Prato: diferenças entre revisões

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Incluído história, pratos decorativos e colecionadores.
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A história dos pratos confundem-se com a história da humanidade. Na antiguidade eram de cerâmica, madeira, metal ou pasta de vidro e os primeiros foram feitos em estanho, prata ou ouro e destinados apenas a nobres e reis. O povo comia em caçarolas <ref>{{Citar web |url=https://portalamazonia.com/noticias/de-prato-em-prato |titulo=De prato em prato... |acessodata=2021-03-18 |website=Portal Amazônia |lingua=pt-br}}</ref>.
 
O termo “prato” com a sua funcionalidade de vasilha individual, surgiu no século {{séc|XVI}}. Antes disso, eram usadas as tábuas ou travessas, usadas na era medieval para cortar alimentos, colocar o pão e acima deles o caldo de alimentos. O prato individual, conhecido por mazarine, foi introduzido pelo Cardeal Mazarine em 1653 na França segundo relatos históricos <ref name=":0">{{Citar web |ultimo=Design |primeiro=Publicado por Nezz |ultimo2=Publicidade |url=http://estivarefratarios.com.br/como-surgiram-os-pratos/ |titulo=Como surgiram os pratos? Confira um pouco de sua história {{!}} Estiva Refratários |acessodata=2021-03-18 |lingua=pt-BR}}</ref>.
 
Os pratos decorativos remontam à porcelana chinesa, surgida no século 1 d.C{{séc|I}}, que começaram a chegar à Europa no século 14{{séc|XIV}}. Mas foi somente após o estabelecimento das rotas do Oriente por Portugal é que a China passou a produzir estas peças especialmente para o Ocidente. Pratos azuis e brancos representavam a maior parte das exportações e ficaram famosos como Companhia da Índias, que era a empresa de navegação que os traziam para a Europa. A produção da China só veio a diminuir no século {{séc|XVIII}}, quando as primeiras fábricas de porcelana na Europa começaram a emergir <ref name=":1">{{Citar web |url=https://emais.estadao.com.br/noticias/casa-e-decoracao,arte-que-nao-se-perdeu,415096 |titulo=Arte que não se perdeu - Emais |acessodata=2021-03-18 |website=Estadão |lingua=pt-BR}}</ref>.
 
O prato era um símbolo de luxo e no final do século {{séc|XVIII}} tornaram-se populares como utensílios na mesa. Em 1750, apareceram os pratos cobertos com uma tampa em forma de sino, ainda usado nos dias de hoje, em restaurantes de alto luxo, dando um refinamento à refeição<ref name=":0" />.
 
No Brasil, toda a porcelana era importada até a época do Império e o prato "borrão" que era a porcelana que os chineses erravam no tom do decalque, eram considerados refugos e usados pelos escravos. Atualmente se tornaram raras e vendidas a um alto preço para colecionadores.
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== Colecionadores ==
Vera Chadad, organizadora do tradicional Salão de Arte do Clube A Hebraica, a coleção de pratos ingleses do século {{séc|XIX}} está exposta na sala de jantar. O pratos, travessas e rosbifeiras formam o mesmo jogo há duas décadas, quando Vera adquiriu as louças em um antiquário, pertenciam a um único colecionador. As rosbifeiras são raras, durante vinte anos em que trabalha com arte, Vera viu somente meia dúzia delas. Ela também possui dois pratos da Companhia das Índias, estes ficam na sala living pendurados juntamente com outras obras de arte<ref name=":1" />.
 
Isabella Giobbi, estilista, já preferiu um tom moderno para a sua coleção de 12 pratos instalados em fileiras horizontais no living de seu apartamento. São do italiano Piero Fornasetti (1913-1988) e foram adquiridas quando morava em Milão, nos anos de 1990<ref name=":1" />.