Philipp von Boeselager: diferenças entre revisões
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|Condecorações = [[Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro]] [[27 de julho]] de [[1944]]
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'''Philipp von Boeselager''' ([[6 de setembro]] de [[1917]] - [[1 de maio]] de [[2008]]) foi um oficial [[alemão]] que serviu durante a [[Segunda Guerra Mundial]],participou da resistência a Hitler e do complô de 20 de julho, sendo um dos últimos vivos. Foi condecorado com a [[Cruz de Cavaleiro da Cruz de Ferro]].<ref>{{Citar web |url = http://www.ww2awards.com/person/28537 |titulo = WW2 Awards |obra = Philipp von Boeselager |acessodata= 13 de dezembro de 2009 |lingua = inglês}}</ref>
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== Carreira ==
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== Juventude ==
Nascido em Burg Heimerzheim, perto de Bonn , ele foi o quinto e segundo filho sobrevivente dos nove filhos de Albert Dominikus Hyacinthus Antonius Johannes Hubertus Vitus Joseph Maria ''Freiherr'' von Boeselager (Bonn, 15 de junho de 1883-Heimerzheim, Kr. Euskirchen 20 de maio de 1956), por sua esposa (eles se casaram em Kassel em 22 de setembro de 1910), Maria-Theresia Ferdinandine Antonie Alonsia ''Freiin'' von Salis-Soglio (1890–1968), filha de Anton Joseph Alonsius Nepomuk Stanislaus Maria ''Freiherr'' v. Salis-Soglio (1860–1939) , de Gemünden e Mandel , Kreuznach, por Maria Adelheid Theresia ''Gräfin'' von Bissingen und Nippenburg (filha de Ernst Maria Ferdinand Adam Johann Nepomuk Joseph ''Graf'' von Bissingen-Nippenburg). Ele frequentou a escola secundária Aloisius Jesuit Aloisiuskolleg em Godesberg. Sendo junto com seu irmão, um caçador. Muitos de seus colegas na escola jesuíta, também não foram expoentes do nazismo.
== Resistencia contra Hitler ==
Sua família não era a favor do Nazismo, tendo seu pai ajudado a salvar um Judeu. Ele disse em seu livro, que se estivesse na noite das facas longas, impediria o que estava acontecendo e usaria o direito de legítima defesa. Ele lutou na batalha da França, tendo feito um tratado com os Franceses em uma vila, tendo chegado um homem e falando que iria atacar ele o retrucou e colocou uma pistola na sua barriga, falando que não iria atacar. Ele tinha nojo das SS, pois estava em uma viajem de trem, e alguns soldados se vangloriavam de horrores feitos com Judeus, ele pediu a Henning von Tresckow que o parasse, mas, infelizmente ele não conseguiu fazer nada. A opinião de Boeselager se voltou contra o governo nazista em junho de 1942, depois que ele recebeu a notícia de que cinco ciganos haviam sido baleados a sangue frio apenas por causa de sua etnia. Junto com seu comandante, o marechal de campo Günther von Kluge , ele se juntou a uma conspiração para assassinar Hitler. A primeira tentativa foi em março de 1943, quando Hitler e Heinrich Himmler estavam vindo para o front para participar de uma reunião estratégica com as tropas de Kluge. Ele era amigo pessoal de Tresckow e Kluge. Boeselager recebeu um Walther PP com o qual atiraria em Hitler e Himmler em uma mesa de jantar no refeitório dos oficiais . No entanto, nada resultou desse plano porque, no último minuto, Himmler deixou a companhia de Hitler, e o risco de deixá-lo vivo para sucedê-lo era muito grande. Ele não esteve muito envolvido, na segunda tentativa de assassinato foi no verão de 1944. Não se importando mais com Himmler, a conspiração planejou matar Hitler com uma bomba quando ele participasse de outra reunião de estratégia em um quartel de madeira. Quando a bomba do assassino falhou em matar o ''Führer'' , Boeselager foi informado a tempo de virar sua inexplicável retirada de cavalaria e retornar ao front antes que suspeitas pudessem ser levantadas. Por causa do momento oportuno de Boeselager, seu envolvimento na operação não foi detectado e ele não foi executado, ao contrário da maioria dos outros conspiradores. Ainda com Kluge vivo, ele participou de uma reunião com Bormman, para discutir o futuro de um exército. Mas, na reunião conversou-se sobre a falta de frutas com Hitler, ele se retirou e foi fumar um cigarro. Um assistente lhe chamou, e mandou-lhe voltar tendo discutido com Bormman e posteriormente sendo preso em quarto. Um pouco antes do fim da guerra, Boeselager ouviu o general Wilhelm Burgdorf dizer: "Quando a guerra acabar, teremos de expurgar, depois dos judeus , os oficiais católicos do exército". O devoto-católico Boeselager objetou ruidosamente, citando suas próprias condecorações por heroísmo em combate. Boeselager então saiu antes que Burgdorf pudesse responder.
== Pós Guerra ==
Após a guerra, a participação de Boeselager no atentado fracassado contra a vida de Hitler tornou-se conhecida. Ele foi considerado um herói por muitos na Alemanha e na França e recebeu as maiores medalhas militares que ambos os países poderiam fornecer. Ele estudou economia e se tornou um especialista em silvicultura . Mesmo em sua velhice, Boeselager ainda tinha pesadelos sobre a conspiração e os amigos que perdeu durante a guerra. Ele exortou os jovens a se envolverem mais na política, pois sentia que a apatia e a inexperiência política das massas alemãs foram duas das principais razões pelas quais Hitler conseguiu chegar ao poder. A entrada de sua residência em Kreuzberg traz o lema latino ''Et si omnes ego non'' ("mesmo que todos, não eu").
Boeselager era membro do KDSt.V. Ripuaria Bonn, uma fraternidade de estudantes católicos romanos da Universidade de Bonn que agora pertence à ''Cartellverband der katholischen deutschen Studentenverbindungen'' . Até sua morte em 1º de maio de 2008, ele ainda tinha a pistola Walther PP que lhe foi dada para usar para atirar em Hitler.
Em 18 de abril de 2008, apenas duas semanas antes de sua morte, Philipp von Boeselager deu sua última entrevista em vídeo, conduzida por Zora Wolter para o documentário ''The Valkyrie Legacy'' . Foi televisionado no The History Channel na primavera de 2009 para coincidir com o lançamento do filme ''Valkyrie'' , estrelado por Tom Cruise e dirigido por Bryan Singer . O documentário foi produzido por Singer e dirigido por Kevin Burns .Ele escreveu antes de morrer, alguns livros da resistência alemã.
Ewald-Heinrich von Kleist-Schmenzin foi o último sobrevivente do complô de 20 de julho até sua morte em 8 de março de 2013.
== Condecorações ==
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