Hermínio Bello de Carvalho: diferenças entre revisões

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Poeta, lançou os livros "Chove azul em teus cabelos", "Ária e percussão" e "Poemas do amor maldito". Atuou também como jornalista e cronista na Revista da Música Popular, n[[O Pasquim]], na Leitura.
 
Hermínio tem parceiros ilustres como [[Cartola_(compositor)|Cartola]] e [[Carlos Cachaça]] ("Alvorada no Morro"), [[Pixinguinha]] ("Fala Baixinho", "Isso é que é viver", "Isso não se faz"), [[Paulinho da Viola]] ("Sei lá Mangueira"), [[Baden Powell (músico)|Baden Powell]] ("Valha-me Deus"), [[Dona Ivone Lara]] ("Mas quem disse que eu te esqueço"), [[Sueli Costa]] ("Cobras e Lagartos"), [[Martinho da Vila]] ("Retrós e Linhas"), [[Zé Ketti]] ("Cicatriz"), [[João de Aquino]] ("Patuá"), [[Vital Lima]] ("Judiarias, "Pastores da Noite").
 
Além disso, letrou músicas de alguns compositores brasileiros após a morte dos compositores, como é o caso de "Noites Cariocas" e "Doce de Côco" ([[Jacob do Bandolim]]), "Estrado do Sertão" ([[João Pernambuco]]) e "Senhora Rainha" ([[Villa-Lobos]]). Com [[Maurício Tapajós]] escreveu a ópera popular "João, amor e Maria" e entre outros o clássico "Mudando de Conversa", gravado por [[Dóris Monteiro]].
 
Na área da produção, à frente da [[Funarte]] nos anos 70/80, criou e implantou projetos como o [[Projeto Pixinguinha]] (que percorre o país com espetáculos a preços populares), Lúcio Rangel de monografias (que impulsionaria a desértica bibliografia da MPB), Almirante de edição de discos alternativos, [[Ary Barroso]], voltado para a divulgação da música nacional no exterior e muitos outros. Atuante no mercado de discos, Hermínio assinou clássicos atemporais como ''Gente da Antiga'', reunindo [[Pixinguinha]], [[Clementina de Jesus]] e [[João da Baiana]]; ''Fala Mangueira'' com [[Cartola]], [[Nelson Cavaquinho]], [[Carlos Cachaça]], [[Odete Amaral]], [[Clementina de Jesus]], Valzinho: Um Doce Veneno, com [[Zezé Gonzaga]] e Quinteto [[Radamés Gnattali]], só com músicas do violonista e compositor [[Valzinho]], e outros títulos de Clementina e Pixinguinha, [[Isaura Garcia]], [[Marlene (cantora)|Marlene]] e [[Dalva de Oliveira]]. Dois outros shows que levam sua assinatura foram transformados em disco e marcaram época. O encontro de [[Elizeth Cardoso]] (de quem produziria a maioria dos discos), [[Jacob do Bandolim]] e o [[Bossa nova|bossanovista]] [[Zimbo Trio]] no [[Teatro João Caetano]] em 1968.
 
Na comemoração aos seus 60 anos, em 1995, foi homenageado com ''shows'' e a exposição ''Isso é que é viver – Homenagem aos 60 anos de Hermínio Bello de Carvalho'', do [[Museu da Imagem e do Som (Rio de Janeiro)|Museu da Imagem e do Som]] no Rio, em que autografou seu livro ''Umas e outros''. Ainda em 1995 foram lançados o livro ''Sessão passatempo'' pela Relume-Dumara, RJ, em que conta historias sobre personalidades da musica popular e dois CDs ''Alaíde Costa canta Hermínio Bello de Carvalho'', com canções remasterizados do LP de 1982 e composições novas como a inédita ''O sabiá e o vento'' (com Vicente Barreto), e a coletânea de sua obra na série ''Mestres da MPB'', da Warner, em que participam interpretes como [[Dalva de Oliveira]], [[Maria Bethânia]], [[Elizeth Cardoso]] e [[Gal Costa]]. Em 1997 idealizou o Centro de Memória da Mangueira, para a Secretaria de Estado de Educação e Cultura do Rio de Janeiro.