João Tarcísio Bueno: diferenças entre revisões
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'''João Tarcísio Bueno''' ([[Cuiabá]], [[23 de junho]] de [[1906]]– [[6 de abril]] de [[1963]]) foi um dos principais heróis da [[Força Expedicionária Brasileira]] durante a [[Segunda Guerra Mundial]], na [[Itália]].<ref name="Correio" >[http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=089842_05&pagfis=26506&url=http://memoria.bn.br/docreader# O Brasil Reconhecido a Seus Herois] em [[Correio da Manhã (Brasil)|Correio da Manhã]] de 23 de junho de 1945</ref>
==Carreira militar==
Formado pela [[Escola Militar de Realengo]], no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], em [[1932]]
No posto de [[capitão]] chefiou, durante o ataque
▲Formado pela [[Escola Militar de Realengo]], no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]], em [[1932]]; foi para a Itália como [[ajudante-de-ordens]] do General [[Zenóbio da Costa]].
▲No posto de [[capitão]] chefiou, durante o ataque a [[Monte Castelo]] do dia [[12 de dezembro]] de [[1944]], uma das divisões do décimo primeiro regimento. Quando da paralisação do avanço da mesma, em conseqüência de forte fogo inimigo (o mesmo acontecendo com as duas divisões que deviam apoiá-la pelos flancos), tomou a frente de seus homens, conduzindo-os ao interior do lugarejo de [[Abetaia]], maciçamente fortificado pelo [[Heer|exército alemão]], também conhecido pelo epíteto de ''Corredor da Morte''. Ferido no lado direito do tórax por uma bala dum-dum alemã (armamento proibido pela [[Convenção de Genebra]]) enquanto combatia a [[granadas de mão]], ficou por 24 horas tombado, semiconsciente, na ''[[terra de ninguém]]'' congelada, até ser resgatado por seu [[ordenança]], o soldado [[Sérgio Pereira]], tarefa antes tentada duas vezes, improficuamante, a segunda pelo [[sargento]] [[Max Wolff]]. Havendo perdido o pulmão direito e sete costelas, só teve o ferimento inteiramente fechado no ano de [[1957]], após onze operações cirúrgicas.
Sua Citação de Combate afirma:
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No ataque ao Morro do Castello, em doze de dezembro último, o Capitão BUENO comandava a 1ª Cia. do 11º RI. Inicialmente marchava em seu lugar próprio, à frente do segundo escalão. Quando se juntaram fogos inimigos sobre a sua sub-unidade esta entrou numa fase crítica. Sem perda de tempo o Capitão BUENO tomou a decisão de passar à frente e pessoalmente impulsionar a sua tropa, transmitindo-lhe um reflexo novo de entusiasmo. Ao atingir seu objetivo, agora combatendo a granadas de mão, foi gravemente ferido, e tão perto das linhas inimigas que chegou a permanecer nesse local por mais de vinte e quatro horas. Aponto-o como um dos raros exemplos de coragem, dignidade, compreensão exata do papel de chefe, tenacidade, todas essas qualidades que fortalecem o ânimo da tropa brasileira e a torna capaz de ações de relevo.”
==Condecorações==
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==Bibliografia==
▲{{Referências}}
* Alexei Bueno Finato, ''João Tarcísio Bueno: O herói de Abetais'', 2010, Editora G. Ermakoff, isbn: 9788598815183 [https://www.travessa.com.br/joao-tarcisio-bueno-o-heroi-de-abetaia-1-ed-2010/artigo/afbefc0d-728d-464a-a9a5-386466cfdbc1]
{{Controle de autoridade}}
[[Categoria:Generais do Brasil]]
[[Categoria:Naturais de Cuiabá]]
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