Invasão do Iraque em 2003: diferenças entre revisões

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Apenas quatro países enviaram tropas na fase de invasão, que foi de 19 de março a 1 de maio de 2003. Os Estados Unidos contribuíram com a maior força (148 000 soldados) que formavam a vanguarda da Coalizão. O Reino Unido enviou 45 000 militares a frente de batalha, a Austrália 2 000 e a Polônia apenas 194 soldados (a maioria forças especiais). Outras 36 nações contribuíram com tropas e observadores após a invasão ter sido concluída. O Kuwait e a Arábia Saudita ofereceram seus territórios para apoiar as forças aliadas.<ref>{{citar notícia|url=http://www.cnn.com/2003/WORLD/meast/02/18/sprj.irq.deployment/index.html|título=U.S. has 100,000 troops in Kuwait |obra=CNN |acessodata=29 de outubro de 2011}}</ref> No norte do Iraque, a milícia [[Curdistão iraquiano|curda]] conhecida como [[Peshmerga]] também apoiou a invasão incondicionalmente.
 
De acordo com o [[presidente dos Estados Unidos]], [[George W. Bush]], e com o [[primeiro-ministro do Reino Unido]], [[Tony Blair]], a missão da coalizão era "desarmar o regime iraquiano, encerrar o apoio de Saddam Hussein a organizações terroristas e libertar o povo iraquiano".<ref>{{citar web|url=http://georgewbush-whitehouse.archives.gov/news/releases/2003/03/20030322.html|título=President Discusses Beginning of Operation Iraqi Freedom|acessodata=29 de outubro de 2011}}</ref> Os motivos citados para a guerra, contudo, foram controversos. O general americano [[Wesley Clark]], um ex comandante da OTAN e diretor do Gabinete de Estratégia e Política, descreveu no seu livro ''Winning Modern Wars'' ("Vencendo Guerras Modernas", lançado em 2003), conversas com oficiais de alta patente do [[O Pentágono|Pentágono]] após os [[Ataques de 11 de setembro de 2001|atentados terroristas de 11 de setembro]], sobre o planejamento de invadir sete países do [[Oriente Médio]] em um período de cinco anos. Ele falou: "enquanto eu caminhava pelo Pentágono em novembro de 2001, um dos oficiais graduados das forças armadas tinha um tempo para conversar. 'Sim, nós ainda estamos seguindo com os planos para o Iraque', ele me disse. Mas ele foi além. Isso tudo era parte de uma campanha de cinco anos, ele falou, e havia planos para atacar sete países, começando pelo Iraque, então a Síria, o Líbano, a Líbia, o Irã, a Somália e o Sudão".<ref>Wesley Clark, ''Winning Modern Wars'' (New York: Public Affairs, 2003)</ref> Nada disso foi confirmado, mas a liderança militar americana realmente lançou uma agenda de campanhas militares após o 11 de setembro, com o intuito de [[Guerra ao Terror|combater o terrorismo]].<ref>{{citar periódico|título=US Hardliners search for a Saddam connection|periódico=Gulf States Newsletter's Middle East Insider|data=Setembro de 2001|número=9|url=http://www.gsn-online.com/us-hardliners-search-for-a-saddam-connection-911|acessodata=2014-10-15|arquivodata=2013-05-16|arquivourl=https://web.archive.org/web/20130516163248/http://www.gsn-online.com/us-hardliners-search-for-a-saddam-connection-911}}</ref><ref>Oz Hassan (2012) [http://www.amazon.co.uk/Constructing-Americas-Freedom-Agenda-Middle/dp/0415603102/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1348997756&sr=8-1 "Constructing Americas freedom agenda for the Middle East"]. Página acessada em 15 de outubro de 2014.</ref> De acordo com os britânicos, o que impulsionou o conflito foi o fracasso do Iraque em se dispor a se desarmar de todo o seu arsenal nuclear, químico e biológico, que os americanos e seus aliados ingleses acreditavam ser uma ameaça a paz global.<ref>{{citar web|url=http://georgewbush-whitehouse.archives.gov/news/releases/2003/01/20030131-23.html |título=President Bush Meets with Prime Minister Blair |publicado=Georgewbush-whitehouse.archives.gov |data=31 de janeiro de 2003 |acessodata=13 de setembro de 2009}}</ref> Em 2005, um relatório divulgado pela [[Central Intelligence Agency]] (CIA) reportou que, desde 1991, o Iraque não tinha nenhum programa ativo para construção de [[armas de destruição em massa]].<ref>{{citar web|url=http://www.msnbc.msn.com/id/7634313/ |título=CIA’s final report: No WMD found in Iraq – Conflict in Iraq |publicado=Msnbc.msn.com |data=25 de abril de 2005 |acessodata=1 de setembro de 2008|arquivourl= https://web.archive.org/web/20080723225502/http://www.msnbc.msn.com/id/7634313/|arquivodata= 23 de julho de 2008| deadurl= no}}</ref>
 
Além dos supostos programas de armas de destruição em massa, outra acusação feita contra o Iraque era de que o regime de Saddam apoiava e financiava grupos terroristas, como a [[al Qaeda]]. Apesar da ausência de provas que realmente comprovassem [[Alegações de vínculos entre a al-Qaeda e Saddam Hussein|tal ligação]], em uma pesquisa de opinião feita em janeiro de 2003 pela rede [[Columbia Broadcasting System|CBS]] afirmava que 64% dos americanos apoiavam uma ação militar contra o [[Iraque Baathista|regime iraquiano]]. Contudo, 63% dos entrevistados afirmavam que preferiram que Bush tivesse buscado uma saída diplomática e pelo menos 62% acreditavam que esta guerra aumentaria a ameaça do terrorismo contra o país.<ref name = "CBSnews-20030124">[http://www.cbsnews.com/stories/2003/01/23/opinion/polls/main537739.shtml "Poll: Talk First, Fight Later"]. ''CBS.com'', 24 de janeiro de 2003. Página acessada em 15 de outubro de 2014.</ref> A invasão do Iraque foi fortemente criticada por velhos aliados dos Estados Unidos, como a França, a Alemanha e a Nova Zelândia, e muitos países da [[OTAN]] se recusaram a enviar tropas em apoio aos americanos.<ref>{{citar notícia |primeiro =Julian |último =Beltrame |título= Canada to Stay out of Iraq War|publicado=Maclean's |acessodata=19 de janeiro de 2009 |url=http://www.thecanadianencyclopedia.com/index.cfm?PgNm=TCE&Params=M1ARTM0012457 }}</ref> Os líderes dessas nações argumentaram que não havia provas que comprovassem que as acusações feitas pelos americanos eram reais e que um ataque ao país seria uma violação da [[lei internacional]]. Nos meses anteriores ao conflito houve grandes protestos por várias cidades do mundo. Estas acabaram sendo as maiores manifestações antiguerra da história até então.<ref name="Guinness">{{citar web| url = http://www.guinnessworldrecords.com/content_pages/record.asp?recordid=54365|título= Guinness World Records, Largest Anti-War Rally|acessodata=11 de janeiro de 2007|publicado= Guinness World Records|arquivourl=https://web.archive.org/web/20040904214302/http://www.guinnessworldrecords.com/content_pages/record.asp?recordid=54365|arquivodata= 4 de setembro de 2004}}</ref>
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===Apoio multilateral===
Em novembro de 2002, o presidente George W. Bush, durante uma reunião da [[OTAN]], afirmou que se Saddam Hussein escolhesse não se desarmar, os Estados Unidos iriam liderar a chamada "[[Coalizão militar no Iraque|coalizão dos dispostos]]" para desarma-lo a força.<ref>{{citar notícia |título= Bush: Join 'coalition of willing' |obra= CNN | url = http://edition.cnn.com/2002/WORLD/europe/11/20/prague.bush.nato/ |data= 20 de novembro de 2002 |arquivourl= httphttps://www.webcitation.org/5QDpIHs7U?url=http://edition.cnn.com/2002/WORLD/europe/11/20/prague.bush.nato/ |arquivodata= 10 de julho de 2007| |deadurl= no |acessodata= 15 de outubro de 2014 }}</ref>
[[imagem:Bush and Blair at Camp David.jpg|thumb|O primeiro-ministro britânico [[Tony Blair]] (esquerda) e o presidente americano George W. Bush se reunindo em [[Camp David]], em março de 2003. O Reino Unido foi o principal aliado dos Estados Unidos durante a invasão e no conflito posterior]]
Nos meses seguintes, a administração Bush usou o termo 'coalizão dos dispostos' ("''Coalition of the Willing''") para se referir aos países que apoiariam a invasão, militar ou verbalmente. A lista completa com o nome das nações aliadas foi apresentada ao público em março de 2003 e tinha 49 membros.<ref>{{citar web |título= Coalition Members |obra= The White House |url= http://georgewbush-whitehouse.archives.gov/news/releases/2003/03/20030327-10.html |data= 27 de março de 2003 |arquivourl= https://www.webcitation.org/5stpn1gg7?url=http://georgewbush-whitehouse.archives.gov/news/releases/2003/03/20030327-10.html |arquivodata= 2010-09-21 |acessodata= 2014-10-15 |urlmorta= não }}</ref> Destes, somente 6 (além dos Estados Unidos) enviaram tropas na fase de invasão da [[Guerra do Iraque]] (foram eles: Reino Unido, Austrália, Polônia, Espanha, [[Portugal]] e [[Dinamarca]]). Os outros 33 enviaram soldados ou observadores apenas durante a fase de ocupação. Destes países da Coalizão, seis não tinham um exército formal.
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O general [[Tommy Franks]], que comandou a invasão do Iraque, admitiu que os bombardeios feitos dois anos antes da guerra tinham o objetivo de enfraquecer as defesas iraquianas. Essas "atividades acentuadas", nas palavras do secretário de defesa britânico [[Geoff Hoon]], eram feitas para 'colocar pressão em cima do regime iraquiano' ou, como o ''[[The Times]]'' reportou, tentar "provocar Saddam Hussein a retaliar e provocar uma guerra".<ref>{{citar notícia|url=http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/article527701.ece |título=RAF bombing raids tried to goad Saddam into war – Times Online |obra=The Times |local=Londres |acessodata=1 de setembro de 2008 |primeiro =Michael |último =Smith |data=29 de maio de 2005|arquivourl= https://web.archive.org/web/20080727015416/http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/article527701.ece|arquivodata= 27 de julho de 2008| deadurl= no}}</ref><ref>{{citar notícia|url=http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/article535045.ece |título=British bombing raids were illegal, says Foreign Office – Times Online |obra=The Times |local=London |acessodata=1 de setembro de 2008 |primeiro =Michael |último =Smith |data=19 de junho de 2005}}</ref>
 
Uma outra tentativa de provocar uma resposta iraquiana que pudesse levar a guerra foi revelada em um memorando que relata uma conversa entre George W. Bush e Tony Blair em 31 de janeiro de 2003, onde Bush supostamente teria dito ao premier britânico que os Estados Unidos estava pensando em pintar um dos seus aviões [[Lockheed U-2|U2]] com as cores da ONU. Se Saddam disparasse contra a aeronave, isso daria uma justificativa para o conflito.<ref>{{citar notícia |url=http://news.independent.co.uk/world/americas/article342859.ece |título=Bush 'plotted to lure Saddam into war with fake UN plane' – Americas, World – Independent.co.uk |obra=The Independent |local=London |acessodata=13 de setembro de 2009 |primeiro =Andy |último =Mcsmith |data=3 de fevereiro de 2006 |arquivodata=17 de outubro de 2007 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20071017153359/http://news.independent.co.uk/world/americas/article342859.ece }}</ref>
 
A 17 de março de 2003, o presidente americano, [[George W. Bush]], foi ao ar na televisão e deu um ultimato a Saddam, exigindo que ele e seus dois filhos (Uday e Qusay) partissem do Iraque nas próximas 48 horas seguintes ou haveria guerra.
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===Declarado o fim do conflito (Maio de 2003)===
[[imagem:USS Abraham Lincoln (CVN-72) Mission Accomplished.jpg|thumb|left|O porta-aviões [[USS Abraham Lincoln (CVN-72)|USS ''Abraham Lincoln]]'' retornando para os Estados Unidos após executar sua missão no Iraque. Nota-se que ele ainda carregava o banner com a frase "''Mission Accomplished''" ("Missão Cumprida"). Mais tarde, a administração Bush foi duramente criticada por 'cantar vitória' cedo demais, já que os grandes combates do [[Guerra do Iraque|conflito]] estavam apenas começando]]
A 1 de maio de 2003, o presidente George Bush visitou o [[super porta-aviões]] [[USS Abraham Lincoln (CVN-72)|USS ''Abraham Lincoln'']], que estava voltando para os Estados Unidos depois de cumprir um turno no [[Golfo Pérsico]]. Bush pousou no deck do porta-aviões em um caça [[Lockheed Martin|Lockheed]] [[S-3 Viking]]. Logo depois ele fez um discurso para a tripulação do navio, para o povo americano e para o mundo, onde ele anunciou que "as principais operações de combate no Iraque terminaram" e ele completou dizendo que "os Estados Unidos e seus aliados haviam prevalecido". O presidente acabou sendo duramente criticado por oponentes políticos que disseram que sua passagem pelo USS ''Abraham Lincoln'' era nada mais que uma cara peça publicitária teatral. Enquanto ele discursava, notava-se, atrás dele, um enorme banner escrito "''Mission Accomplished''" (em português "Missão Cumprida"). O banner fora feito pelo pessoal da [[Casa Branca]] e colocado lá pelos marinheiros do navio.<ref>{{citar notícia |url = http://www.cnn.com/2003/ALLPOLITICS/10/28/mission.accomplished/ |título= White House pressed on 'mission accomplished' sign |último = Bash |primeiro = Dana |publicado= CNN |data= 29 de outubro de 2003 |acessodata=21 de julho de 2006|arquivourl= https://web.archive.org/web/20060715123158/http://www.cnn.com/2003/ALLPOLITICS/10/28/mission.accomplished/|arquivodata= 15 de julho de 2006| deadurl= no}}</ref> O cartaz foi, mais tarde, duramente criticado e foi considerado prematuro. Membros do governo americano falaram que a visita de Bush fazia referência a vitória da invasão apenas e eles constaram que tudo foi feito de forma teatral. Uma parte do discurso dizia: "Nós ainda temos uma dura missão pela frente. Nós estamos trazendo ordem para regiões do país que continuam perigosas".<ref>{{citar notícia |url = http://www.cbsnews.com/stories/2003/05/01/iraq/main551946.shtml |título= Text of Bush Speech |agência= Associated Press |acessodata= 21 de julho de 2006 |obra= CBS News |arquivourl= httphttps://www.webcitation.org/5X9xhKEgI?url=http://www.cbsnews.com/stories/2003/05/01/iraq/main551946.shtml |arquivodata= 1718 de abril de 2008| |deadurl= no }}</ref> Os anos seguintes a invasão seriam particularmente sangrentos. O Iraque viveu períodos violentos, enquanto o país afundava numa violenta [[Insurgência iraquiana|guerra civil]] de caráter religioso e sectário.<ref>{{citar web |título= Operation Iraqi Freedom Maps |url = http://www.globalsecurity.org/military/ops/iraqi_freedom-ops-maps.htm |publicado= GlobalSecurity.org|acessodata=21 de julho de 2006|arquivourl= https://web.archive.org/web/20060720162516/http://www.globalsecurity.org/military/ops/iraqi_freedom-ops-maps.htm|arquivodata= 20 de julho de 2006| deadurl= no}}</ref>
 
==Análise==
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Em 2003, um estudo feito pela ''Fairness and Accuracy in Reporting'' afirmou que a mídia em geral focou apenas em fontes favoráveis ao conflito e deixou de lado o movimento antiguerra. De acordo com um estudo, 64% das fontes pesquisadas no começo da Guerra do Iraque eram favoráveis ao conflito, com apenas 10% da mídia usando fontes antiguerra. O estudo observou apenas seis canais de mídia [[Estados Unidos|americanas]]. Foi também observado que os telespectadores tinham maior tendência a também usarem fontes pró-guerra.<ref>{{citar periódico|autor =Steve Rendall and Tara Broughel|ano=2003 |título=Amplifying Officials, Squelching Dissent |periódico=Extra!|publicado=Fairness and Accuracy in Reporting |url=http://www.fair.org/index.php?page=1145 |acessodata=29 de outubro de 2011}}</ref>
 
Em setembro de 2003, uma pesquisa de opinião revelou que 70% dos americanos acreditavam que havia uma ligação entre Saddam Hussein e os atentados terroristas de 2001 em Nova Iorque.<ref>{{citar notícia|url=http://www.usatoday.com/news/washington/2003-09-06-poll-iraq_x.htm|título=Poll: 70% believe Saddam, 9-11 link |obra=USA Today |data=6 de setembro de 2003|arquivourl= httphttps://www.webcitation.org/5PplzWLGL ?url=http://www.usatoday.com/news/washington/2003-09-06-poll-iraq_x.htm|arquivodata= 24 de junho de 2007| deadurl=no|acessodata=15 de outubro de 2014}}</ref> Já entre os telespectadores da rede de televisão [[Fox News]] (um canal conservador e pró-[[Partido Republicano (Estados Unidos)|partido republicano]]) mais de 80% compartilhava esta crença, bem abaixo dos 23% da rede [[Public Broadcasting Service|PBS]] (canal considerado de linha progressista).<ref>{{citar web|url=http://www.worldpublicopinion.org/pipa/articles/international_security_bt/102.php?nid=&id=&pnt=102&lb=brus|título=Misperceptions, the Media and the Iraq War|acessodata=29 de outubro de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110928113422/http://www.worldpublicopinion.org/pipa/articles/international_security_bt/102.php?nid=&id=&pnt=102&lb=brus|arquivodata=2011-09-28|urlmorta=yes}}</ref> [[Ted Turner]], fundador do canal de notícias [[CNN]], acusou o magnata [[Rupert Murdoch]] de usar a Fox News para apoiar e defender a invasão.<ref>{{citar web|url=http://www.informationclearinghouse.info/article3132.htm|título=Murdoch helped start war on Iraq, says Turner|acessodata=29 de outubro de 2011|arquivodata=23 de dezembro de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20111223112742/http://www.informationclearinghouse.info/article3132.htm}}</ref> Críticos afirmaram que tais visões favoráveis ao conflito eram fruto da parcialidade da mídia nos Estados Unidos. Fora da América do Norte, o apoio ao conflito era muito menor.<ref>{{citar web|url=http://www.commondreams.org/views03/1201-13.htm|título=Bush and Iraq: Mass Media, Mass Ignorance|acessodata=29 de outubro de 2011|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120111073100/http://www.commondreams.org/views03/1201-13.htm|arquivodata=2012-01-11|urlmorta=yes}}</ref>
 
Em uma pesquisa de opinião feita em junho de 2014, onze anos após a invasão, mostrava que a maioria da população americana afirmava que a decisão do país de ir a guerra no Iraque foi um "grande erro".<ref>[http://www.nbcnews.com/storyline/iraq-turmoil/not-worth-it-huge-majority-regret-iraq-war-exclusive-poll-n139686 "Not Worth It: Huge Majority Regret Iraq War, Exclusive Poll Shows"]. Página acessada em 10 de outubro de 2014.</ref>
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{{Wikiquote|Ocupação do Iraque}}
*[http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/invasao-do-iraque--10-anos-as-derrotas-de-uma-guerra-vitoriosa.htm "Invasão do Iraque - 10 anos: As derrotas de uma guerra vitoriosa"] {{pt}}
*[http://www.gsn-online.com/The-Gulf-in-2003-GSN-archive "The Gulf in 2003"] {{Wayback|url=http://www.gsn-online.com/The-Gulf-in-2003-GSN-archive |date=20131229235921 }} {{en}}
*[http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/shows/invasion/cron/ PBS Frontline: "Operation Iraqi Freedom – The Invasion of Iraq"] {{en}}