Cantagalo (Rio de Janeiro): diferenças entre revisões

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== História ==
[[Imagem:Aldea de Cabocles a Canta-Gallo.jpg|thumb|esquerda|Pintura de [[Jean-Baptiste Debret]] do século XIX intitulada "Aldeia de caboclos em Cantagalo"]]
Os primeiros habitantes do território de Cantagalo foram os [[Povos indígenas do Brasil|índios]] [[Coroados|Coroados, Puri]] e [[Goitacases]], que desapareceram da região por volta de 1855. A colonização não indígena do local teve início em meados do século XVIII, em função da chamada "febre do ouro", que atraiu aventureiros de todos os cantos, entre eles o português Manoel Henriques, conhecido como "Mão de Luva". Ele deixou [[Minas Gerais]] acompanhado pelo seu bando em busca de vertentes dos córregos afluentes dos rios Macuco, Negro e Grande, com objetivo de conseguir riqueza fácil, através da garimpagem clandestina.
 
O bando de "Mão de Luva" localizou o lugar onde hoje se ergue a Usina Cantagalo, dando origem à formação de um núcleo que, em 1794, já possuía cerca de 200 moradias, formando uma mistura de aventureiros efetivos do local.
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A prisão dos aventureiros foi ocasionada por uma situação curiosa, que acabou por dar origem à atual denominação do município. Depois de inúmeras batidas pelo mato, já bastantes cansados e desanimados, os agentes se preparavam para voltar, quando ouviram um galo cantar. Penetrando mais fundo na mata, encontraram, dormindo à sombra de uma árvore, um dos companheiros de "Mão de Luva". Preso, mas diante da promessa de liberdade e dinheiro, ele denunciou seus companheiros, que foram capturados quase sem oferecer resistência. Manoel Henriques, o "Mão de Luva", foi enviado, em degredo, para a África.
 
Verdade ou não, foi a partir de 1786 que a localidade passou a ser denominada de "Canta-gallo", em substituição ao seu antigo nome de "Sertões de Macacu", o território compreendia desde os Vales de Guapiaçu com as divisas de Santo Antonio de Sá e Magé, em direção aos Vales do Piabanha e Rio Preto, margeando o leito meridional do Rio Paraíba do Sul até sua confluência com o Rio Pomba, seguindo suas vertentes pelos Vales do Jaguarembé até a Serra do Desengano, seguindo pela Serra do Macaé aos tempos de Brasil Império conhecida como Serra do Jorge, margeando a Serra da Boa Vista até os leitos do Rio Macacu, essa proporção de terras quantitativas correspondia a praticamente um quarto da Província do Rio de Janeiro. Possuía diversos povoados, destacando se o de Nossa Senhora da Conceição do Macacu, Nossa Senhora da Aparecida, Santa Rita, São José de Dom Marcos, São Pedro de Canta-Gallo, Nossa Senhora da Conceição da Boa Vista, Santa Maria Madalena, São Sebastião dos Montes Altos, São José da Boa Morte, São Francisco de Paula, Nossa Senhora do Vale do Paquequer, Nossa Senhora da Conceição de Nhunguaçu, Santa Ana, Guapiaçu, Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora do Carmo do Monte Alto, São José do Vale do Rio Preto, Santa Cruz de São Lourenço, São Pedro de Lumiar, Santo Antônio da Barra Alegre, São José do Ribeirão, Nossa Senhora da Tapera, Nossa Senhora da Conceição do Rio Macabu, São Sebastião do Rio Macaé, Cascata, Sagrada Família da Varginha, entre algumas outras formações de povoados inerentes ao território. .
Verdade ou não, foi a partir de 1786 que a localidade passou a ser denominada de "Cantagalo", em substituição ao seu antigo nome de "Sertões de Macacu".
[[Ficheiro:Cantagalo (RJ).tif|esquerda|miniaturadaimagem|230x230px|Cantagalo, 1971. [[Arquivo Nacional (Brasil)|Arquivo Nacional]].]]
Ainda motivados pela fama de possuir veios de ouro riquíssimos, outros aventureiros continuaram a chegar à localidade. Porém, apenas uma profunda decepção os esperava, pois constataram que os bandoleiros já haviam quase que esgotado completamente os pobres filões existentes na região.