}})<ref name="um">Zelazko, Alicja (2019). "[https://www.britannica.com/biography/Frida-Kahlo Frida Kahlo | Biography, Paintings, & Facts]". ''[[Encyclopædia Britannica]]''. Acessado em 7 de abril de 2020.</ref> foi uma pintora [[mexicana]] conhecida por seus muitos retratos, [[autorretratos]] e obras inspiradas na natureza e artefatos do México. Influenciada pela [[Cultura do México|cultura popular de seu país]], empregava um estilo artístico folclórico [[naïf]] para explorar questões de identidade, [[pós-colonialismo]], gênero, classe e raça na sociedade mexicana.<ref>Weidemann, Christiane (2008). [https://archive.org/details/50womenartistsyo0000weid 50 women artists you should know]. Larass, Petra., Klier, Melanie. Munique: Prestel. {{ISBN|978-3-7913-3956-6}}. {{OCLC|195744889}}.</ref> Suas pinturas frequentemente continham fortes elementos autobiográficos e misturavam o realismo com fantasia. Além de pertencer ao movimento pós-revolucionário ''[[Mexicayotl]]'', que buscava definir uma identidade mexicana, Frida já foi descrita como [[surrealista]] e [[realista mágica]].<ref>Rosenthal, Mark (2015). [https://archive.org/details/diegoriverafrida0000rose/page/117 Diego and Frida: High Drama in Detroit]. Detroit, MI: [[Detroit Institute of Arts]], (2015) New Haven; Londres: [[Yale University Press]], (2015). p. [https://archive.org/details/diegoriverafrida0000rose/page/117 117]. {{ISBN|978-0895581778}}.</ref> Ficou conhecida por pintar sobre sua experiência de [[dor crônica]].<ref>Courtney, Carol. "[https://blog.oup.com/2017/01/frida-kahlos-life-of-chronic-pain/ Frida Kahlo's life of chronic pain]". ''Oxford University Press's Academic Insights for the Thinking World''. Oxford University Press. Acessado em 6 de dezembro de 2020.</ref>
 
Filha de um alemão e de uma ''[[Mestiço|mestiza]]'' indígena e espanhola, Frida passou a maior parte de sua infância e vida adulta na chamada ''La Casa Azul'' ("A Casa Azul", em português), residência de sua família em Coyoacán, na [[Cidade do México]] &mdash; atualmente acessível ao público como [[Museu Frida Kahlo]]. Embora tenha sido incapacitada pela [[poliomielite]] quando criança, Frida demonstrava interesse pela arte, foi uma aluna promissora e ingressou em uma faculdade de [[medicina]] antes de sofrer um acidente de ônibus aos dezoito anos, que lhe infligiu dores e problemas de saúde pelo resto da vida. Durante sua recuperação, voltou a se interessar pela arte como na infância, com a ideia de tê-la como carreira.
 
Seu fascínio por política e arte levou-a a ingressar no [[Partido Comunista Mexicano]] em 1927,<ref name="um"/> por meio do qual conheceu o artista mexicano [[Diego Rivera]]. Casaram-se em 1929,<ref name="um"/><ref>"[https://www.biography.com/artist/frida-kahlo Frida Kahlo]". ''Biography''. Acessado em 7 de abril de 2020.</ref> e passaram o final da década de 1920 e início da de 1930 viajando juntos pelo México e [[Estados Unidos]]. Durante esse tempo, Frida desenvolveu seu estilo artístico, inspirando-se principalmente na cultura folclórica mexicana, e pintou principalmente pequenos autorretratos que mesclavam elementos das crenças [[católica]] e [[México pré-colombiano|pré-colombianas]]. Suas pinturas despertaram o interesse do artista surrealista [[André Breton]], que organizou sua primeira exposição individual na Julien Levy Gallery em [[Nova Iorque]] no ano de 1938; a exposição foi um sucesso e foi seguida por outra no ano seguinte, em [[Paris]]. A exposição francesa obteve menos êxito. No entanto, o [[Museu do Louvre]] comprou uma de suas pinturas, ''[[O Quadro]]'', e fez dela a primeira artista mexicana a ter uma obra incluída na coleção.<ref name="um"/> Ao longo da década de 1940, Frida participou de exposições no México e nos Estados Unidos e trabalhou como professora de artes. Ensinou na [[Escuela Nacional de Pintura, Escultura y Grabado]] e foi membro fundadora do Seminario de Cultura Mexicana. Sua saúde, que sempre foi frágil, começou a declinar nessa década. Em 1953, Frida fez sua primeira exposição individual no México, pouco antes de morrer em 1954, aos 47 anos.
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[[Imagem:Guillermo Kahlo - Frida Kahlo, June 15, 1919 - Google Art Project.jpg|200px|thumb|Frida em 15 de junho de 1919, aos 11 anos de idade]]
 
Frida desde cedo demonstrou gosto pela arte. Ela recebia instruções de desenho do [[gravurista]] Fernando Fernández (que era amigo de seu pai)<ref>{{Harvnb|Ankori|2002|p=20}}; {{Harvnb|Burrus|2005|p=200}}.</ref> e enchia cadernos com esboços.{{Sfn|Zamora|1990|p=20}} Em 1925, começou a trabalhar fora da escola para ajudar sua família.{{Sfn|Zamora|1990|p=21}} Depois de atuar brevemente como [[estenógrafa]], tornou-se aprendiz de gravura de FernandoFernández.{{Sfn|Herrera|2002|pp=26–40}} Ele ficou impressionado com seu talento,{{Sfn|Kettenmann|2003|p=12}} embora ela ainda não tratasse sua arte como carreira no momento.{{Sfn|Zamora|1990|p=20}}
 
Em 1925, um grave acidente de ônibus a deixou com dores e complicações pelo resto da vida. Após três meses em cama por conta do acidente, Frida começou a pintar.<ref name="doze">"[https://www.frida-kahlo-foundation.org/biography.html Frida Kahlo Biography | Life, Paintings, Influence on Art]". ''frida-kahlo-foundation.org''. Acessado em 6 de julho de 2020.</ref> Na época, começou a considerar ter uma carreira como ilustradora médica, o que combinaria seus interesses em ciência e arte. Sua mãe lhe deu um [[cavalete]] feito especialmente para ela, que a permitia pintar deitada, e seu pai emprestou-lhe algumas de suas [[tintas a óleo]]. Um espelho foi colocado acima do cavalete para que ela pudesse se ver quando fazia autorretratos.<ref>{{Harvnb|Kettenmann|2003|pp=17–18}}; {{Harvnb|Herrera|2002|pp=62–63}}; {{Harvnb|Burrus|2005}}.</ref><ref name="doze"/> A pintura tornou-se uma forma de Frida explorar questões de identidade e existência.<ref>{{Harvnb|Burrus|2005|p=201}}; {{Harvnb|Ankori|2002|pp=101–102}}.</ref> Uma vez, ela explicou-se: "Pinto a mim mesma porque muitas vezes estou sozinha e sou o indivíduo que conheço melhor".<ref name="doze"/> Mais tarde, ela afirmou que o acidente e o período de recuperação isolada fizeram-na desejar "começar de novo, pintando as coisas como [ela] as via com os [seus] próprios olhos e nada mais".{{Sfn|Herrera|2002|p=75}}
 
A maioria dos quadros pintados por Frida nessa época foram retratos dela mesma, de suas irmãs e de colegas da escola.<ref>{{Harvnb|Kettenmann|2003|p=21}}; {{Harvnb|Herrera|2002|p=64}}.</ref> Suas primeiras pinturas e correspondências mostram que ela inspirava-se especialmente em artistas europeus, em particular nos mestres da [[Renascença]] como [[Sandro Botticelli]] e [[Agnolo Bronzino]]<ref>{{Harvnb|Dexter|2005|p=14}}; {{Harvnb|Barson|2005|p=58}}.</ref> e em movimentos de [[vanguarda]] como a [[Nova Objetividade]] e o [[cubismo]].<ref>{{Harvnb|Ankori|2002|pp=105–108}}; {{Harvnb|Burrus|2005|p=69}}.</ref>
 
Ao se mudar para o estado de [[Morelos]] com seu marido DiegoRivera em 1929, Frida obteve inspiração da cidade onde moravam, [[Cuernavaca]].{{Sfn|Udall|2003|p=11}} Ela mudou seu estilo artístico e deixou-se influenciar cada vez mais pela arte popular mexicana.<ref>{{Harvnb|Dexter|2005|pp=15–17}}; {{Harvnb|Kettenmann|2003|pp=20–25}}.</ref> A historiadora de arte Andrea Kettenmann afirma que Frida pode ter sido influenciada pelo livro de [[Adolfo Best Maugard]] sobre o tema, pois incorporou muitas das características delineadas por ele &mdash; como a falta de [[perspectiva]] e a combinação de elementos dos períodos [[pré-colombiano]] e [[Nova Espanha|colonial]] da [[arte mexicana]].{{Sfn|Kettenmann|2003|pp=24–25}} Sua identificação com o povo mexicano e profundo interesse por sua cultura vigoraram como aspectos importantes da arte de Frida durante toda a sua vida.<ref>{{Harvnb|Herrera|2002|pp=109–113}}; {{Harvnb|Zamora|1990|pp=78–80}}; {{Harvnb|Ankori|2002|pp=144–145}}.</ref>
 
==Trabalho nos Estados Unidos==
 
Quando Frida e DiegoRivera mudaram-se para [[São Francisco (Califórnia)|São Francisco]], [[Califórnia]] em 1930, ela foi apresentada a artistas estadunidenses como [[Edward Weston]], [[Ralph Stackpole]], [[Timothy L. Pflueger]] e [[Nickolas Muray]].<ref>{{Harvnb|Herrera|2002|pp=117–125}}; {{Harvnb|Zamora|1990|pp=42–43}}; {{Harvnb|Block|Hoffman-Jeep|1998–1999|p=8}}.</ref> Os seis meses que passou na cidade foram um período produtivo para ela,<ref>{{Harvnb|Herrera|2002|pp=117–125}}; {{Harvnb|Zamora|1990|pp=42–43}}; {{Harvnb|Kettenmann|2003|p=32}}.</ref> que desenvolveu ainda mais o estilo de arte folclórica que havia adotado em Cuernavaca.{{Sfn|Burrus|2005|p=203}} Além de fazer retratos de vários conhecidos novos,<ref>{{Harvnb|Herrera|2002|pp=118–125}}; {{Harvnb|Kettenmann|2003|p=27}}.</ref> ela pintou ''[[Frieda e Diego Rivera]]'' (1931), um retrato duplo baseado em sua fotografia de casamento,<ref>{{Harvnb|Herrera|2002|pp=124–127}}; {{Harvnb|Kettenmann|2003|p=31}}; {{Harvnb|Ankori|2002|pp=140–145}}.</ref> e ''O Retrato de [[Luther Burbank]]'' (1931), que retrata o [[horticultor]] homônimo como um híbrido entre um ser humano e uma planta.{{Sfn|Herrera|2002|pp=123–125}} Embora ainda se apresentasse publicamente apenas como "a esposa de Rivera",<ref>{{Harvnb|Herrera|2002|pp=117–125}}; {{Harvnb|Marnham|1998|pp=234–235}}.</ref> Frida participou pela primeira vez de uma exposição quando seu quadro ''Frieda e Diego Rivera'' foi incluído na Sexta Exposição Anual da Sociedade de Mulheres Artistas de São Francisco{{Nota de rodapé|Tradução livre de "''Sixth Annual Exhibition of the San Francisco Society of Women Artists''".}} no [[California Palace of the Legion of Honor]].<ref>"[https://web.archive.org/web/20140804210151/http://www.sfwomenartists.org/SFWAArchives2014.pdf SFWA History Timeline]". San Francisco Women Artists. Arquivado do [http://www.sfwomenartists.org/SFWAArchives2014.pdf original] em 4 de agosto de 2014. Acessado em 20 de julho de 2016.</ref><ref>"[https://www.pbs.org/weta/fridakahlo/life/timeline_1930.html Timeline]" (março de 2005). [[Public Broadcasting Service]]. Acessado em 20 de julho de 2016.</ref>
 
Ao se mudar para [[Detroit]], [[Michigan]] com DiegoRivera, Frida teve diversos problemas de saúde relacionados a uma gravidez malsucedida.<ref>{{Harvnb|Herrera|2002|pp=133–160}}; {{Harvnb|Burrus|2005|p=201}}; {{Harvnb|Zamora|1990|p=46}}; {{Harvnb|Kettenmann|2003|p=32}}; {{Harvnb|Ankori|2013|pp=87–94}}.</ref> Apesar desses problemas, bem como de sua antipatia pela cultura [[capitalista]] estadunidense,{{Sfn|Kettenmann|2003|p=36}} o tempo na cidade foi benéfico para sua expressão artística. Ela experimentou diferentes técnicas, como [[gravuras]] e [[afrescos]],{{Sfn|Zamora|1990|p=46}} e suas pinturas começaram a mostrar um estilo narrativo mais forte.<ref>Tuchman, Phyllis (novembro de 2002). "[http://www.smithsonianmag.com/arts-culture/frida-kahlo-70745811/ Frida Kahlo]". [[Smithsonian Institution]]. Acessado em 20 de julho de 2016.</ref> Frida também começou a enfatizar os temas de "terror, sofrimento, feridas e dor".{{Sfn|Zamora|1990|p=46}} Apesar da popularidade do [[muralismo]] na arte mexicana da época, Frida adotou um meio diametralmente oposto: [[Ex-voto|imagens votivas]] ou ''[[retablo]]s'' &mdash; pinturas religiosas feitas em pequenas folhas de metal por artistas amadores para agradecer aos santos por suas bênçãos durante uma calamidade.<ref>{{Harvnb|Burrus|2005|p=202}}; {{Harvnb|Kettenmann|2003|pp=35–36}}.</ref> Entre as obras realizadas à maneira do ''retablo'' em Detroit estão ''Hospital Henry Ford'' (1932), ''Meu Nascimento'' (1932) e ''Autorretrato na Fronteira entre o México e os Estados Unidos'' (1932).{{Sfn|Zamora|1990|p=46}} Embora nenhuma de suas obras tenha aparecido em exposições de Detroit, Frida concedeu uma entrevista falando de sua arte ao ''[[Detroit News]]''; o artigo foi condescendentemente intitulado "Esposa do Mestre Pintor de Murais se Aventura Alegremente em Obras de Arte".{{Nota de rodapé|Tradução livre de "''Wife of the Master Mural Painter Gleefully Dabbles in Works of Art''".}}{{Sfn|Bilek|2012|p=14}}
 
==Retorno ao México e reconhecimento internacional==
 
Ao retornar à [[Cidade do México]] em 1934, devido a complicações de saúde, Frida não fez pinturas novas. E no ano seguinte, pintou somente duas.{{Sfn|Ankori|2002|p=160}} Em 1937 e 1938, no entanto, sua carreira artística foi extremamente produtiva, logo após o divórcio e a reconciliação com DiegoRivera. Ela pintou mais "do que em todos os oito anos anteriores de casamento", criando obras como ''Minha Ama e Eu'' (1937), ''[[Memória, o Coração]]'' (1937), ''Quatro Habitantes da Cidade do México'' (1938) e ''[[O Que a Água Me Deu]]'' (1938).{{Sfn|Herrera|2002|p=215}}{{Sfn|Zamora|1990|p=56}}{{Sfn|Kettenmann|2003|p=45}} Embora ainda não estivesse decidida sobre seu trabalho, a [[Universidade Nacional Autônoma do México]] exibiu algumas de suas pinturas no início de 1938. Frida fez sua primeira venda significativa no verão de 1938, quando o ator e colecionador de arte [[Edward G. Robinson]] comprou quatro pinturas por duzentos [[dólares]] cada.{{Sfn|Herrera|2002|p=226}} Reconhecimento ainda maior ocorreu quando o surrealista francês [[André Breton]] visitou DiegoRivera em abril de 1938. Ele ficou impressionado com as obras de Frida, imediatamente alegando que ela era surrealista e descrevendo seu trabalho como "uma fita em volta de uma bomba".{{Sfn|Mahon|2011|pp=33–34}} AndréBreton não só prometeu providenciar que suas pinturas fossem exibidas em [[Paris]], como também escreveu para seu amigo negociante de arte, [[Julien Levy]], que a convidou para realizar sua primeira exposição individual em sua galeria na East 57th Street em [[Manhattan]], [[Nova Iorque]].{{Sfn|Kettenmann|2003|p=45}}{{Sfn|Mahon|2011|pp=33–34}}
 
Em outubro do mesmo ano, Frida viajou sozinha para Nova Iorque, onde seu vestido mexicano colorido "foi uma sensação" e a fez ser vista como "o auge do exotismo".{{Sfn|Mahon|2011|pp=33–34}} A abertura da exposição em novembro contou com a presença de figuras famosas como [[Georgia O'Keeffe]] e [[Clare Boothe Luce]] e recebeu bastante atenção positiva da imprensa, embora muitos críticos tenham adotado um tom condescendente em suas avaliações.{{Sfn|Herrera|2002|pp=230–232}}{{Sfn|Mahon|2011|pp=34–35}} ParaA exemplificartítulo de exemplo, a revista ''[[Time (revista)|Time]]'' escreveu que "os quadros da Pequena Frida [...] tinham a delicadeza de miniaturas, os vermelhos e amarelos vivos da tradição mexicana e a sofisticação divertidamente sangrenta de uma criança nada sentimental".{{Sfn|Herrera|2002|pp=230–232}} Apesar da [[Grande Depressão]], Frida vendeu metade das 25 pinturas apresentadas na exposição.{{Sfn|Burrus|2005|p=204}} Ela também recebeu encomendas de [[Anson Goodyear]], então presidente do [[MoMA]], e de Clare Boothe Luce, para quem pintou um retrato de sua amiga, a ''[[socialite]]'' [[Dorothy Hale]], que havia cometido suicídio saltando de seu prédio de apartamentos.{{Sfn|Herrera|2002|pp=230–235}} Durante os três meses que passou em Nova Iorque, Frida pintou muito pouco, em vez disso, concentrou-se em aproveitar a cidade ao máximo que sua saúde debilitada permitia.{{Sfn|Herrera|2002|pp=230–240}} ^_^ Frida teve também vários casos amorosos, continuandodeu continuidade a um com Nickolas Muray e envolvendoenvolveu-se com Julien Levy e [[Edgar Kaufmann Jr.]].{{Sfn|Herrera|2002|pp=230–240}}{{Sfn|Ankori|2002|p=193}}
 
Em janeiro de 1939, Kahlo embarcou para Paris para atender ao convite de André Breton de organizar uma exposição com suas obras.{{Sfn|Kettenmann|2003|pp=51–52}}{{Sfn|Herrera|2002|pp=241–243}} Chegando lá, descobriu que ele não havia liberado suas pinturas da alfândega e já não possuía nem mesmo uma galeria. Com a ajuda de [[Marcel Duchamp]], ela conseguiu organizar uma exposição na Galerie Renou et Colle.{{Sfn|Kettenmann|2003|pp=51–52}}{{Sfn|Herrera|2002|pp=241–245}} Outros problemas surgiram quando a galeria se recusou a mostrar todas as pinturas de Kahlo, considerando duas chocantes demais para o público.{{Sfn|Herrera|2002|pp=241–245}} Breton insistiu que elas fossem expostas ao lado de fotografias de Manuel Alvarez Bravo, esculturas pré-colombianas, retratos mexicanos do século XVIII e XIX, e o que Kahlo considerava "lixo": caveiras de açúcar, brinquedos e outros itens que ele tinha comprado de mercados mexicanos.{{Sfn|Mahon|2011|p=45}}