Eduardo I de Inglaterra: diferenças entre revisões

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Margarida, então com sete anos, partiu da Noruega para a Escócia no outono de 1290, porém adoeceu no caminho e morreu nas [[Órcades]].<ref>{{harvnb|Barrow|1965|p=42}}; {{harvnb|Morris|2009|p=237}}</ref> Isso deixou o país sem nenhum monarca óbvio e levou a uma disputa de sucessão que entrou para a história como a Grande Causa.{{nota de rodapé|O termo é uma invenção do século XVIII.<ref name=morris253 >{{harvnb|Morris|2009|p=253}}</ref> }}<ref name=morris253 />
 
Apesar de catorze reivindicantes terem se apresentado para assumir o trono, a verdadeira disputa ficou entre [[João da Escócia|João Balliol]] e [[Roberto I da Escócia|Roberto de Bruce, 5.º Lorde de Annandale]].<ref>{{harvnb|Prestwich|2007|p=231}}</ref> Os magnatas escoceses pediram para Eduardo arbitrar a disputa.<ref>{{harvnb|Powicke|1962|p=601}}</ref> Anteriormente em Birgham, com a perspectiva de uma futura [[união pessoal]] entre os dois reinos, a questão da suserania não havia sido de grande importância para o rei inglês. Agora Eduardo insistia que, caso realmente fosse resolver a disputa, ele deveria ser reconhecido como o senhor feudal da Escócia.<ref>{{harvnb|Prestwich|1997|pp=361–363}}</ref> Os escoceses estavam relutantes em fazer tal concessão e responderam que não havia ninguém com a autoridade de tomar essa decisão, já que o país estava sem rei.<ref>{{harvnb|Barrow|1965|p=45}}</ref> O problema foi contornado quando os competidores concordaram que o reino seria entregue a Eduardo até o herdeiro de direito ser encontrado.<ref>{{harvnb|Prestwich|1997|p=365}}</ref> João Balliol foi o escolhido em 17 de novembro de 1292 depois de muitas discussões e considerações.{{nota de rodapé|Apesar do princípio de [[primogenitura]] não ser aplicado necessariamente para descendentes através da linhagem feminina, havia poucas dúvidas que a reivindicação de Balliol era a mais forte.<ref name=prestwich358367 >{{harvnb|Prestwich|1997|pp=358, 367}}</ref> }}<ref name=prestwich358367 />
 
Eduardo continuou a assertar sua autoridade sobre a Escócia mesmo após a ascensão de Balliol. Ele concordou em ouvir apelos dos casos resolvidos pela corte de guardiões que governaram o reino durante o ''interregnum'', mesmo com as objeções dos escoceses.<ref>{{harvnb|Prestwich|1997|p=370}}</ref> Mais provocações vieram no caso de Macduff, filho de Malcolm II, Conde de Fife, em que Eduardo exigiu que Balliol comparecesse em pessoa diante do parlamento inglês para responder às acusações.<ref>{{harvnb|Prestwich|1997|p=371}}</ref> O rei escocês acatou e compareceu, porém a provocação final foi a exigência de Eduardo que os magnatas escoceses oferecessem auxílio militar na guerra contra a França.<ref>{{harvnb|Barrow|1965|pp=86–88}}</ref> Isso foi inaceitável para eles; os escoceses acabaram formando uma aliança com a própria França e lançaram um ataque mal sucedido contra [[Carlisle]].<ref>{{harvnb|Barrow|1965|pp=88–91, 99}}</ref> Eduardo respondeu invadindo a Escócia em 1296 e tomando a cidade de Berwick-upon-Tweed em um ataque sangrento.<ref>{{harvnb|Barrow|1965|pp=99–100}}</ref> A resistência escocesa foi esmagada definitivamente na [[Batalha de Dunbar]].<ref>{{harvnb|Prestwich|1997|pp=471–473}}</ref> Eduardo confiscou a [[Pedra da Coroação|Pedra do Destino]] – a pedra de coroação escocesa – levando-a para Westminster e colocando no [[Trono de Eduardo, o Confessor]]; ele depôs Balliol e o fez prisioneiro na [[Torre de Londres]], colocando ingleses para governar a Escócia.<ref>{{harvnb|Prestwich|1997|pp=473–474}}</ref> A campanha foi um sucesso, porém o triunfo inglês duraria pouco.<ref>{{harvnb|Prestwich|1997|p=376}}</ref>