Fascismo: diferenças entre revisões

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O Estado de um partido só do falangista [[Francisco Franco]] na Espanha ficou oficialmente neutro durante a Segunda Guerra Mundial e sobreviveu ao colapso das Potências do Eixo. A ascensão de Franco ao poder tinha sido assistida diretamente pelos militares da Itália fascista e da Alemanha nazista durante a [[Guerra Civil Espanhola]], e tinha levado voluntários a lutar ao lado da Alemanha nazista contra a União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial. Após a II Guerra Mundial e de um período de isolamento internacional, o regime de Franco normalizou as relações com as potências ocidentais durante a [[Guerra Fria]], até a morte de Franco, em 1975, e a transformação da Espanha em uma democracia liberal.{{Carece de fontes|data=abril de 2021}}
 
O historiador [[Robert Paxton]] observa que um dos principais problemas na definição do fascismo é que ele foi amplamente imitado. Paxton diz: "No apogeu do fascismo, na década de 1930, muitos regimes que não eram funcionalmente fascistas pediam emprestados elementos de decoração fascista para se emprestarem uma aura de força, vitalidade, e mobilização de massas". Paxton observa que [[António de Oliveira Salazar|Oliveira Salazar]] "esmagou o fascismo português depois de ter copiado algumas das suas técnicas de mobilização popular".<ref>{{citar periódico |titulo=The five stages of fascism : 1–23, quotes at pp. 3, 17. |jornal=Journal of Modern History 70.1 (1998) |ultimo=Paxton |primeiro=Robert O. |paginas=3, 17}}</ref> Segundo Paxton, enquanto Franco submeteu o partido fascista espanhol ao seu controlo pessoal, Salazar aboliu completamente, em Julho de 1934, o mais próximo que Portugal tinha de um autêntico movimento fascista, os nacional-sindicalistas de [[Francisco Rolão Preto|Rolão Preto]] ... Salazar preferiu controlar a sua população através de instituições tão "orgânicas" tradicionalmente poderosas em Portugal como a Igreja. O regime de Salazar não era apenas não-fascista, mas "voluntariamente não-totalitário", preferindo deixar aqueles dos seus cidadãos que se mantiveram fora da política "viveremviver habitualmente".<ref>{{citar livro|título=The Anatomy of Fascism|ultimo=Paxton|primeiro=Robert O.|editora=Alfred A. Knopf|ano=2004|página=150}}</ref> Vários historiadores tendem a ver o Estado Novo como para-fascista por natureza <ref>{{citar livro|título=The Routledge Companion to Fascism and the Far Right|ultimo=Davies|primeiro=Peter (editor)|ultimo2=Lynch|primeiro2=Derek (editor)|editora=Routledge|ano=2002|página=237}}</ref>, possuindo tendências fascistas mínimas. <ref>{{citar livro|título=Fascism: A Very Short Introduction|ultimo=Passmore|primeiro=Kevin|editora=Oxford University Press|ano=2002|página=76}}</ref> Outros historiadores, como [[Fernando Rosas]] e [[Manuel Villaverde Cabral]], pensam que o Estado Novo deve ser considerado fascista<ref>{{citar livro|título=Salazar e os Fascismos: Ensaio Breve de História Comparada|ultimo=Rosas|primeiro=Fernando|editora=Edições Tinta-da-China|ano=2019|páginas=305}}</ref><ref>https://core.ac.uk/download/pdf/47133432.pdf</ref>.
 
Em várias democracias europeias coincide com a presença de [[extrema direita]] ou personalidades com um passado nazista ou fascista ganharam posições políticas [[Kurt Waldheim]] para a presidência da Áustria (1996) ou a entrada no governo de [[Jörg Haider]], do ''[[Freiheitliche Partei Österreichs]]'' (Partido Liberal de Austria, FPÖ), em 1999. {{Carece de fontes|data=Abril de 2021}}