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| referências =<ref>[http://webmineral.com/data/Corundum.shtml#.VQcyMNK3sbg Corundum data on Webmineral] {{webarchive|url=https://web.archive.org/web/20071001144657/http://webmineral.com/data/Corundum.shtml |data=1-10-2007 }}</ref>
}}
Um rubi é uma pedra preciosa rosa a vermelho-sangue, uma variedade de [[coríndon]]corindo mineral (óxido de alumínio). Outras variedades de coríndoncorindo com qualidade de gema são chamadas safiras. O rubi é uma das jóias cardinais tradicionais, junto com [[ametista]], [[safira]], [[esmeralda]] e [[diamante]]. A palavra rubi vem de "ruber", latim para vermelho.
 
[[Ficheiro:Cut Ruby.jpg|thumb|left|150px|Rubi rosa, Lapidado]]
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As [[gema (mineralogia)|gemas]] de rubi são valorizadas de acordo com várias características incluindo tamanho, cor, claridade e corte. Todos os rubis naturais contêm imperfeições. Por outro lado, rubis artificiais podem não conter imperfeições. Alguns rubis manufaturados têm substâncias adicionadas a eles para que possam ser identificados como artificiais, mas a maioria requer testes gemológicos para determinar a sua origem.
 
Foi usado um rubi sintético para criar o primeiro [[laser]]. O maior rubi estrela do mundo [[Rajarata|Rajaratna]], que pesa 495g.
 
O maior rubi estrela do mundo é o [[Rajaratna]], que pesa 495 g.
As gemas são minerais que quando lapidados obtém características suficientes para serem utilizados como adorno pessoal, isto é, usado como jóias ou acessórios. Com a lapidação, o rubi tem uma melhora significativa do seu aspecto visual, por exemplo, este mineral irá apresentar a cor, brilho e transparência mais atrativos. Além disso, o rubi poderá apresentar tons variados de vermelho. A gema mais valiosa é a de tonalidade vermelho sangue, popularmente conhecida como “sangue de pombo”.
 
= HISTÓRICO DO RUBI =
 
O termo rubi surgiu durante o período da Idade Média e a origem do nome vem do latim ''ruber'', que significa “vermelho” ou “pedra preciosa” [2,3]. A maioria das pedras de coloração vermelha eram simplesmente chamadas de rubi até o século XIX. O valor inicial dessa gema natural se deu primeiramente por suas propriedades coloridas, em jóias ornamentais e simbólicas, por pessoas que possuíam poder e prestígio, mas hoje em dia, essa apreciação se estendeu mais ainda para a população em geral [4]. A história relata que as melhores gemas de rubis foram encontradas em todo o centro e sudoeste da Ásia e, nas últimas décadas, muitos depósitos foram encontrados na África Oriental [4]. Pela sua origem bem variável, era comum fazer uma distinção com base no local de origem da gema. Os tipos de rubi eram: Rubis Orientais, encontrados na região da Birmânia e Sri Lanka, Rubis Balas para as que eram obtidas na região do Tajiquistão, Rubi da Boêmia, que era usado para as gemas vindas da República Tcheca [2]. Esse sistema acabou sendo abandonado e o mesmo passou a ser conhecido apenas como “rubi”, pois conforme novos depósitos iam sendo encontrados, as variedades de rubi como espinélio e granadas iam sendo frequentemente encontradas de forma associada ao rubi, na qual as jóias “Black Prince Ruby”, “Timur Ruby”, da coroa britânica, e “Cote de Bretagne Ruby”, das jóias da coroa francesa, contribuíram significativamente para o reconhecimento da palavra [4].
 
= PROPRIEDADES FÍSICAS =
 
O rubi é formado em ambientes geológicos máficos, que são densos, escuros e geralmente formados por ferro e magnésio, mas pode ser formados em ambientes félsicos, que são mais claros, leves e com maior riqueza de silício, assim como em plataformas carbonáticas que possuem alto teor de cálcio e baixo teor de alumínio, potássio e silício, geradas em condições mais altas de temperatura e pressão, no entanto, geralmente a sua constituição é relacionada a rochas pobres em sílica e ricas em alumínio. Contudo, é próxima principalmente em meio que cinturas metamórficas de fácies anfibolito a granulito de média pressão exista ou em meios vulcanismo basáltico alcalino, ou seja, em leitos de plataforma que tenha presença principalmente de alumínio e cromo. A formula química do coríndon é Al2O3, onde possui geometria molecular trigonal e é cristalizada no grupo espacial R3c com cela unitária corresponde aproximadamente a = 4,76 Å e c = 12,99 Å [2].
 
O rubi apresenta 06 átomos de oxigênio em que expõe um arranjo de empacotamento hexagonal do tipo empilhamento ABAB com camadas de ânions que se alternam, desse modo, este arranjo gerado produz sítios octaédricos. As vistas disso, os seis átomos de oxigênios se encontram em torno do elemento central, o alumínio, em que a geometria desenvolvida será distorcida. Cada átomo de Al é coordenado por três átomos de oxigênio da camada A e três da camada B. A estrutura é, portanto, baseada em pares de octaedros que compartilham arestas em folhas paralelas a {0001}. Em cada par, um octaedro compartilha uma face com um octaedro na folha abaixo, enquanto o outro octaedro tem uma face compartilhada com um octaedro na folha acima [2,6].
 
Se não houver substituições de cátions na estrutura, o coríndon é incolor. No entanto, quando os elementos cromóforos substituem o alumínio no sítio octaédrico, o cristal fica colorido. A substituição de Al<sup>3+</sup> por Cr<sup>3+</sup> resulta em cores rosa a vermelho, dependendo do conteúdo de Cr. A variedade de coríndon rosa é chamada de "safira rosa" ou "rubi rosa", e a variedade vermelha, com maiores teores de Cr (0,1 < Cr2O3 < 3,0 % em peso), é denominado “rubi”. No entanto, a distinção entre essas duas variedades ainda não está bem definida e é debatida por comerciantes de gemas e laboratórios [5].
 
== Ver também ==
*[[Lista de minerais]]
*[[Gema (mineralogia)|Gemas]]
{{Referências}}
{{Referências}}[2]  GIULIANI, G. et al. Ruby Deposits: A Review and Geological Classification. '''Minerals''', v. 10, n. 7, p. 597, jul. 2020.
{{Minerais de alumínio}}
 
[3]  '''Significado do nome Rubi'''. Disponível em:<https://www.dicionariodenomesproprios.com.br/rubi/>. Acesso em: 12 fev. 2021.
 
[4]   '''Mineralogy and Geochemistry of Ruby'''. [s.l: s.n.].
 
[5]   FEININGER, T. Rock-Forming Minerals. 5A. Non-Silicates: Oxides, Hydroxides, and Sulphides (2nd edition). '''The Canadian Mineralogist''', v. 49, n. 5, p. 1335–1336, 1 out. 2011.
 
[6]  PANDEY, P. et al. Shape transformation of self-assembled Au nanoparticles by the systematic control of deposition amount on sapphire (0001). '''RSC Advances''', v. 5, n. 81, p. 66212–66220, 2015.{{Minerais de alumínio}}
{{Esboço-mineral}}
{{Portal3|Química}}