Flávio Cavalcanti: diferenças entre revisões

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Johnnydado12 (discussão | contribs)
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{{Info/Biografia
| nome = Flávio Cavalcanti
| imagem = FlavioCavalcanti.jpg
| imagem = [[Ficheiro:Flávio Cavalcanti, sem data.tif|280px]]
| nome_completo = Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti
| imagem_tamanho = 175px
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| local_nascimentonascimento_local = [[Rio de Janeiro]], [[Distrito Federal do Brasil (1891–1960)|DF]] <!-- NÃO ALTERAR: entre 24/02/1891 e 21/04/1960, o Rio de Janeiro foi a capital federal e se situava no Distrito Federal. Brasília sedia o DF desde 21/04/1960 -->
| legenda = Flávio Cavalcanti (à direita), na [[década de 70]], com [[Waldick Soriano]]
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| local_nascimento = [[Rio de Janeiro]], [[Distrito Federal do Brasil (1891–1960)|DF]] <!-- NÃO ALTERAR: entre 24/02/1891 e 21/04/1960, o Rio de Janeiro foi a capital federal e se situava no Distrito Federal. Brasília sedia o DF desde 21/04/1960 -->
| nacionalidade = {{BRAn|o}}
| nascimento_país = [[Brasil]]
| cônjuge = {{casamento|tipo=m|()=pequeno|Belinha Cavalcanti|1948|1986|fim=v.}}
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| local_morte = [[São Paulo]], [[São Paulo (estado)|SP]], Brasil
* [[Apresentador]]
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* [[jornalista]]
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* [[compositor]]
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| causa_morte = [[Doença arterial coronariana|Isquemia miocárdica]] aguda
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'''Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti''' ([[Rio de Janeiro]], [[15 de janeiro]] de [[1923]] — [[São Paulo]], [[26 de maio]] de [[1986]]) foi um [[jornalista]], [[repórter]], [[apresentador]] de [[rádio]] e [[televisão]] e [[compositor]] [[brasil]]eiro. Um dos mais famosos comunicadores brasileiros, fez [[sucesso]] no comando de alguns programas de rádio e televisão nas décadas de 1960 e 1970, como o ''Programa Flávio Cavalcanti'', ''Um instante, maestro!'' e ''A Grande Chance''.
 
== Biografia ==
[[Ficheiro:Jacob do Bandolim, Flávio Cavalcanti, Taiguara e Sérgio Bitencourt.tif|esquerda|miniaturadaimagem|234x234px|Flávio em seu programa, com [[Jacob do Bandolim]], [[Taiguara]] e [[Sérgio Bittencourt]] ([[década de 60]]).]]
Flávio trabalhou no [[Banco do Brasil]] aos 22 anos, e no mesmo período de tempo, como repórter do [[jornal]] [[carioca]] ''A Manhã''.<ref>{{citar web|URL=http://www.dicionariompb.com.br/flavio-cavalcanti|título=Biografia no Cravo Albin|publicado=[[Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira|dicionariompb.com.br]]|acessodata=2 de março de 2014}}</ref>
 
Flávio esteve nos [[Estados Unidos]] e entrevistou o presidente [[John Fitzgerald Kennedy|Kennedy]], na [[Casa Branca]]. Entrou para a televisão e tinha estilo tão marcante que marcou época, pois, entre outras coisas, criou o primeiro júri da [[televisão brasileira]]. [[Chiquinho Scarpa]], [[Jorge Kajuru]] e Conrado ([[marido]] da ex-paquita [[Andreia Sorvetão]]) já foram jurados dele. Começou também a compor e influiu muito nas tendências musicais. [[Artista]]sArtistas que depois se tornaram consagrados começaram com Flávio Cavalcanti.
 
Na década de 70, todos os [[domingo]]sdomingos, às 18h, uma [[voz]] em ''off'' anunciava: "Entra no ar via [[Embratel]], para todo o Brasil, pela [[Rede Tupi de Televisão]], o ''[[Programa Flávio Cavalcante]]''". A chamada marcava o início de um dos programas mais polêmicos da televisão brasileira e líder de audiência, comandado pelo jornalista e apresentador. Foi o primeiro programa a ser exibido para todo o país, utilizando o canal da Embratel.
 
Seu estilo era contundente. Letras medíocres e [[música]]smúsicas fracas iam para o lixo. Literalmente, quebrava os discos e jogava fora. Ele criou gestos marcantes, como a mão direita estendida para o alto e a [[frase]]: ''"Nossos comerciais, por favor!",''<ref>{{citar web|URL=http://radios.ebc.com.br/todas-vozes/edicao/2014-08/flavio-cavalcanti-declaracao-belinha-de-amor-do-homem-que-quebrava-discos|título=Flávio Cavalcanti, o homem que quebrava discos, faz declaração de amor|autor=LEITE, Marcos|data=5 de agosto de 2014|publicado=Rádio MEC AM - Rio de Janeiro (EBC Rádios)|acessodata=19 de maio de 2015}}</ref> ao pedir o intervalo. O “tira-bota” dos [[visão|óculos]] também foi marcante. Em [[1973]], teve seu programa na Rede Tupi suspenso por 60 [[dia]]sdias pela Censura Federal, após apresentar a história de um [[homem]] inválido que teria "emprestado" a [[mulher]] ao [[vizinho]],<ref name="Telinha">{{citar web|URL=http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/ditadura-tirou-flavio-cavalcanti-do-ar-por-fazer-sensacionalismo-4622|título=Ditadura tirou Flávio Cavalcanti do ar por fazer sensacionalismo |autor=CASTRO, Thell de|data=31 de agosto de 2014|publicado=Na Telinha|acessodata=19 de maio de 2015}}</ref> [[fato]] que culminou uma história de problemas anteriores com o conteúdo do programa.
|[[Ficheiro:Flávio legendaCavalcanti, =sem data.tif|direita|miniaturadaimagem|234x234px|Flávio Cavalcanti (à direita), na [[década de 70]], com [[Waldick Soriano]]]]
Flávio ficou na Tupi até o fechamento da emissora, em [[1980]], e, a partir de [[1976]], seu programa passa a ser transmitido também pela TVS, de [[Silvio Santos]], para o [[Rio de Janeiro]]. Em [[1982]], foi para a [[Rede Bandeirantes]] apresentar o programa ''Boa Noite, Brasil''. De [[1983]] a [[1986]], fez no [[Sistema Brasileiro de Televisão|SBT]] o ''Programa Flávio Cavalcanti''. Por seus programas passaram nomes consagrados, como: [[Oswaldo Sargentelli]], [[Marisa Urban]], [[Erlon Chaves]], [[Márcia de Windsor]], entre outros. Inteligente, brilhante, inquieto, como bem mostra sua biografia, o carioca Flávio Cavalcanti, porém, teve uma vida familiar tranquila. Casou-se com dona Belinha e teve [[três]] [[filho]]s, sendo o filho que levava seu nome, Flávio Jr., um [[executivo]] de telecomunicações.
 
Flávio ficou na Tupi até o fechamento da emissora, em [[1980]], e, a partir de [[1976]], seu programa passa a ser transmitido também pela TVS, de [[Silvio Santos]], para o [[Rio de Janeiro]]. Em [[1982]], foi para a [[Rede Bandeirantes]] apresentar o programa ''Boa Noite, Brasil''. De [[1983]] a [[1986]], fez no [[SBT]] o ''Programa Flávio Cavalcanti''. Por seus programas passaram nomes consagrados, como: [[Oswaldo Sargentelli]], [[Marisa Urban]], [[Erlon Chaves]], [[Márcia de Windsor]], entre outros. Inteligente, brilhante, inquieto, como bem mostra sua biografia, o carioca Flávio Cavalcanti, porém, teve uma vida familiar tranquila. Casou-se com dona Belinha e teve [[três]] [[filho]]s, sendo o filho que levava seu nome, Flávio Jr., um [[executivo]] de telecomunicações.
=== Morte ===
No dia [[22 de maio]] de 1986, Flávio Cavalcanti fez uma rápida [[entrevista]] em seu programa e jogou o [[dedo indicador]] para o alto: ''"Nossos comerciais, por favor!"'' Após o intervalo, quem estava lá já não era ele, e sim [[Wagner Montes]], anunciando que Flávio voltaria no próximo programa, o que não ocorreu. Flávio tinha sofrido uma isquemia[[Doença arterial coronariana|Isquemia miocárdica]] aguda durante a apresentação do programa. Levado para o [[hospital]], ele morreria [[quatro]] dias depois.<ref>{{Citar periódico|ultimo=TV|primeiro=Notícias da|data=2016-10-26|titulo='Flavio Cavalcante morreu ao vivo', diz Geraldo Luis ao recusar programa|jornal=Notícias da TV|url=http://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/flavio-cavalcante-morreu-ao-vivo-diz-geraldo-luis-ao-recusar-programab--12998|idioma=pt-BR}}</ref> No dia da sua morte, o SBT ficou fora do ar o dia inteiro em sinal de [[luto]],<ref>{{Citar web|url=http://www.sbtpedia.com.br/2013/05/o-dia-na-historia-26051986-morre.html|titulo=O Dia na História (26/05/1986): Morre apresentador do SBT e Silvio Santos tira emissora do ar em respeito|acessodata=2016-10-26|obra=www.sbtpedia.com.br}}</ref> apenas rodando um ''slide'' com os dizeres: ''"Estamos tristes com a morte do nosso colega Flávio Cavalcanti, que será sepultado hoje, em [[Petrópolis]], às 16 [[hora]]shoras, quando então voltaremos com a programação normal."'' A emissora voltou ao ar após as 16h, quando o corpo do apresentador foi sepultado.
 
{{referências}}