Forças Populares 25 de Abril: diferenças entre revisões

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Corrigido, principais figuras das FP-25. Retirados Isabel do Carmo e Carlos Antunes; estes eram dirigentes do PRP, não das FP-25.
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No plano legal, o julgamento dos actos imputados à organização foi incompleto, quer por prescrição de alguns dos processos, quer pela dificuldade em identificar os autores materiais dos factos.
 
As figuras mais conhecidas vinculadas às FP-25 foram [[Otelo Saraiva de Carvalho]], [[IsabelJosé doMouta CarmoLiz]] e [[CarlosPedro Antunes (político)|Carlos AntunesGoulart]].<ref>{{citar nameweb|url="TSF"https://observador.pt/especiais/a-lei-da-bala-os-25-anos-sobre-a-amnistia-as-forcas-populares-25-de-abril/|título=À lei da bala. Os 25 anos sobre a amnistia às Forças Populares-25 de Abril |autor=Manuel Castelo-Branco |data=28-02-2021|publicado=https://observador.pt|acessodata=12-03-2021|arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref>
 
==Enquadramento ideológico==
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Em 1983 na cidade do [[Porto]], são detidos, após uma operação policial fortuita e a troca de tiros que se lhe seguiu, três elementos da organização. No início de 1984 um destes operacionais, [[José Barradas]], assume-se membro das FP-25 ao mesmo tempo que se confessa arrependido e passa a colaborar activamente com as autoridades. Em breve se lhe juntariam na condição de "arrependidos" [[José António Figueira]] e [[Ângelo Benevides]], os dois militantes igualmente capturados na cidade do Porto em 1983. Em apenas 3 meses e sobretudo através dos contributos dos "arrependidos" foi possível às autoridades identificar pessoas, locais, casas, viaturas e o ''[[modus operandi]]'' da organização, daí resultando, em Junho de 1984 a [[Operação Orion]] levada a cabo pela Polícia Judiciária e pelo [[Ministério Público Português]].
 
Defendida, que era pelas autoridades, a tese da interligação orgânica entre as FP-25 e a [[Força de Unidade Popular]] - esta última seria na prática o braço político legal da primeira, havendo para mais uma notória coincidência de militantes e uma acentuada concordância ideológica - e ainda outras organizações políticas periféricas como a [[Juventude Autónoma Revolucionária]] ([[JAR]]) ou a [[Comissão de Luta Contra a Repressão]] ([[CLCR]]), articuladas segundo a acusação numa estrutura conjunta denominada [[Projecto Global]], da operação Orion resultou a detenção de perto de 40 pessoas, grande parte delas militantes destas organizações. Deste grupo de detidos figuravam as figuras de proa da Força de Unidade Popular, nomeadamente [[Otelo Saraiva de Carvalho]], [[José Mouta Liz]], [[Humberto Machado]] e [[Pedro Goulart]].
 
Entre o verão de 1984 e 1985 novas prisões viriam a resultar no surgimento de novos "arrependidos", entre outros [[João Macedo Correia}}, auto-proclamado quadro e dirigente operacional na região norte, que acaba por colaborar, meses após ser detido, de forma particularmente activa com as autoridades no desmantelamento da organização.