Julião Sarmento: diferenças entre revisões

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Frequentou o curso de [[arquitetura]] na [[Escola Superior de Belas Artes de Lisboa]] entre 1967 e 1974.
 
A sua carreira artística inicia-se na década de 1970. Será marcada por influências culturais predominantemente anglo-saxónicas e por uma lúcida sintonia com correntes avançadas da arte internacional. Em 1977 (noo ano seguinte ao da sua primeira exposição individual, realizada na [[Sociedade Nacional de Belas Artes]]) participa na [[Alternativa Zero]], exposição que marca "''o primeiro balanço dos trabalhos que em Portugal tomaram como referência as atitudes [[Arte conceptual|concetuais]] e congéneres''".<ref>Melo, Alexandre – ''Arte e artistas em Portugal''. Lisboa: Bertrand Editora; Instituto Camões, 2007, p. 49. ISBN 978-972-25-1601-3</ref><ref name="Gulbenkian">{{citar web|url=http://gulbenkian.pt/museu/artist/juliao-sarmento/|título=Julião Sarmento|autor=PF|data=05-05-2021|publicado=Museu Calouste Gulbenkian|acessodata=|arquivourl=|arquivodata=|urlmorta=}}</ref>
 
Nessa primeira etapa utiliza meios de expressão diversificados, "''postos à disposição dos artistas da década pela revolução das linguagens técnicas e conceptuais''". Vemo-lo realizar pinturas, filmes, colagens de materiais heteróclitos, montagens fotográficas ou encenações de textos onde coloca em jogo elementos que se tornarão "''essenciais à caracterização da totalidade do'' [seu] ''discurso artístico''".<ref name="Pinharanda">{{citar web|URL=http://www.storm-magazine.com/novodb/arqmais.php?id=32&sec=&secn=|título=Julião Sarmento: o desejo e o tempo|autor=João Pinharanda|data=2002|publicado=|acessodata=05-10-2014|arquivourl=https://web.archive.org/web/20040111193528/http://storm-magazine.com/novodb/arqmais.php?id=32&sec=&secn=|arquivodata=2004-01-11|urlmorta=yes}}</ref> Sarmento utiliza dispositivos que vão da apropriação de imagens e citações literárias à fragmentação das formas, pondo-os ao serviço de um discurso plástico onde as noções de tempo, de desejo, ou a pulsão erótica, são determinantes, criando elos que unem as fases sucessivas da sua obra: "''Aquilo que faço hoje faz parte do que fiz ontem''", disse Sarmento em 1997, "''e do que fiz há vinte anos, e do que farei amanhã''".<ref>Julião Sarmento, entrevista a Germano Celant (1997). In: Sarmento, Julião – ''Flashback''. Madrid; Lisboa: Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia; Fundação Calouste Gulbenkian, 2000, p. 17. ISBN 972-635-122-7</ref>