Daniel François Malan: diferenças entre revisões
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Malan nasceu em Riebeek-West na [[Colónia do Cabo|Colônia do Cabo.]] O progenitor do nome Malan na região da África do Sul foi um refugiado [[huguenote]] francês chamado Jacques Malan da Provença (Mérindol), França, que chegou ao Cabo antes de 1689. O nome Malan é um dos vários nomes africanos de Origem francesa que manteve a grafia original.
Malan obteve um BA em Música e Ciências do Victoria College, Stellenbosch
== Carreira ==
=== Ministro da Igreja Reformada Holandesa ===
Malan voltou para a África do Sul, onde foi ordenado ministro da Igreja Reformada Holandesa e serviu por seis meses como ministro-assistente em Heidelberg, [[Transvaal]]. Ele foi um ardente lutador pela aceitação do [[Afrikaans]], que era uma língua emergente que lutava contra o holandês e o inglês, e foi membro fundador do Afrikaanse Taalen Kultuurvereniging (ATKV, 'The Afrikaans Language and Cultural Society'), que foi estabelecido em 1930. Ele esteve estacionado em Montagu de 1906 a 1912 e depois em [[Graaff-Reinet]] até 1915. Ele também empreendeu uma viagem em nome da [[Igreja Reformada Holandesa]], visitando religiosos Afrikaners que viviam no [[Congo Belga]], [[Rodésia do Norte]] e [[Rodésia do Sul]].<ref name=":0">{{Citar web |url=https://www.sahistory.org.za/people/daniel-francois-malan |titulo=Daniel Francois Malan {{!}} South African History Online |acessodata=2021-05-22 |website=www.sahistory.org.za}}</ref>
=== Carreira política ===
O envolvimento de Malan na política do Partido Nacional começou logo após a formação do NP em 1914. Naqueles anos, os partidos políticos tinham jornais afiliados que serviam como seus porta-vozes. No entanto, Afrikaners de mentalidade nacionalista no Cabo não tinham esse pensamento e, portanto, em 1915, decidiram fundar o ''De Burger'', que mais tarde ficou conhecido como ''Die Burger.'' Eles persuadiram Malan a se tornar o editor do novo jornal e ele o usou como um trampolim para sua entrada no parlamento.
Quando o Partido Nacional chegou ao poder pela primeira vez em 1924 sob o primeiro-ministro James Barry Munnik Hertzog, Malan foi nomeado Ministro do Interior, Educação e Saúde Pública, que ocupou até 1933. Em 1925, ele estava na linha de frente do uma campanha para substituir o holandês por afrikaans na constituição e fornecer à [[África do Sul]] uma nova bandeira nacional
Após a eleição de 1933, o Partido Unido foi formado a partir da fusão do Partido Nacional de Hertzog e do rival Partido Sul-africano de [[Jan Smuts]]. Malan se opôs fortemente a essa fusão e, em 1934, ele e 19 outros parlamentares desertaram para formar o Partido Nacional Purificado, que ele liderou pelos 14 anos seguintes como oposição.
Malan se opôs à participação da África do Sul na [[Segunda Guerra Mundial]]. A participação da África do Sul no conflito foi impopular entre a população Afrikaner e, em 1939, isso levou a uma divisão no governo do Partido Unido. Os desertores uniram-se ao Partido Nacional, fortalecendo dramaticamente a posição política de Malan e, consequentemente, ele derrotou Smuts e o Partido Unido nas eleições gerais de 1948
Durante o mandato de Malan como primeiro-ministro, os sul-africanos perderam o direito de recurso da Divisão de Apelação do Supremo Tribunal da África do Sul para o Comitê Judicial do Conselho Privado nos termos da Lei de Recursos do Conselho Privado de 1950.
As bases do [[apartheid]] foram firmemente estabelecidas durante os seis anos e meio de Malan como primeiro-ministro. Em 24 de fevereiro de 1953, Malan recebeu poderes ditatoriais para se opor aos movimentos anti-apartheid de [[negros]] e [[índios]].
== Morte e legado ==
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