Imperial Cidade: diferenças entre revisões

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==Imperiais Cidades==
[[Ficheiro:Alvará Imperial de 17 de março de 1823.png|thumb|Alvará de 17 de março de 1823, pelo qual D. [[Pedro I do Brasil|Pedro I]] concede a São Paulo o título de Imperial Cidade<ref name="leis1823ii"></ref>.]]
* [[São Paulo (cidade)|São Paulo]] — pelopor decreto de 24 de fevereiro de 1823 e alvará de 17 de março do mesmo ano<ref name="leis1823ii">[https://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/18336/colleccao_leis_1823_parte2.pdf ''Índice dos decretos, cartas e alvarás de 1823 - Parte II'']</ref>, pela rápida adesão da [[província de São Paulo]] à causa da [[Independência do Brasil|Independência]].
* [[Ouro Preto|Vila Rica]] — pelopor decreto de 24 de fevereiro de 1823 e alvará de 17 de março do mesmo ano<ref name="leis1823ii"></ref>, passando a ser denominada "Ouro Preto", pela rápida adesão da [[província de Minas Gerais]] à causa da Independência.
* [[Montevidéu]] — por alvará de 15 de abril de 1825<ref name="leis1825i">[https://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/18341/colleccao_leis_1825_parte1.pdf ''Coleção de decretos, cartas imperiais e alvarás do Império do Brasil: 1825'']</ref>. Alguns meses mais tarde, o [[Uruguai]] viria a separar-se do Brasil, em 25 de agosto de 1825.
* [[Niterói]] — pelo decreto n.º 93, de 22 de agosto de 1841<ref name="leis1841ii">[https://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/18320/colleccao_leis_1841_%20parte2.pdf ''Coleção das leis do Império do Brasil: 1841 – tomo IV, parte II'']</ref>.
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Imperiais Fazendas ou Fazendas Imperiais eram as propriedades rurais pertencentes à família imperial. Enormes latifúndios, suas áreas foram progressivamente sendo colonizadas, dando origem a centros urbanos que perduram até hoje.
 
* [[Petrópolis]] — apenas na qualidade de ''Fazenda Imperial'' e residência de veraneio da [[Família Imperial Brasileira|família imperial]], por ocasião do decreto n.º 155 de 16 de março de 1843. Somente em 26 de março de 1981 que de fato recebe o título de Cidade Imperial de maneira simbólica, durante o governo de [[João Baptista de Oliveira Figueiredo|João Figueiredo]], pelo decreto presidencial nº 85.849, de 27 de março de 1981.<ref>[http://www.ihp.org.br/docs/jfan20060309.htm Instituto Histórico de Petrópolis – Alguns Equívocos Relacionados à História Petropolitana] {{Wayback|url=http://www.ihp.org.br/docs/jfan20060309.htm# |date=20131105185258 }} — acessado em 01/08/07.</ref><ref>Coleção de Leis do Brasil - 1981, Página 278 Vol. 2</ref><ref>BRASIL. [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Atos/decretos/1981/D85849.html DECRETO Nº 85.849, DE 27 DE MARÇO DE 1981]. Atribui à cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, o título de Cidade Imperial, e dá outras providências. planalto.gov.br. Acesso em 3 de abril de 2021</ref>.
* [[Vassouras]] — na qualidade de ''Fazenda Imperial'' e centro cafeicultor do [[Vale do Paraíba]] durante o Império.
* [[Fazenda Imperial de Santa Cruz]] — primeiramente na qualidade de [[propriedade rural]] particular da família [[Família Imperial Brasileira|de Bragança (ramo brasileiro)]], e posteriormente foi doada ao [[Império do Brasil|Império]].
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==Fidelíssima==
* [[Itu|Comarca de Itu]] — pelopor decreto de 24 de fevereiro de 1823 e alvará de 17 de março do mesmo ano<ref name="leis1823ii"></ref>. Houve disputa de poder entre dois grupos que integravam a [[Junta governativa paulista de 1822]]: de um lado, o [[João Carlos Augusto de Oyenhausen-Gravenburg|visconde de Aracati]], presidente da junta, e o coronel [[Família Sousa Queirós|Francisco Inácio de Sousa Queirós]]; de outro, os irmãos [[José Bonifácio de Andrada e Silva|José Bonifácio]] e [[Martim Francisco Ribeiro de Andrada]]. Aracati chegou a arregimentar milícia local para destituir os Andradas do poder provincial, em 23 de maio de 1822<ref>[https://itu.sp.gov.br/cultura/itu-a-fidelissima/ Prefeitura de Itu]</ref>, e expulsá-los da capital paulista. Itu projetou-se como centro regional de fidelidade ao príncipe regente, juntamente a [[Sorocaba]] e [[Campinas]], opondo-se ao que viria a ser conhecido como ''Bernarda de Francisco Inácio'' ao recusar envio de tropas para a milícia de Aracati<ref>[https://www.itu.com.br/conteudo/detalhe.asp?cod_conteudo=25128 Por que Itu é "Fidelíssima?"]</ref>. Os ânimos acalmaram-se apenas com a visita de D. Pedro à região, em 26 de agosto de 1822, quando destituiu o governo provisório de Aracati. Menos de um mês depois, D. Pedro deu o [[Independência do Brasil#Grito do Ipiranga e aclamação|Grito do Ipiranga]], aos 7 de setembro de 1822.
* [[Sabará|Comarca de Sabará]] — pelopor decreto de 24 de fevereiro de 1823 e alvará de 17 de março do mesmo ano<ref name="leis1823ii"></ref>, pela rápida adesão da província de Minas Gerais à causa da Independência.
 
==Nobre e Muito Leal==
* [[Barbacena (Minas Gerais)|Vila de Barbacena]] — pelopor decreto de 24 de fevereiro de 1823 e alvará de 17 de março do mesmo ano<ref name="leis1823ii"></ref>, por ter sido a primeira povoação mineira a apoiar a decisão do então príncipe regente D. Pedro de Alcântara de permanecer no Brasil, no Dia do Fico, em carta enviada dois dias depois, 11 de janeiro de 1822, pela câmara de vereadores barbacenenses. Na mesma carta, era oferecida a vila como nova capital do [[Império Português]]<ref>[https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/minasgerais/barbacena.pdf Biblioteca IBGE: Barbacena]</ref>.
 
==Muito Heroica==
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==Leal e Valorosa==
* [[Porto Alegre]] — pelo decreto n.º 103, de 19 de outubro de 1841<ref name="leis1841ii"></ref>, devido à resistência dos portoalegrenses contra rebeldes da Revolução Farroupilha, em 15 de julho de 1836. Atualmente presente no brasão municipal, o título está grafado com o arcaismoarcaísmo ''Valerosa'' pelas preferências de duas pessoas: José Joaquim Afonso Alves, secretário da Câmara que, até deixar o cargo em 1942, assim inscreveu a palavra na abertura das atas do legislativo municipal; e [[Walter Spalding]], historiador local, que escreveu o livro ''Leal e Valerosa Cidade de Porto Alegre'' e influenciou na definição do brasão, nos anos 1950<ref name="Franco">Franco, Sérgio da Costa. ''Guia Histórico de Porto Alegre''. Porto Alegre: EdiUfrgs, 2006, 4ª ed, p. 241</ref>. O [[Arcaísmo|arcaísmo]] consta também no [[Hino de Porto Alegre|hino da cidade]]<ref name="Diário">[http://dopaonlineupload.procempa.com.br/dopaonlineupload/545_cl_20120613_legislativo.pdf ''Diário Oficial de Porto Alegre'']. Órgão de divulgação do Município - Ano XVII - Edição 4279 - Quarta-feira, 13 de junho de 2012</ref><ref>[http://www.ascamrs.com.br/Links/Hinos/Cidades/hino_portoalegre.htm ''Hino de Porto Alegre''] {{Wayback|url=http://www.ascamrs.com.br/Links/Hinos/Cidades/hino_portoalegre.htm# |date=20070810181206 }}. Decreto nº 8451/84, de 24/07/84</ref>.
 
== Brasões que fazem referência às titulações ==