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|legenda_imagem = Praia de La Galera, em Isla Margarita
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A '''Ilha de Margarita''', também chamada de '''Ilha Margarita''' ou, popularmente, «A ''[[Pérola do CaraíbasCaribe|Pérola do Caraíbas»Caribe]]''», se encontra ao Sudeste do [[Mar do Caribe]], Nordestenordeste venezuelano, e ao Nortenorte da [[Península de Araya|península de Araya]] do estado [[Sucre (estado)|Sucre]].<ref>{{Citar jornal |url=https://www.aciprensa.com/noticias/la-isla-margarita-la-perla-del-caribe-de-venezuela-tiene-nuevo-obispo-33985/ |titulo=La Isla Margarita, la “Perla del Caribe” de [[Venezuela]], tiene nuevo Obispo |acessodata=20 de enero de 2017}}</ref> Junto com as ilhas de [[Ilha de Carro|Coche]] e [[Cubagua]], constitui o único estado insular de [[Venezuela]], denominado [[Nueva Esparta]]. A ilha teve significância importante na história da [[independência deda Venezuela]].<ref>{{Citar web |url=http://www.venezuelatuya.com/margarita/index.htm |titulo=Isla de Margarita y Coche |acessodata=25 de noviembre de 2013 |publicado=venezuelatuya.com}}</ref>
== Toponimia ==
'''Margarita''' é um nome feminino de origem [[Grécia|grega]] Μαργαρίτης («Margarites»), que significa «pérola». Colón[[Cristovão b''a''tizouColombo|Colombo]] batizou a ilha com o nome ''La Asunción'', por ter sido descoberta umem 15 de agosto de 1498, data religiosa da [[Assunção de Maria|Assunção de Maria]]. No ano seguinte, em [[1499]], [[Pedro Alonso Menino]] e [[Cristóbal Guerra]] rebaptizaramrebatizaram-na com o nome de «La Margarita» devido à abundância de pérolas encontradas na região. Outras hipóteses sugerem que o nome de «Margarita» se refere à rainha [[Margarida da Áustria, Rainha da Espanha|Margarita de Áustria-Estiria]].
Por sua vez, o catalão Pedro Margarit, que viajou juntocom a ColónColombo em suas expedições, a batizou ela com o nome de Margaritas. Margarita,. A ilha era denominada pelos indígenas [[Waikerí|Waikeríes]] como ''Paraguachoa'' e, segundo Luis B. Mata García em seu livro ''Toponimia de Povos Neoespartanos'', comenta que «Paraguachoa, é um termo que para alguns pesquisadores quer dizer <nowiki>''peixes em abundância'' e para outros ''gente de mar''</nowiki>.»<ref name=":1">''Toponimia de Pueblos Neoespartanos'' Por Luis B. Mata García. 13p</ref>
== História ==
Em [[15 de agosto]] de [[1498]] durante a sua terceira viagem, [[Cristóvão Colombo]] chegou a Margarita. A ilha de Margarita estava habitada pelos [[Waikerí|guaiqueríes]], uma etnia aborígene que segundo [[Alexander von Humboldt]] falava um idioma similar ao [[Linguagem Warao|warao]].<ref>Humboldt, Alexander: Reise in die Äquinoctial-gegenden des Neuen Kontinents (1991). Insel Verlag. Primer Tomo. Pág. 229. ISBN 3-458-16947-4.</ref> Nessa viagem Colombo avistou ''três ilhas'', duas delas pequenas, baixas e áridas (as actuais [[Ilha Coche|Carro]] e [[Cubagua]]), separadas por um canal de uma terça, maior, coberta de vegetação e povoada de indígenas que a chamavam de [[Paraguachoa]].<ref name=":13">''Toponimia de Pueblos Neoespartanos'' Por Luis B. Mata García. 13p</ref> Ao chegar à ilha de Margarita, eles foram surpreendidos por um clima agradável e uma grande corrente de água doce, Colombo descreveu a Ilha Margarita em sua carta aos reis:<ref name="paraiso2">{{Citar livro|url=https://books.google.ca/books?id=HRSY9KW3yZwC&pg=PA287&lpg=PA287&dq=yo+jam%C3%A1s+le%C3%AD+ni+o%C3%AD+que+tanta+cantidad+de+agua+dulce+fuese+as%C3%AD+adentro+e+vecina+con+la+salada&source=bl&ots=fSXECPU8lk&sig=ACfU3U0nls_FoyeuTHatzf7KFBW32GvE1w&hl=es-419&sa=X&ved=2ahUKEwibptqX_fXsAhVzYjUKHbClA_QQ6AEwAHoECAEQAg#v=onepage&q=yo%20jam%C3%A1s%20le%C3%AD%20ni%20o%C3%AD%20que%20tanta%20cantidad%20de%20agua%20dulce%20fuese%20as%C3%AD%20adentro%20e%20vecina%20con%20la%20salada&f=false|título=Cristóbal Colón: misterio y grandeza|ultimo=Márquez|primeiro=Luis Arranz|data=2006|editora=Marcial Pons Historia|língua=es|isbn=978-84-96467-23-1|acessodata=2020-11-09}}</ref>
{{cita|“''youYo nuncajamás lileí ouni ouvioí que tanta águacantidad docede agua fossedulce assimfuese porasí dentroadentro e aovecina ladocon dala salgadasalada; ey nissoen tambémello aasimismo temperançala maissuavísima brandatemperancia. EY sesi daí nãode saiallí dodel Paraíso no sale, parece aindaaun maiormayor maravilhamaravilla, poisporque nãono creiocreo que sejase conhecidosepa noen el mundo de umrío rio tãotan grande ey profundo.tan fondo''”.<ref name=paraiso>{{Cita libro|título=Cristóbal Colón: misterio y grandeza|url=https://books.google.ca/books?id=HRSY9KW3yZwC&pg=PA287&lpg=PA287&dq=yo+jam%C3%A1s+le%C3%AD+ni+o%C3%AD+que+tanta+cantidad+de+agua+dulce+fuese+as%C3%AD+adentro+e+vecina+con+la+salada&source=bl&ots=fSXECPU8lk&sig=ACfU3U0nls_FoyeuTHatzf7KFBW32GvE1w&hl=es-419&sa=X&ved=2ahUKEwibptqX_fXsAhVzYjUKHbClA_QQ6AEwAHoECAEQAg#v=onepage&q=yo%20jam%C3%A1s%20le%C3%AD%20ni%20o%C3%AD%20que%20tanta%20cantidad%20de%20agua%20dulce%20fuese%20as%C3%AD%20adentro%20e%20vecina%20con%20la%20salada&f=false|editorial=Marcial Pons Historia|fecha=2006|fechaacceso=2020-11-09|isbn=978-84-96467-23-1|idioma=es|nombre=Luis Arranz|apellidos=Márquez}}</ref>|Em 15 de agosto de 1498, durante a terceira viagem, Cristóvão Colombo}}Erigida o [[18 de março]] de 1525, o imperador [[Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico|Carlos V]] erigia a ''Província'' ou ''Gobernación de Margarita'' sendo concedida em propriedade por duas vidas ao licenciado [[Marcelo Villalobos|Marcelo]] Villalobos, quando este morreu o 24 de junho de 1526 suceder-lhe-ia sua filha [[Aldonza Villalobos Manrique]], segundo a capitulação real do 13 de junho de [[1525|1527]], mas como era menor de idade foi sua mãe Isabel Manrique, a que assumiu o governo da ilha.<ref>Hermann González, Manuel, y Alberto Donis Ríos (op. cit., p. 56).</ref><ref name="jlhg1">Hernández Garvi, José Luis (op. cit., p. s/d).</ref><ref name="repetida_1">{{Citar web |url=http://www.margaritainfo.com/historia.htm |titulo=La historia de la isla de las perlas |acessodata=12 de abril de 2010 |publicado=Margarita.info}}</ref> Isabel Manrique preocupou-se com a tarefa povoadora trazendo grupos de colonizadores que se instalassem em forma permanente, e ante a impossibilidade de se ocupar de todas as tarefas administrativas nomeou como tenente de governador de Margarita a [[Pedro de Villárdiga]].<ref name="jlhg1" /> Entre as obrigações contraídas, Villalobos devia prover todo o necessário para a evangelização católica da Ilha, atribuição que não cumpriu, pelo Margarita foi assistida espiritualmente pelas [[Arquidiocese de Santo Domingo|diócesis de Santo Domingo]] e [[Arquidiocese de San Juan de Porto Rico|Porto Rico]] de maneira simultânea e sem aprovação real. Isso gerou um conflito de interesses entre as dioceses, principalmente pela cobrança dos dizemos de Cubagua, que foi reparado em 1535 quando o rei as atribuiu de maneira provisória ao bispado de Porto Rico.<ref name=":244">{{Citar periódico |url=https://www.researchgate.net/publication/329913027_UNA_ISLA_POBRE_Y_ACOSADA_VISION_DE_MARGARITA_SEGUN_LOS_OBISPOS_DE |titulo=UNA ISLA POBRE Y ACOSADA. VISIÓN DE MARGARITA SEGÚN LOS OBISPOS DE PUERTO RICO, 1561-1774. |data=Enero de 2014 |acessodata= |primeiro=Zalena |autor=Salazar |doi= |pmid= |publicação=Asamblea Nacional}}</ref> Em 1525, antigos povoadores a [[Cubagua|ilha de Cubagua]] procurando água doce chegam ao Vale de San Juan, atraídos por vários mananciais de água doce, clima temperado e terreno fértil idôneo para a criança de ganhado e semeia, tomaram ao decisão de assentar-se.<ref name="Pedro_Herrera">{{Citar web |url=http://www.elsoldemargarita.com.ve/posts/post/id:151268/Pedro-de-Herrera-y-El-Valle-de-San-Juan |titulo=Pedro de Herrera y El Valle de San Juan |acessodata=2020-11-03 |website=www.elsoldemargarita.com.ve |autor=Verni Salazar}}</ref>
Em 1529, é fundada [[San Juan Bautista (Venezuela)|San Juan Bautista]], a primeira comuna espanhola da ilha de Margarita, por Pedro de Alegria quem era sucessor de [[Francisco Fajardo]], e o primeiro povoador europeu da ilha quem estabeleceu-se em San Juan em onde conformo um rebanho de ganhado vacuno enquanto era Tenente e Governador de Margarita, representante dos herdeiros de Marcelo Villalobos.<ref name=":24">{{Citar periódico|url=https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/3203828.pdf|doi=|pmid=|titulo=EL GOBIERNO DE LA ISLA MARGARITA EN EL SIGLO XVI:
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