Islamofascismo: diferenças entre revisões
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O termo "islamofascismo" foi criticado por vários estudiosos<ref>Boyle, Michael, 'The War on Terror in American Grand Strategy', International Affairs, 84, (March 2008), p196</ref> e jornalistas. O historiador [[Niall Ferguson]]<ref name = Niall/> e o estudioso Angelo Codevilla de [[relações internacionais]] consideram-no historicamente impreciso e simplista.<ref>{{citar livro|url=http://books.google.com/books?id=VC07Uvy36n4C&pg=PA25&dq=islamofascism+is+not+fascism#v=onepage&q=&f=false |título= Advice to War Presidents|publicado= Public Affairs|autor =Angelo Codevilla |página= 25 | isbn=978-0-465-00483-6}} "...O termo "Islamofacismo", usado para descrever fortemente movimentos [[antiocidentais]] no Mundo Muçulmano, revela ignorância desses movimentos, bem como do Islã e do fascismo".</ref> O autor Richard Alan Nelson, crítica o termo por ser geralmente usado como [[pejorativo]] ou para [[propaganda]]<ref name="sobran"/><ref>{{Citar livro|url=http://books.google.com/books?id=ySwYAAAAIAAJ&q=A+Chronology+and+Glossary+of+Propaganda+in+the+United+States&dq=A+Chronology+and+Glossary+of+Propaganda+in+the+United+States|titulo=A Chronology and Glossary of Propaganda in the United States|autor=Richard Alan Nelson|data=1996}} "A propaganda é definida neutra como uma forma sistemática de persuasão decidido que tenta influenciar as emoções, atitudes, opiniões e ações de públicos-alvo específicos para fins ideológicos, políticos ou comerciais, através da transmissão controlada de mensagens unilaterais (que pode ou não ser factual) através de canais de massa e mídia direta. uma organização de propaganda emprega propagandistas que se envolvem na criação propagandismo aplicado e distribuição de tais formas de persuasão." ''(falta numero de pagina...)''</ref> e afins. [[Tony Judt]] argumentou em um artigo de Setembro de 2006 na ''[[London Review of Books]]'' que o uso do termo foi destinado a reduzir a guerra contra o terror "a uma familiar justaposição que elimina a exótica complexidade e confusão", criticando autores que utilizam o termo islamofascismo e se apresentam como especialistas apesar de não terem experiência anterior sobre o Islã.<ref>{{citar periódico|url=http://www.lrb.co.uk/v28/n18/tony-judt/bushs-useful-idiots|título=Bush's Useful Idiots|primeiro =Tony|último =Judt|data=21 de setembro de 2006|periódico=London Review of Books|volume=28|número=18}}</ref>
Críticos como o colunista [[José Sobran]] da ex-''[[National Review]]'', e [[Paul Krugman]] colunista do ''[[The New York Times]]'' argumentam que "fascismo islâmico não é nada, mas um termo de propaganda vazia." utilizada por defensores da "[[Guerra ao Terror]]".<ref name="sobran">{{Citar web|url=http://www.sobran.com/columns/2004/041111.shtml|título=Words in Wartime|acessodata=2006-04-18|último=Sobran|primeiro=Joe}}</ref> "Em outras palavras, o Islamofascismo não
</ref> O especialista em segurança [[Daniel Benjamin]], o cientista político [[Norman Finkelstein]] e o colunista do [[The American Conservative]] Daniel Larison, destacam a afirmação de que, apesar de seu uso como uma peça de propaganda, o termo é inerentemente sem sentido, pois, como observa Benjamin, "não há sentido em jihadistas abraçarem a ideologia fascista como foi desenvolvida por [[Benito Mussolini|Mussolini]] ou qualquer outra pessoa que foi associada com o termo".<ref name=BBC_Aug06/><ref>[http://www.counterpunch.org/ali11202007.html Wajahat Ali, 'An Interview with Norman Finkelstein'] "'Islamofascismo" é um termo sem sentido. Se eu não me engano, foi cunhado pelo comentarista Christopher Hitchens. O termo é um retrocesso para aos esquerdistas juvenis, eu entre eles, marcado todos que discordavam de um 'porco fascista'. Portanto, esta é uma versão kosher-halal do epíteto. Fascismo usado para se referir a um conhecido preciso fenômeno histórico, embora é ainda duvidoso que o termo precisão engloba regimes tão diferentes quanto a Itália de Mussolini e a Alemanha de Hitler. Mas quando você começar a usar o termo para caracterizar bandos terroristas que querem voltar o relógio vários séculos e ressuscitar o Califado, é simplesmente um epíteto vazia como 'Império do Mal', 'Eixo do mal' e o resto.
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O historiador cultural Richard Webster afirmou que agrupar diversas ideologias políticas, grupos terroristas e insurgentes, governos, e seitas religiosas em uma única noção de "fascismo islâmico" pode levar a uma banalização do fenômeno do terrorismo.<ref>{{Citar web|url=http://www.newstatesman.com/200212020013|título=Israel, Palestine and the tiger of terrorism: anti-semitism and history|acessodata=2007-06-28|publicado=New Statesman|autor=Richard Webster|autorlink=Richard Webster (author)}} "A ideia de que existe algum tipo de autonomia "Islamofacismo", que pode ser esmagada, ou que o Ocidente pode defender-se contra os terroristas que ameaçam cultivando a ânsia de matar muçulmanos militantes que Christopher Hitchens insta sobre nós, é uma perigosa ilusão. Os sintomas que levaram alguns a aplicar o rótulo de "Islamofacismo" não são razões para esquecer causas. Eles são razões para nós examinamos com mais cuidado ainda que aqueles causas realmente são." ''(Nota: o link já não existe - em Setembro de 2017)''</ref> Na mesma linha do [[National Security Network]] afirma que o termo perigosamente obscurece importantes distinções e diferenças entre grupos de extremistas islâmicos enquanto alienando as vozes moderadas no mundo muçulmano porque "cria a percepção de que os Estados Unidos estão lutando uma guerra religiosa contra o Islã".<ref>[http://www.upi.com/International_Security/Emerging_Threats/Briefing/2007/11/28/report_islamofascism_blinds_us/6439/ Report: 'Islamofascism' blinds U.S.] "(Islamofascismo) cria a percepção de que os Estados Unidos estão lutando uma guerra religiosa contra o Islã, assim afastando vozes moderadas na região, que estaria disposto a trabalhar com os Estados Unidos para objetivos comuns." ''(Nota: link já não existe em Setembro de 2017)''</ref> Daniel Larison atribui proponente a Hitchens suporte da frase a sua posição anti-religiosa.<ref name="Larison">{{Citar web|url=http://www.amconmag.com/2007/2007_11_19/editorial.html|título=Term Limits|acessodata=2008-03-13|último=Larison|primeiro=Daniel}} "A palavra "Islamofacismo" nunca tinha algum significado, a não ser como resumo de todos qualquer regimes e grupos de palavras que usuários desejavam fazer metas para a ação militar. Hitchens também é bem conhecido por seus equívocos tendenciosos de todas as formas de religião, teísmo comparando a um regime totalitário sobrenatural e atribuindo todos os crimes do totalitarismo político à religião. Foi portanto, apropriado que ele deve promover o "Islamofacismo" termo uma vez que define um movimento religioso na língua do totalitarismo secular".''( link já não existe)''</ref> historiador britânico [[Niall Ferguson]] salienta que este uso político do que eu chama de "conceito completamente enganoso", é "apenas uma maneira de nos fazer sentir que estamos na 'melhor geração' para lutar outra guerra mundial".<ref name="Niall">{{Citar web|url=http://globetrotter.berkeley.edu/people6/Ferguson/ferguson06-con5.html|título=Niall Ferguson Interview: Conversations with History)|acessodata=2007-10-12|publicado=Institute of International Studies, [[UC Berkeley]]|ano=2006}} "... o que vemos no momento é uma tentativa de interpretar nossa situação atual em uma linguagem da II Guerra Mundial bastante caricaturizada. Quero dizer, "Islamofascismo" ilustra bem o ponto, porque é um conceito completamente enganador. Na verdade, praticamente não há sobreposição entre a ideologia da al-Qaeda e o fascismo. É apenas uma maneira de nos fazer sentir que somos a "melhor geração" lutando noutra Guerra Mundial, como a guerra em que nossos pais e avós lutaram. Você está traduzindo uma crise simbolizada pelo 11 de setembro em uma espécie de pseudo II Guerra Mundial. Então, o 11 de setembro se torna Pearl Harbor e então você vai atrás dos bandidos que são os fascistas, e se você não nos apoiar, então você deve ser um apaziguador."</ref>
Comentando sobre a incongruência reclamada entre o "Mundo Muçulmano" e "fascismo estado industrial", o jornalista do EUA [[Eric Margolis]] ironicamente afirma que
O uso público do termo suscitou uma resposta crítica também de vários grupos muçulmanos. No rescaldo
Em abril de 2008, a [[Associated Press]] informou que as agências federais dos Estados Unidos, incluindo o [[Estado dos Estados Unidos|Departamento de Estado]] e o [[Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos|Departamento de Segurança Interna]], foram aconselhados a parar de usar o termo "islamofascismo" em um memorando de 14 pontos emitido pelo Extremist Messaging Branch no departamento de outro órgão federal conhecido como o [[Centro Nacional de Contraterrorismo]]. Destinado a melhorar a apresentação da "guerra ao terrorismo" ante as audiências muçulmanas e os meios de comunicação, o memorando diz:. "Estamos a comunicar com o nosso público, não a confrontá-lo. Não os confunda nem os insulte com termos pejorativos como o" islamismo-fascismo ", que são considerados ofensivos por muitos muçulmanos "..<ref name=AP>{{Citar web|título='Jihadist' booted from US government lexicon|publicado=[[Associated Press]]|data=25 de abril de 2008|acessodata=2008-04-25|url=http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3535863,00.html}}</ref>
Uma das maiores autoridades mundiais sobre o fascismo, [[Walter Laqueur]], depois de rever termos este e afins, concluiu que "fascismo islâmico, [[islamofobia]] e [[antissemitismo|antisemitismo]], cada um a seu modo, são termos imprecisos sem os quais poderíamos passar, mas é duvidoso que possam ser retirados do nosso léxico político.<ref name="blog.oup.com">[[Walter Laqueur]], [http://blog.oup.com/2006/10/the_origins_of_2 ''The Origins of Fascism: Islamic Fascism, Islamophobia, Antisemitism,'' 2006]</ref> Inclusive
== Ver também ==
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