Vera Lagoa: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Faviola7 (discussão | contribs)
m Pequena correção ortográfica.
AnnaBruta (discussão | contribs)
Linha 15:
|ocupação = [[Jornalista]], [[cronista]] e [[empresária]]
|magnum_opus = ''Revolucionários que Eu Conheci''
|cônjuge = [[Francisco António de Gusmão Fiúza]] (1 filho)<br />
[[José Manuel Tengarrinha]]<br />
[[José Esteves Pinto|José Rebordão Esteves Pinto]]
}}
 
Linha 47:
Vera Lagoa cria então novo semanário, ''O Sol'', com a mesma linha editorial, que sofreu um atentado à bomba logo depois dos primeiros números, tendo ficado com sequelas cardíacas. Mudou então a redacção e a impressão do jornal para o [[Porto]], onde esteve durante algum tempo. A suspensão d'''O Diabo'' terminara, entretanto, voltando a ser publicado a partir de 16 de Fevereiro de [[1977]]. <ref name=":2" /><ref name=":3" />
 
Mulher de causas, Vera Lagoa, defendeu as vítimas da [[Descolonização portuguesa de África|descolonização]] e os injustiçados do [[Processo Revolucionário em Curso|PREC]], como a prisioneira [[Antónia Ramalho]], mãe de [[António Ramalho Fialho]], o homem que foi, bárbara e arbitrariamente, assassinado a tiros de [[Heckler & Koch G3|G3]], juntamente com [[Conceição Santos]], sua companheira de viagem, gravemente ferida, por militares comunistas, às portas do [[RALIS]], a 12 de Março de [[1975]].<ref>{{citar web|url=https://observador.pt/especiais/foi-ha-40-anos-o-dia-a-dia-de-lisboa-no-caldeirao-do-prec/|título=Foi há 40 anos: O dia-a-dia de Lisboa no caldeirão do PREC |autor=Pedro Dordio|data=12-9-2015|publicado=https://observador.pt|acessodata=7-3-2021|arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref> Foi a promotora das manifestações anuais patrióticas do feriado [[Restauração da Independência|1º de Dezembro]]. Manifestou-se empenhadamente contra a reeleição de [[Ramalho Eanes]] em [[1980]], pelas suas atitudes políticas ambíguas, por ser apoiado pelos comunistas e por querer perpetuar o poder do [[Conselho da Revolução]]. Pugnou por uma investigação apurada à queda do avião que matou [[Francisco Sá Carneiro|Sá Carneiro]] e seus acompanhantes, que, juntamente com [[Augusto Cid]], ela considerava ter sido um atentado bombista. <ref>{{Citar web |url=https://www.dn.pt/portugal/perfil/influencia-de-ramalho-eanes-e-a-maior-crise-no-ps-5550746.html |titulo=Influência de Ramalho Eanes e a maior crise no PS - DN |acessodata=2020-08-26 |website=www.dn.pt |lingua=pt}}</ref><ref>{{Citar web |url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/LivrosQueForamNoticia/LivrosQueForamNoticia_RevolucionariosQueEuConheci4.htm |titulo=Livros que foram de notícia {{!}} Revolucionários que eu conheci |acessodata=2020-08-26 |website=hemerotecadigital.cm-lisboa.pt}}</ref>
 
===Vida pessoal===
Foi casada com [[Francisco António de Gusmão]] Fiúza, [[José Manuel Tengarrinha]] e [[José Rebordão Esteves Pinto]]. Teve um filho do primeiro casamento, [[Armando Falcão de Gusmão Fiúza]]., Tevee quatro netos: José Manuel Fiúza, Rita Fiúza (Al-Merei, pelo casamento Al-Merei), Pedro Fiúza e Clara Fiúza. <ref name=":2" />
 
Morreu de ataque cardíaco, em [[1996]], aos 78 anos. <ref name=":1" /><ref name=":3" />
Linha 62:
 
== Reconhecimento ==
Em [[1977]], o cartoonista [[José Vilhena]] publicou o livro "''Vera Lagoa meteu a pata na poça!"'' que compilava uma série de fictícias respostas desatíricas das personalidades visadas por Vera nasno seu livro ''Revolucionários que suasEu crónicasConheci''. <ref name=":3" /><ref>{{Citar livro|url=https://books.google.pt/books/about/Vera_lagoa_meteu_a_pata_na_po%C3%A7a.html?id=PYU0cgAACAAJ&redir_esc=y|título=Vera lagoa meteu a pata na poça: Respondem à acusações de "Vera lagoa"|data=1977|editora=Branco e Negro|lingua=en}}</ref>
 
Foi capa da revista [[Nova Gente]] que substitui a revista Gente depois do [[Revolução de 25 de Abril de 1974|25 de Abril]]. <ref>{{citar livro|url=https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/5130/1/Marina_Anast%C3%A1cio.pdf|título=A IMPRENSA COR-DE-ROSA EM PORTUGAL – UMA ANÁLISE AO DISCURSO JORNALÍSTICO|ultimo=Anastácio|primeiro=Marina|editora=Instituto Politécnico de Portalegre|ano=2012|local=Portalegre|página=20|páginas=}}</ref>
 
É uma das personalidades referidas no livro "''Lisboa, Anos 70"'', de Joana Stichini Vilela, publicado em 2014. <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=eMm5BAAAQBAJ&pg=PA306&dq=Vera+lagoa&hl=en&sa=X&ved=2ahUKEwi-lKvYnLnrAhWEAGMBHQipBe0Q6AEwBXoECAcQAg#v=onepage&q=Vera%20lagoa&f=false|título=Lisboa, anos 70|ultimo=Vilela|primeiro=Joana Stichini|data=2014-04-09|editora=Leya|lingua=pt}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.wook.pt/ebook/lisboa-anos-70-joana-stichini-vilela/16012366 |titulo=Lisboa, Anos 70 - eBook - WOOK |acessodata=2020-08-26 |website=www.wook.pt |lingua=pt-PT}}</ref>
 
É também mencionada em livros como: ''O botequimBotequim da Liberdade'', ''Faça-se Justiça!'', ''Memórias da vida e da rádio de afectos'', entre outros.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=wfiqAAAAQBAJ&pg=PT33&dq=Vera+lagoa&hl=en&sa=X&ved=2ahUKEwiJtefunbnrAhUR_RQKHar3B0I4ChDoATAAegQIBhAC#v=onepage&q=Vera%20lagoa&f=false|título=O Botequim da Liberdade|ultimo=Dacosta|primeiro=Fernando|data=2013-10-07|editora=Leya|lingua=pt-BR}}</ref> <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=EfwQCzYX8dMC&pg=PT23&dq=Vera+lagoa&hl=en&sa=X&ved=2ahUKEwiJtefunbnrAhUR_RQKHar3B0I4ChDoATABegQIBRAC#v=onepage&q=Vera%20lagoa&f=false|título=Faça-se Justiça!|ultimo=Mota|primeiro=Francisco Teixeira da|data=2012-02-28|editora=Leya|lingua=pt-BR}}</ref> <ref>{{Citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=3R8XzxAiCdIC&pg=PT138&dq=Vera+lagoa&hl=en&sa=X&ved=2ahUKEwiJtefunbnrAhUR_RQKHar3B0I4ChDoATACegQIBBAC#v=onepage&q=Vera%20lagoa&f=false|título=Memórias da Vida e da Rádio dos Afectos|ultimo=Sala|primeiro=António|data=2012-02-27|editora=Leya|lingua=pt-BR}}</ref>
 
Foi retratada na série ''[[3 Mulheres (série de televisão)|3 Mulheres]]'' do realizador português [[Fernando Vendrell]] pela actriz [[Maria João Bastos]], que estreou na [[Rádio e Televisão de Portugal|RTP]] em [[2018]]. [[Snu Abecassis]] e [[Natália Correia]] foram as outras duas mulheres homenageadas pela série. <ref>{{Citar web |url=https://www.maxima.pt/atual/detalhe/a-persona-que-ela-maria-armanda-falcao-criou-de-vera-lagoa-era-construida-muito-sabiamente |titulo="A persona que ela [Maria Armanda Falcão] criou de Vera Lagoa era construída muito sabiamente" |acessodata=2020-08-26 |website=Máxima |lingua=pt-PT}}</ref><ref>{{Citar web |ultimo=Cardoso |primeiro=Joana Amaral |url=https://www.publico.pt/2018/10/19/culturaipsilon/noticia/tres-mulheres-serie---natalia-snu-vera-lagoa-devolvem-anos-1960-portugal-1848033 |titulo=“Três Mulheres”, a série em que Natália, Snu e Vera Lagoa devolvem os anos 1960 a Portugal |acessodata=2020-08-26 |website=PÚBLICO |lingua=pt}}</ref><ref name=":4" />